Cavaleiro Rosacruz

Cavaleiro R+C

Quisera ter o dom de saber usar a palavra, 
esgrimindo-a como verdadeiro cavaleiro.
poder vestir-me com a armadura da virtude,
e ter como manto, a capa da coragem.

Quisera ter o dom de saber usar a palavra,
para que ela ajude a quem precisar de auxílio.
poder calar, quando a raiva passageira me atar,
e lutar, mesmo que a morte seja o meu fim.

Quisera ter o dom de saber como lutar, 
para que a morte se transforme numa vitória.
encontrando o caminho da virtude da luz e da paz,
e através de nossos mistérios, chegar à dignidade.

Quisera ter o dom de conhecer meus limites,
para poder morrer para os vícios, erros e paixões.
renascer no amor e na verdade que dignificam, 
e praticar no dia a dia as virtudes que sublimam.

Quisera ter o dom de guiar-me pela razão e pela fé.
a razão que trata do que pode ser demonstrado.
a fé que vem de dentro de nós, que rege o intangível,
e juntos indicam ao homem a sua vereda. 

Quisera ter o dom de trilhar o caminho da luz.
a cruz representando a parte material do eu.
a rosa representando a alma do homem,
e entender a R + C no seu simbolismo e alegoria.

Quisera ter o dom da prudência e da coragem,
nunca ser temerário ou subserviente, mas obediente.
poder escutar a voz da consciência e seguir a razão,
e cultuar o trabalho, para d'ele extrair a sabedoria.


 Se puder, confira a biblioteca de Quiron no botão abaixo e ajude o Blog.


A tortura do Espelho

Caros Amigos,
Reproduzo hoje um texto de André Lima , Instrutor de EFT.


O Espelho,  ver o nosso defeito no outro incomoda muito
Acho que a maioria das pessoas já ouviu dizer que, quando temos algo que não aceitamos em nós, e vemos esse defeito em outra pessoa, isso nos causa um incomodo intenso. E muitas pessoas vão externar esse incomodo atacando o outro, criticando, julgando.
Há quem fale até que tudo, absolutamente tudo, que você não gosta em outra pessoa, tudo que você critica, é exatamente um defeito que você tem. O outro é apenas um espelho seu, refletindo o que você não gosta em si mesmo.
Esse é um ponto de vista interessante. Acredito que a necessidade de criticar e julgar o outro, nem sempre é porque carregamos o mesmo defeito, mas certamente está diretamente ligada a questões de autoestima que nós temos. Já escrevi um texto que fala sobre "O que nos leva a falar mal dos outros":
 A necessidade de se elevar, de se sentir superior levando a uma irresistível vontade de falar dos defeitos alheios como se disséssemos "eu sou melhor do que fulano que tem tal defeito".  
Quero também dizer que quando eu escrevo esses textos e falo sobre esses temas, me baseio em análises que faço do meu próprio comportamento inclusive, dos meus defeitos, e não só de defeitos de clientes e outras pessoas. Algumas pessoas lêem o que eu escrevo, e as vezes tem a impressão de que tenho algo de mais elevado ou "espiritualizado" por enxergar essas coisas. Impressão equivocada... 
Mas vamos voltar a teoria do espelho. Certamente é verdade que quando vemos o nosso defeito no outro, o incômodo é grande.. Ainda mais quando esse defeito está semi consciente ou inconsciente, ou quando é algum defeito que tentamos reprimir, mas que no nosso intimo está latente. Hum... quando vemos no outro, sentimos raiva, vontade de falar mal, pensamentos de julgamento vem a tona. Algumas pessoas expressam, outras não.
Vemos uma pessoa muito julgadora, e aí falamos: fulano é muito critico, muito julgador. E o que estamos fazendo ao fazer esse comentário? Julgando e criticando, exatamente o defeito que apontamos no outro.
O que não gostamos no outro, certamente revela coisas muito importantes a nosso respeito. Sempre que estou aplicando terapia de EFT em alguém, pergunto aos clientes as pessoas que mais a incomodam. Nossa! Como surge material para trabalhar, que revela defeitos do cliente que ele não aceita, alem de varias outras questões de autoestima.
O interessante é que alguns clientes falam "mas eu não quero falar de fulano, ou tratar fulano na terapia". Sentem como se fosse uma perda de tempo. Estão pagando para "tratar" de outra pessoa. Mas o que sempre explico é que, falar do outro é falar de si mesmo. Você está na verdade, falando dos sentimentos que VOCÊ SENTE ao falar do outro. Então, estamos tratando 100% você, e não a outra pessoa.
Tive um exemplo assim recentemente. A cliente falava sempre da sogra: ela é julgadora, desdenha dos outros, acha que sabe tudo e etc.... Ela tinha resistência em falar dela durante a sessão de EFT, pois sempre dizia sentir como se perdesse tempo, que valia a pena "falar dela".
Depois de tratarmos a raiva em várias sessões, ela mesma chegou a conclusão e falou "nossa, tudo isso só eu que carrego: eu sou julgadora, eu desdenho, eu acho que sei de tudo...". Fico bem claro e consciente teve um efeito terapêutico excelente.
E como é difícil lidar com pessoas difíceis, e como é difícil lidar com a critica. Essas situações e pessoas trazem a tona nossos defeitos mais profundos. Por isso é tão importante dar atenção ao que você sente ao lidar com essas situações. Se você sentiu algo de negativo, se você se incomodou, então o problema é seu, e não do outro, (mesmo que a pessoa tenha criticado você ou tenha sido desagradável). Ai você revida, e outro se sente incomodado – também é problema dele, de autoestima, por isso que se incomodou.
Vejam este caso que ocorreu comigo recentemente. Uma pessoa leu um texto meu e eu recebi este email que dizia assim:
"André Lima - EFT Practitioner, Terapeuta Holístico, Mestre de Reiki e Engenheiro"
Meu caro André Lima
Para quê, ou melhor, por quê, o inglesismo "Practitioner" no meio de tanto portuguesismo – terapeuta, Mestre de..., engenheiro?
É MANIA MESMO DE SE METER A "BESTA" COMO SE DIZ AQUI NO CEARÁ.
HAJA COERÊNCIA NO QUE SE ESCREVE…
E O SENHOR NÃO DEMONSTRA QUALQUER COERÊNCIA…
HAJA TAMBÉM PACIÊNCIA PARA TANTA PETULÂNCIA…
 
