SUFISMO

SUFISMO
 

 
O Sufis são um caminho espiritual cujas origens nunca foram traçadas nem datadas; nem

eles mesmos se interessam muito por esse tipo de pesquisa, contentando-se em mostrar a ocorrência da sua maneira de pensar em diferentes regiões e períodos. Erroneamente tomados por uma seita muçulmana, os sufis sentem-se à vontade em todas as religiões.

Se chamam ao islamismo a "casca" do sufismo, é porque o sufismo, para eles, constitui o ensino secreto dentro de todas as religiões. "Aquele que ouve a voz do povo sufista e não diz aamin (amém) é lembrado na presença de Deus como um dos insensatos".

Tampouco são os sufis uma seita, visto que não acatam nenhum dogma religioso, por mais insignificante que seja, nem se utilizam de nenhum local regular de culto.

Não têm nenhuma cidade sagrada, nenhuma organização monástica, nenhum instrumento religioso. Não gostam sequer que lhes atribuam alguma designação genérica que possa constrangê-los à conformidade doutrinária. "Sufi" não passa de um apelido, como "quacre", que eles aceitam com bom humor.

Referem-se a si mesmos como "nós amigos" ou "gente como nós", e reconhecem-se uns aos outros por certos talentos, hábitos ou qualidades de pensamento naturais. As escolas sufistas reuniram-se, com efeito, à volta de professores particulares, mas não há graduação, e elas existem apenas para a conveniência dos que trabalham com a intenção de aprimorar os estudos pela estreita associação com outros sufis.

A assinatura sufista característica encontra-se numa literatura amplamente dispersa desde, pelo menos, o segundo milênio antes de Cristo, e se bem o impacto óbvio dos sufis sobre a civilização tenha ocorrido entre o oitavo e o décimo oitavo séculos, eles continuam ativos como sempre.

O que os torna um objeto tão difícil de discussão é que o seu reconhecimento mútuo não pode ser explicado em termos morais ou psicológicos comuns, quem quer que o compreenda é um sufi.

Posto que se possa aguçar a percepção dessa qualidade secreta ou desse instinto pelo íntimo contato com sufis experientes, não existem graus hierárquicos entre eles, mas apenas o reconhecimento geral, tácito, da maior ou menor capacidade de um colega.

O sufismo adquiriu um sabor oriental por ter sido por tanto tempo protegido pelo islamismo, mas o sufi natural pode ser tão comum no Ocidente como no Oriente, e apresentar-se vestido de general, camponês, comerciante, advogado, mestre-escola, dona-de-casa, ou qualquer outra coisa.

"Estar no mundo mas não ser dele", livre da ambição, da cobiça, do orgulho intelectual, da cega obediência ao costume ou do respeitoso temor às pessoas de posição mais elevada, tal é o ideal do sufi.

Oferecem ao devoto um "jardim secreto" para o cultivo da sua compreensão, mas nunca exigem dele que se torne monge, monja ou eremita, como acontece com os místicos mais convencionais; e mais tarde, afirmam-se iluminados pela experiência real, "quem prova, sabe", e não pela discussão filosófica.

Diz de si mesmo, Ibn El-Arabi:

"Sigo a religião do Amor.Ora, às vezes, me chamam Pastor de gazelas [divina sabedoria]. Ora monge cristão, Ora sábio persa. Minha amada são três, Três, e no entanto, apenas uma; Muitas coisas, que parecem três, Não são mais do que uma. Não lhe dêem nome algum, Como se tentassem limitar alguém. A cuja vistaToda limitação se confunde"

Os poetas foram os principais divulgadores do pensamento sufista, ganharam a mesma reverência concedida aos ollamhs, ou poetas maiores, da primitiva Irlanda medieval, e usavam uma linguagem secreta semelhante, metafórica, constituída de criptogramas verbais. Escreve Nizami, o sufi persa: "Sob a linguagem do poeta jaz a chave do tesouro".

Essa linguagem era ao mesmo tempo uma proteção contra a vulgarização ou a institucionalização de um hábito de pensar apropriado apenas aos que o compreendiam, e contra acusações de heresia ou desobediência civil.


Ibn El-Arabi, chamado às barras de um tribunal islâmico de inquisição em Alepo, para defender-se da acusação de não-conformismo, alegou que os seus poemas eram metafóricos, e sua mensagem básica consistia no aprimoramento do homem através do amor a Deus.

Talvez seja mais importante o fato de que toda a arte e a arquitetura islâmicas mais nobres são sufistas, e que a cura, sobretudo dos distúrbios psicossomáticos, é diariamente praticada pelos sufis hoje em dia como um dever natural de amor, conquanto só o façam depois de haverem estudado, pelo menos, doze anos.