Um leitor atento
(nome suprimido)
PS. – minha mulher está aqui a segredar-me que isso é "coisa de gentinha"…E é…e é…"
Pois bem, o que leva alguém a criticar outra pessoa assim? Dificil ter certeza. Mas respondi:
"Olá,
 
 Certamente, algumas pessoas devem me julgar por vários motivos: minha gramática e ortografia é imperfeita, meu jeito de escrever não agrada a 100%, e outras coisas mais...
O mais importante, no meu ponto de vista, é o trabalho que eu faço, e que a maioria das pessoas sentem-se satisfeitas, dão um retorno positivo dos textos, e do trabalho terapêutico que faço. E é isso que me move cada vez mais. Julgamentos e criticas, sempre vão existir. E quanto mais o meu trabalho cresce, maior a chance de receber um email como esse seu. Mas isso faz parte.
 Me pego muitas vezes julgando outras pessoas, e quando percebo, em parte são meus defeitos que estou projetando no outro e por isso que me incomodo.
 Talvez, tudo que vc esteja dizendo e vendo a meu respeito (sem me conhecer nem um pouco), sejam defeitos que vc tem e não gosta em vc – petulância, metido a besta, julgador (quando fala de forma tão pejorativa "coisa de gentinha") e etc... ou talvez não... Vou aproveitar e escrever um texto sobre esse tema.
  
Obrigado por compartilhar sua opinião.
 Abraços,
 André"
 
Bem, o que acontece é o seguinte. O leitor, por questões próprias de autoestima, ou sei por lá quais motivos que não me cabe julgar, tem a necessidade de mandar um email desagradável. Eu leio o email, e como também tenho minhas questões de autoestima, me sinto incomodado, com raiva e com vontade de dar uma resposta (uma lição).
Mas por que isso? Se eu estiver 100% seguro de mim mesmo, não deveria sentir nada. Iria apenas observar, ler, e aceitar o que foi dito sem que isso me incomodasse. E se fosse assim, talvez eu nem respondesse nada, ou quem sabe (como costumo responder a todos os emails, sejam críticos ou não), eu poderia concordar em parte com ele sobre a uso de estrangeirismos titulos e nomes, que talvez aquilo denotasse uma insegurança minha. Ponto final.
Depois desse email ele me respondeu, mais suave, reconhecendo algo, mais ainda também com certas criticas... Enfim resolvi então escrever apenas me desculpando pela forma como respondi a primeira vez,   que também certamente foi julgadora (apesar de ter sido uma resposta suave) e no intimo tinha uma intenção de provar algo, dar uma lição, fazer o outro ficar com raiva também.
Bem, e o que tudo isso ensina? Quando não gostamos de alguém, quando falamos mal de alguém, o quando nos sentimos incomodados com o jeito de ser, escrever, olhar, ou com comentários e criticas, isso significa, 100% das vezes, que o problema está em nós mesmos, na nossa autoestima. Talvez sejam defeitos que a gente tenha, talvez estejamos inseguros do que somos, talvez estejamos com inveja, ciúmes, etc... Ou seja, se você se incomodou, quem precisa se trabalhar, é você! Pra tudo isso, tem EFT pra ajudar.

Os Simbolos


Símbolos são metáforas. 
Subentendem um conteúdo que não pode ser assimilado pela razão.A linguagem simbólica assemelha-se à poesia e presta-se muitas vezes a funcionar como substitutivo do real, se é que se

pode opor o real ao imaginário.
Em vez de opostos, prefiro pensá-los complementares. 
Trabalhar com símbolos é infinitamente mais rico que trabalhar com idéias e sistemas. 
Não há razão que não deva a um símbolo seu poder de persuasão. 
Não há processo que não possa ser reduzido a uma alegoria, e me pergunto que escritor poderia dizer mais em palavras do que disse Bosch em seus quadros ou mesmo Botticelli nos seus. 
E ainda mais impressionante que ler os símbolos, cujas chaves todos possuímos, é encontrar-lhes o avesso e fazer a leitura da própria linguagem. Esta seria, não a arte simplesmente, mas a arte de criar outras artes. 
A Arte Real.


Vossos Filhos


"Vossos filhos não são vossos filhos,

são os filhos e as filhas da ânsia da vida por si mesma.

Vêm através de vós, mas não de vós.

E embora vivam convosco, não vos pertencem.

Podeis outorgar-lhes vosso amor,

mas não vossos pensamentos.

Porque eles têm seus próprios pensamentos.

Podeis abrigar seus corpos, mas não suas almas;

Pois suas almas moram na mansão do amanhã,

que vós não podeis visitar nem mesmo em sonho.

Podeis esforçar-vos por ser como eles,

mas não podem fazê-los como vós,

Porque a vida não anda para trás

e não se demora com os dias passados.

Vós sois os arcos dos quais vossos filhos

são arremessados como flechas vivas.

O Arqueiro mira o alvo na senda do infinito

e vos estica com toda a sua força

para que suas flechas se projetem rápido e para longe.

Que vosso encurvamento na mão do Arqueiro seja vossa alegria;

Pois assim como Ele ama a flecha que voa,

ama também o arco que permanece estável."


Gibran Kahlil Gibran

Manual de subir montanhas

Hoje transcrevo na íntegra um Post do Paulo Coelho no seu Blog.
Em geral ponho links para o Blog dele mas este texto achei tão bom que quero poder guarda-lo comigo;
Mas que fique clara a autoria!


A] Escolha a montanha que deseja subir: não se deixe levar pelos comentários de outros, dizendo "aquela é mais bonita", ou "esta é mais fácil". Você irá gastar muita energia e muito entusiasmo para atingir seu objetivo, portanto é o único responsável, e deve ter certeza do que está fazendo.

B] Saiba como chegar diante dela: muitas vezes, a montanha é vista de longe – bela, interessante, cheia de desafios. Mas quando tentamos nos aproximar, o que acontece? As estradas a circundam, existem florestas entre você e e seu objetivo, o que aparece claro no mapa é difícil na vida real. Portanto, tente todas os caminhos, as trilhas, até que um dia você está em frente ao topo que pretende atingir.

C] Aprenda com quem já caminhou por ali: por mais que você se julgue único, sempre alguém teve o mesmo sonho antes, e terminou deixando marcas que podem facilitar a caminhada; lugares onde colocar a corda, picadas, galhos quebrados para facilitar a marcha. A caminhada é sua, a responsabilidade também, mas não se esqueça que a experiência alheia ajuda muito.