Os ollamhs, também curadores, estudavam doze anos em suas escolas das florestas. O médico sufista não pode aceitar nenhum pagamento mais valioso do que um punhado de cevada, nem impor sua própria vontade ao paciente, como faz a maioria dos modernos; mas, tendo-o submetido a uma hipnose profunda, ele o induz a diagnosticar o próprio mal e prescrever o tratamento. Em seguida, recomenda o que se há de fazer para impedir uma recorrência dos sintomas, visto que o pedido de cura há de provir diretamente do paciente e não da família nem dos que lhe querem bem.

Depois de conquistadas pelos sarracenos, a partir do século VIII d.C, a Espanha e a Sicília tornaram-se centros de civilização muçulmana renomados pela austeridade religiosa. Os letrados do norte, que acudiram a eles com a intenção de comprar obras árabes a fim de traduzi-las para o latim, não se interessavam, contudo, pela doutrina islâmica ortodoxa, mas apenas pela literatura sufista e por tratados científicos ocasionais.

A origem dos cantos dos trovadores, a palavra não se relaciona com trobar, (encontrar), mas representa a raiz árabe TRB, que significa "tocador de alaúde", é agora autorizadamente considerada sarracena. Apesar disso, o professor Guillaume assinala em "O legado do Islã" que a poesia, os romances, a música e a dança, todos especialidades sufistas, não eram mais bem recebidas pelas autoridades ortodoxas do Islã do que pelos bispos cristãos. Árabes, na verdade, embora fossem um veículo não só da religião muçulmana mas também do pensamento sufista, permaneceram independentes de ambos.

Em 1229 a ilha de Maiorca foi capturada pelo rei Jaime de Aragão aos sarracenos, que a haviam dominado por cinco séculos. Depois disso, ele escolheu por emblema um morcego, que ainda encima as armas de Palma. A tradição local de que representa "vigilância" não me pareceu uma explicação suficiente, porque o morcego, no uso cristão, é uma criatura aziaga, associada à bruxaria. Lembrei-me, porém, de que Jaime I tomou Palma de assalto com a ajuda dos Templários e de dois ou três nobres mouros dissidentes, que viviam alhures na ilha; de que os Templários haviam educado Jaime em le bon saber, ou sabedoria; e de que, durante as Cruzadas, os Templários foram acusados de colaboração com os sufis sarracenos. Ocorreu-me, portanto, que "morcego" poderia ter outro significado em árabe, e ser um lembrete para os aliados mouros locais de Jaime, presumivelmente sufis, de que o rei lhes estudara as doutrinas.

Idries Shah Sayed, respondeu:

"A palavra árabe que designa o morcego é KHuFFaasH, proveniente da raiz KH-F-SH. Uma segunda acepção dessa raiz é derrubar, arruinar, calcar aos pés, provavelmente porque os morcegos freqüentam prédios em ruínas. O emblema de Jaime, desse modo, era um simples rébus que o proclamava "o Conquistador", pois ele, na Espanha, era conhecido como "El rey Jaime, Rei Conquistador".

Mas essa não é a história toda. Na literatura sufista, sobretudo na poesia de amor de Ibn El-Arabi, de Múrcia, disseminada por toda a Espanha, "ruína" significa a mente arruinada pelo pensamento impenitente, que aguarda reedificação.

O outro único significado dessa raiz é "olhos fracos, que só enxergam à noite". Isso pode significar muito mais do que ser cego como um morcego.

Os sufis referem-se aos impenitentes dizendo-os cegos à verdadeira realidade; mas também a si mesmos dizendo-se cegos às coisas importantes para os impenitentes. Como o morcego, o sufi está cego para as "coisas do dia", a luta familiar pela vida, que o homem comum considera importantíssima, e vela enquanto os outros dormem. Em outras palavras, ele mantém desperta a atenção espiritual, adormecida em outros.

Que "a humanidade dorme num pesadelo de não-realização" é um lugar-comum da literatura sufista. Por conseguinte, a sua tradição de vigilância, corrente em Palma, como significado de morcego, não deve ser desprezada."

A absorção no tema do amor conduz ao êxtase, sabem-no todos os sufis. Mas enquanto os místicos cristãos consideram o êxtase como a união com Deus e, portanto, o ponto culminante da consecução religiosa, os sufis, só lhe admitem o valor se ao devoto for facultado, depois do êxtase, voltar ao mundo e viver de forma que se harmonize com sua experiência.

Os sufis insistiram sempre na praticabilidade do seu ponto de vista. A metafísica, para eles, é inútil sem as ilustrações práticas do comportamento humano prudente, fornecidas pelas lendas e fábulas populares.

Idries Shah Sayed mostra-nos agora que foi uma metáfora para a "reedificação", ou reconstrução, do homem espiritual a partir do seu estado de decadência.