D] Os perigos, visto de perto, são controláveis: quando você começa a subir a montanha dos seus sonhos, preste atenção ao redor. Há despenhadeiros, claro. Há fendas quase imperceptíveis. Há pedras tão polidas pelas tempestades, que se tornam escorregadias como gelo. Mas se você souber onde está colocando cada pé, irá notar as armadilhas, e saberá contorna-las.

E] A paisagem muda, portanto aproveite: claro que é preciso ter um objetivo em mente – chegar ao alto. Mas à medida que se vai subindo, mais coisas podem ser vistas, e não custa nada parar de vez em quanto e desfrutar um pouco o panorama ao redor. A cada metro conquistado, você pode ver um pouco mais longe, e aproveite isso para descobrir coisas que ainda não tinha percebido.

F] Respeite seu corpo: só consegue subir uma montanha quem dá ao corpo a atenção que merece. Você tem todo o tempo que a vida lhe dá, portanto caminhe sem exigir o que não pode ser dado. Se andar depressa demais, irá ficar cansado e desistir no meio. Se andar muito devagar, a noite pode descer e você estará perdido. Aproveite a paisagem, desfrute a água fresca dos mananciais e das frutas que a natureza generosamente lhe dá, mas continue andando.

G] Respeite sua alma: não fique repetindo o tempo todo "eu vou conseguir". Sua alma já sabe isso, o que ela precisa é usar a longa caminhada para poder crescer, estender-se pelo horizonte, atingir o céu. Uma obsessão não ajuda em nada a busca do seu objetivo, e termina por tirar o prazer da escalada. Mas atenção: tampouco fique repetindo "é mais difícil do que eu pensava", porque isso o fará perder a força interior.

H] Prepare-se para caminhar um quilômetro a mais: o percurso até o topo da montanha é sempre maior do que o que você está pensando. Não se engane, há de chegar o momento em que o que parecia perto ainda está muito longe. Mas como você se dispôs a ir além, isso não chega a ser um problema.

I] Alegre-se quando chegar ao cume: chore, bata palmas, grite aos quatro cantos que conseguiu, deixe que o vento lá em cima (porque lá em cima está sempre ventando) purifique sua mente, refresque seus pés suados e cansados, abra seus olhos, limpe a poeira do seu coração. Que bom, o que antes era apenas um sonho, uma visão distante, agora é parte da sua vida, você conseguiu.

J] Faça uma promessa: aproveite que você descobriu uma força que nem sequer conhecia, e diga para si mesmo que a partir de agora irá usa-la pelo resto de seus dias. De preferência, prometa também descobrir outra montanha, e partir para uma nova aventura.

L] Conte sua história: sim, conte sua história. Dê seu exemplo. Diga a todos que é possível, e outras pessoas então sentirão coragem para enfrentar suas próprias montanhas.


Boa Meditação
Quiron - FRC

Oração Anti-rabugise

Oração para não ficar rabugento(a)

 


Ó Senhor, tu sabes melhor do que eu que estou envelhecendo a cada dia. Sendo assim,


Senhor, livra-me da tolice de achar que devo dizer algo, em toda e qualquer ocasião.
 
Livra-me, também, Senhor, deste desejo enorme que tenho de querer pôr em ordem a vida dos outros.

Ensina-me a pensar nos outros e a ajudá-los, sem jamais me impor sobre eles, mesmo considerando com modéstia a sabedoria que acumulei e que penso  ser uma lástima não passar adiante.

 Tu sabes, Senhor, que desejo preservar alguns amigos e uma boa relação com os filhos e que só se preserva os amigos e os filhos quando não há intromissão na vida deles.

Livra-me, também, Senhor, da tolice de querer contar tudo com detalhes e minúcias e dar asas à minha imaginação - para voar diretamente ao ponto que interessa.

Não me permita falar mal de alguém. Ensina-me a fazer silêncio sobre minhas dores e doenças. Elas estão aumentando e, com isso, a vontade de descrevê-las vai crescendo a cada ano que passa.

Não ouso pedir o dom de ouvir com alegria a descrição das doenças alheias; seria pedir muito. Mas, ensina-me, Senhor, a suportar ouvi-las com paciência.
Ensina-me a maravilhosa sabedoria de saber que posso estar errado em algumas ocasiões. Já descobri que pessoas que acertam sempre são maçantes e desagradáveis.

Mas, sobretudo, Senhor, nesta prece de envelhecimento, peço: Mantenha-me o mais amável possível.
Livrai-me de ser santo.  É difícil conviver com santos!

Mas um velho(a) rabugento (a), Senhor, é obra prima do diabo! Poupe-me, por misericórdia.
E proteja-me contra os mal intencionados....

Assim seja! Amém !!!

 

Outra reflexão do Pai Nosso



Não posso rezar o PAI NOSSO



Se em minha vida não ajo como filho de Deus, fechando meu coração ao amor.

Será inútil dizer: PAI NOSSO.


Se os meus valores são representados pelos bens da terra.

Será inútil dizer: QUE ESTAIS NO CÉU.


Se penso apenas em ser cristãos por medo, superstição e comodismo.

Será inútil dizer: SANTIFICADO SEJA O VOSSO NOME.


Se acho tão sedutora a vida aqui, cheia de supérfluos e futilidades.

Será inútil dizer: VENHA A NÓS O VOSSO REINO.


Se no fundo o que eu quero mesmo é que todos os meus desejos se realizem.

Será inútil dizer: SEJA FEITA A VIDA VONTADE.


Se preferir acumular riquezas, desprezando meus irmãos que passam fome.

Será inútil dizer: O PÃO NOSSO DE CADA DIA NOS HOJE.


Se não importo em ferir, injustiçar, oprimir e magoar aos que atravessam o meu caminho.

Será inútil dizer: PERDOAI AS NOSSAS OFENSAS, ASSIM COMO NÓS PERDOAMOS A QUEM NOS TEM OFENDIDO.


Se escolho sempre o caminho mais fácil, que nem sempre é o caminho do Cristo.

Será inútil dizer: E NÃO DEIXEIS CAIR EM TENTAÇÃO.


Se por minha vontade procuro os prazeres materiais e tudo o que é proibido me seduz.

Será inútil dizer: LIVRAI-NOS DO MAL.


Se sabendo que sou assim, continuo me omitindo e nada faço para me modificar.

Será inútil dizer: AMÉM


Que Deus abençoe a todos nós...



Boa Meditação
Quiron - FRC

A nova reforma Protestante

Inspirado no cristianismo primitivo e conectado à internet, um grupo crescente de religiosos critica a corrupção neopentecostal e tenta recriar o protestantismo à brasileira
Ricardo Alexandre

Rani Rosique não é apóstolo, bispo, presbítero nem pastor. É apenas um cirurgião geral de 49 anos em Ariquemes, cidade de 80 mil habitantes do interior de Rondônia. No alpendre da casa de uma amiga professora, ele se prepara para falar. Cercado por conhecidos, vizinhos e parentes da anfitriã, por 15 minutos Rosique conversa sobre o salmo primeiro ("Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios"). Depois, o grupo de umas 15 pessoas ora pela última vez – como já havia orado e cantado por cerca de meia hora antes – e então parte para o tradicional chá com bolachas, regado a conversa animada e íntima.
Desde que se converteu ao cristianismo evangélico, durante uma aula de inglês em Goiânia em 1969, Rosique pratica sua fé assim, em pequenos grupos de oração, comunhão e estudo da Bíblia. Com o passar do tempo, esses grupos cresceram e se multiplicaram. Hoje, são 262 espalhados por Ariquemes, reunindo cerca de 2.500 pessoas, organizadas por 11 "supervisores", Rosique entre eles. São professores, médicos, enfermeiros, pecuaristas, nutricionistas, com uma única característica comum: são crentes mais experientes.
Apesar de jamais ter participado de uma igreja nos moldes tradicionais, Rosique é hoje uma referência entre líderes religiosos de todo o Brasil, mesmo os mais tradicionais. Recebe convites para falar sobre sua visão descomplicada de comunidade cristã, vindos de igrejas que há 20 anos não lhe responderiam um telefonema. Ele pode ser visto como um "símbolo" do período de transição que a igreja evangélica brasileira atravessa. Um tempo em que ritos, doutrinas, tradições, dogmas, jargões e hierarquias estão sob profundo processo de revisão, apontando para uma relação com o Divino muito diferente daquela divulgada nos horários pagos da TV.
Estima-se que haja cerca de 46 milhões de evangélicos no Brasil. Seu crescimento foi seis vezes maior do que a população total desde 1960, quando havia menos de 3 milhões de fiéis espalhados principalmente entre as igrejas conhecidas como históricas (batistas, luteranos, presbiterianos e metodistas). Na década de 1960, a hegemonia passou para as mãos dos pentecostais, que davam ênfase em curas e milagres nos cultos de igrejas como Assembleia de Deus, Congregação Cristã no Brasil e O Brasil Para Cristo. A grande explosão numérica evangélica deu-se na década de 1980, com o surgimento das denominações neopentecostais, como a Igreja Universal do Reino de Deus e a Renascer. Elas tiraram do pentecostalismo a rigidez de costumes e a ele adicionaram a "teologia da prosperidade" (leia o quadro na última pág.). Há quem aposte que até 2020 metade dos brasileiros professará à fé evangélica.
Dentro do próprio meio, levantam-se vozes críticas a esse crescimento. Segundo elas, esse modelo de igreja, que prospera em meio a acusações de evasão de divisas, tráfico de armas e formação de quadrilha, tem sido mais influenciado pela sociedade de consumo que pelos ensinamentos da Bíblia. "O movimento evangélico está visceralmente em colapso", afirma o pastor Ricardo Gondim, da igreja Betesda, autor de livros como Eu creio, mas tenho dúvidas: a graça de Deus e nossas frágeis certezas (Editora Ultimato). "Estamos vivendo um momento de mudança de paradigmas. Ainda não temos as respostas, mas as inquietações estão postas, talvez para ser respondidas somente no futuro."
Nos Estados Unidos, a reinvenção da igreja evangélica está em curso há tempos. A igreja Willow Creek de Chicago trabalhava sob o mote de ser "uma igreja para quem não gosta de igreja" desde o início dos anos 1970. Em São Paulo, 20 anos depois, o pastor Ed René Kivitz adotou o lema para sua Igreja Batista, no bairro da Água Branca – e a ele adicionou o complemento "e uma igreja para pessoas de quem a igreja não costuma gostar". Kivitz é atualmente um dos mais discutidos pensadores do movimento protestante no Brasil e um dos principais críticos da"religiosidade institucionalizada". Durante seu pronunciamento num evento para líderes religiosos no final de 2009, Kivitz afirmou: "Esta igreja que está na mídia está morrendo pela boca, então que morra. Meu compromisso é com a multidão agonizante, e não com esta igreja evangélica brasileira."
Essa espécie de "nova reforma protestante" não é um movimento coordenado ou orquestrado por alguma liderança central. Ela é resultado de manifestações espontâneas, que mantêm a diversidade entre as várias diferenças teológicas, culturais e denominacionais de seus ideólogos. Mas alguns pontos são comuns. O maior deles é a busca pelo papel reservado à religião cristã no mundo atual. Um desafio não muito diferente do que se impõe a bancos, escolas, sistemas políticos e todas as instituições que vieram da modernidade com a credibilidade arranhada. "As instituições estão todas sub judice", diz o teólogo Ricardo Quadros Gouveia, professor da Universidade Mackenzie de São Paulo e pastor da Igreja Presbiteriana do Bairro do Limão. "Ninguém tem dúvida de que espiritualidade é uma coisa boa ou que educação é uma coisa boa, mas as instituições que as representam estão sob suspeita."
Uma das saídas propostas por esses pensadores é despir tanto quanto possível os ensinamentos cristãos de todo aparato institucional. Segundo eles, a igreja protestante (ao menos sua face mais espalhafatosa e conhecida) chegou ao novo milênio tão encharcada de dogmas, tradicionalismos, corrupção e misticismo quanto a Igreja Católica que Martinho Lutero tentou reformar no século XVI. "Acabamos nos perdendo no linguajar 'evangeliquês', no moralismo, no formalismo, e deixamos de oferecer respostas para nossa sociedade", afirma o pastor Miguel Uchôa, da Paróquia Anglicana Espírito Santo, em Jaboatão dos Guararapes, Grande Recife. "É difícil para qualquer pessoa esclarecida conviver com tanto formalismo e tão pouco conteúdo."
Uchôa lidera a maior comunidade anglicana da América Latina. Seu trabalho é reconhecido por toda a cúpula da denominação como um dos mais dinâmicos do país. Ele é um dos grandes entusiastas do movimento inglês Fresh Expressions, cujo mote é "uma igreja mutante para um mundo mutante". Seu trabalho é orientar grupos cristãos que se reúnem em cafés, museus, praias ou pistas de skate. De maneira genérica, esses grupos são chamados de "igreja emergente" desde o final da década de 1990. "O importante não é a forma", afirma Uchôa. "É buscar a essência da espiritualidade cristã, que acabou diluída ao longo dos anos, porque as formas e hierarquias passaram a ser usadas para manipular pessoas. É contra isso que estamos nos levantando."
No meio dessa busca pela essência da fé cristã, muitas das práticas e discursos que eram característica dos evangélicos começaram a ser considerados dispensáveis. Às vezes, até condenáveis (leia o quadro na última pág.). Em Campinas, no interior de São Paulo, ocorre uma das experiências mais interessantes de recriação de estruturas entre as denominações históricas. A Comunidade Presbiteriana Chácara Primavera não tem um templo. Seus frequentadores se reúnem em dois salões anexos a grandes condomínios da cidade e em casas ao longo da semana. Aboliram a entrega de dízimos e as ofertas da liturgia. Os interessados em contribuir devem procurar a secretaria e fazê-lo por depósito bancário – e esperar em casa um relatório de gastos. Os sermões são chamados, apropriadamente, de "palestras" e são ministrados com recursos multimídias por um palestrante sentado em um banquinho atrás de um MacBook. A meditação bíblica dominical é comumente ilustrada por uma crônica de Luis Fernando Verissimo ou uma música de Chico Buarque de Hollanda.

As 4 Leis da Espiritualidade

As  4  Leis  da  Espiritualidade

Ensinadas  na  Índia

1 "A pessoa  que  vem  é  a  pessoa  certa".
Significa que ninguém está em nossa vida por acaso.
Todas as pessoas ao nosso redor estão interagindo conosco. 


Há sempre algo que nos faz aprender  e avançar em cada situação.

2 "Aconteceu  a  única  coisa  que  poderia  ter  acontecido".
Nada, nada, absolutamente nada do que acontece em nossas vidas
poderia ter sido de outra forma. Mesmo o menor detalhe.
 Não há nenhum "se eu tivesse feito tal coisa...,
aconteceu que um outro...". 
O que aconteceu foi tudo o que poderia ter acontecido,
e foi para aprendermos alguma lição e seguirmos em frente. 
Todas e cada uma das situações que acontecem em nossas vidas são perfeitas.

3 "Toda vez que você iniciar é o momento certo".
Tudo começa na hora certa: nem antes, nem depois.
 Quando estamos prontos para iniciar algo novo em nossas vidas,
é o momento em que as coisas acontecem.

4  "Quando algo termina, acaba realmente".
Simplesmente assim. 
Se algo acabou em nossas vidas foi para a nossa evolução,
 por isso, é melhor seguirmos em frente
 e nos enriquecermos com cada experiência.

 "Se um dia você tiver que escolher entre o mundo e o amor, lembre-se:
  Se escolher o mundo ficará sem amor,
mas se você escolher o amor, com ele conquistará o mundo".
ALBERT  EINSTEIN

E Eu acrescento... o óbvio é o mais difícil de aprender e fazer!

Boa Meditação
Quiron - FRC

Os templários não rezam o Pai Nosso

"Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão", assim denominaram-se originalmente os Templários, Ordem Militar fundada no ano de 1119, em Jerusalém, para proteger os peregrinos e os lugares sagrados da Terra Santa.
Lendo este texto concluí que como eles não posso rezar o Pai Nosso. E você ??

Senhor
perdoa-me se não rezo a oração que teu filho nos ensinou,
pois julgo-me indigno de tão bela mensagem.
Refleti sobre esta oração
e cheguei às seguintes conclusões:

Para dizer o
Pai  Nosso
antes devo considerar todos os homens,
independentemente de sua cor, raça, religião,
posição social ou política, como meus irmãos,
pois eles também são teus filhos;
devo amar e proteger a natureza e os animais,
pois se tu és meu pai, também És Meu Criador,
e quem criou a mim, também criou a natureza.

Para dizer
Que estais no ceu
devo antes fazer
uma profunda análise em minha consciência,
procurando lembrar-me de quantas vezes te julguei
Celestial Pai
pois, na realidade,
sempre vivi me preocupando com coisas materiais

Para dizer
Santificado seja o Vosso Nome
devo antes verificar
se não cometi sacrilégios ao adorar outros deuses
até acima de Ti.

Para dizer
Venha a nós o Vosso Reino
devo antes examinar minha consciência
procurar saber se não digo isto apenas por egoísmo,
querendo de Ti tudo, sem nada dar em troca.

Para dizer
Seja feita a Vossa Vontade
devo antes buscar meu verdadeiro Ser
e deixar de ser um falso Cristão,
pois a tua vontade é a união fraternal
de todos os seres que criastes.

Para dizer
Assim na Terra como no Céu
devo antes deixar de ser mundano
e me livrar dos desenfreados prazeres,
das orgias, do orgulho e do egoísmo.

Para dizer
O pão nosso de cada dia nos dai hoje
devo antes repartir o pão
que me destes
com os meus irmãos mais carentes e necessitados,
pois é dando que se recebe;é amando que se é amado.

Para dizer
Perdoai as nossas ofensas
Assim como nós temos perdoado
A quem nos tem ofendido

devo antes verificar
se alguma vez tornei a estender minha mão
àquele que me traiu;

Para dizer
E não nos deixei cair em tentação
Mas nos livrai de todo o mal

devo antes deixar limpo o foco de meus pensamentos;
amparar a mão estendida; socorrer o pedido de aflição;
alimentar a boca faminta;
iluminar os cegos e amparar os aleijados,
ajudando a construção de um mundo melhor.

E finalmente, para dizer
Amém
deverei fazer tudo isso agradecendo ao Meu Criador,


Boa Meditação
Quiron - FRC

Porque Jesus Dobrou o lenço????

Porque Jesus Dobrou o lenço????


 

João 20:7 nos conta que aquele lenço que foi colocado sobre a face de Jesus não foi deixado de lado como os lençóis do túmulo. A Bíblia reserva um versículo inteiro para nos contar que o lenço fora dobrado cuidadosamente e colocado na cabeceira do túmulo de pedra.


Bem - cedo pela manhã de domingo, Maria Madalena veio à tumba e descobriu que a pedra havia sido removida da entrada. Ela correu e encontrou Simão Pedro e outro discípulo, aquele que Jesus tanto amara, disse ela, ´´Eles tiraram o corpo do Senhor e eu não sei para onde eles o levaram. ´´
Pedro e o outro discípulo correram ao túmulo para ver. O outro discípulo passou a frente de Pedro e lá primeiro chegou. Ele parou e observou os lençóis lá, mas ele não entrou. Então Simão Pedro chegou e entrou. Ele também notou os lençóis deixados lá, enquanto o lenço que cobrira a face de Jesus estava dobrado e colocado em um lado.
Isto é importante? Definitivamente.
Isto é significante? Sim.
Para poder entender a significância do lenço dobrado, você tem que entender um pouco a respeito da tradição Hebraica daquela época. O lenço dobrado tem a ver com a relação entre o Amo e o Servo, e todo menino Judeu conhecia a tradição.
Quando o Servo colocava a mesa de jantar para o seu Amo ele buscava ter certeza em fazê-lo exatamente da maneira que seu Amo queria. A mesa era colocada perfeitamente e o Servo esperaria fora da visão do Amo até que o mesmo terminasse a refeição. O Servo não se atreveria nunca tocar a mesa antes que o Amo tivesse terminado a refeição.
Se o Amo tivesse terminado a refeição, ele se levantaria, limparia seus dedos, sua boca e limparia sua barba e embolaria seu lenço e o jogaria sobre a mesa. Naquele tempo o lenço embolado queria dizer: ´´Eu terminei.
``Eu não sabia a respeito....
Se o Amo se levantasse, e deixasse o lenço dobrado ao lado do prato, o Servo não ousaria em tocar a mesa porque ... o lenço dobrado queria dizer:"Eu voltarei!"

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