De acordo com o princípio acadêmico inglês, o peixe não é o melhor professor de ictiologia, nem o anjo o melhor professor de angelologia. Daí que a maioria dos livros modernos e artigos mais apreciados a respeito do sufismo sejam escritos por professores de universidades européias e americanas com pendores para a história, que nunca mergulharam nas profundezas sufistas, nunca se entregaram às extáticas alturas sufistas e nem sequer compreendem o jogo poético de palavras pérseo-arábicas.

Idries Shah Sayed remedia a falta de informações públicas exatas, ainda que fosse apenas para tranqüilizar os sufis naturais do Ocidente, mostrando-lhes que não estão sós em seus hábitos peculiares de pensamento, e que as suas intuições podem ser depuradas pela experiência alheia.

É, de fato, um Grande Xeque da Tariqa (regra) sufista, mas como todos os sufis são iguais, por definição, e somente responsáveis perante si mesmos por suas consecuções espirituais, o título de "xeque" é enganoso.

Os mestres sufistas fazem o que podem para desencorajar os discípulos e não aceitam nenhum que chegue "de mãos vazias", isto é, que careça do senso inato do mistério central. O discípulo aprende menos com o professor seguindo a tradição literária ou terapêutica do que vendo-o lidar com os problemas da vida cotidiana, e não deve aborrecê-lo com perguntas, mas aceitar, confiante, muita falta de lógica e muitos disparates aparentes que, no fim, acabarão por ter sentido. Boa parte dos principais paradoxos sufistas está em curso em forma de histórias cômicas, especialmente as que têm por objeto o Kboja Nasrudin, e ocorrem também nas fábulas de Esopo, que os sufis aceitam como um dos seus antepassados.

O bobo da corte dos reis espanhóis, com sua bengala de bexiga, suas roupas multicoloridas, sua crista de galo, seus guizos tilintantes, sua sabedoria singela e seu desrespeito total pela autoridade, é uma figura sufista. Seus gracejos eram aceitos pelos soberanos como se encerrassem uma sabedoria mais profunda do que os pareceres solenes dos conselheiros mais idosos.

Quando Filipe II da Espanha estava intensificando sua perseguição aos judeus, decidiu que todo espanhol que tivesse sangue judeu deveria usar um chapéu de certo formato. Prevendo complicações, o bobo apareceu na mesma noite com três chapéus. "Para quem são eles, bobo?", perguntou Filipe. "Um é para mim, tio, outro para ti e outro para o inquisidor-mor".

Tábua de Esmeralda



A paternidade deste texto é atribuída a Apolônio de Tiana, filósofo e taumaturgo do

primeiro século. Ele descobriu o túmulo de Hermes e diz ter encontrado nesse sepulcro um velho, sentado num trono, com uma tabuleta de esmeralda em que constava o texto da famosa Tábua de Esmeralda. Diante dele havia um livro que explicava os segredos da criação dos seres e a ciência das causas de todas as coisas. Esse relato teria eco mais tarde em Fama Fraternitatis.

A versão mais antiga da tábua de Esmeralda é em língua árabe e data do século VI.

  1. Ele é verdadeiro, sem mentira, certo e muito verídico.
  2. O que está em baixo é como o que está no alto; e o que está no alto é como o que está em baixo, para que se façam os milagres de uma só coisa.
  3. E como todas as coisas foram, e provieram de um, pela mediação de um, assim todas as coisas nasceram dessa coisa única, por adaptação.
  4. O Sol é o seu pai, a Lua sua mãe, o vento a carregou em seu ventre; a terra é sua ama-de-leite.
  5. O pai de todo o telesme de todo o mundo está aqui. Sua força ou potência é inteira.
  6. Se é convertida em terra.
  7. Separarás a terra do fogo, o sutil do denso, suavemente, com grande engenhosidade.
  8. Ele sobe da terra para o céu e mais uma vez desce à terra, e recebe a força das coisas superiores e inferiores. Terás por esse meio a glória de todo o mundo; e para isso toda obscuridade fugirá de ti.
  9. É a força potente com toda força; pois vencerá toda coisa sutil e penetrará toda coisa sólida.
  10. Assim foi o mundo criado.
  11. Deste serão e sairão admiráveis adaptações, cujo meio está aqui.
  12. Por isso fui chamado de Hermes Trimegisto, possuidor das três partes da filosofia de todo o mundo. O que eu disse da operação do Sol está realizado e perfeitamente cumprido.

Quem são os Grande s Homens??

Quem faz jus ao título de "grande homem"?
Não sei...

O homem inteligente?
Não basta ter inteligência para ser grande...

O homem poderoso?
Há poderosos mesquinhos...

O homem religioso?
Não basta qualquer forma de religião...

Podem todos esses homens possuir muita inteligência, muito poder, e muita religiosidade - e nem por isso são grandes homens.

Pode ser que lhes falte certo vigor e largueza, certa profundidade e plenitude, indispensáveis à verdadeira grandeza.

Podem os inteligentes, os poderosos, os virtuosos não ter a verdadeira liberdade de espírito...

Pode ser que as suas boas qualidades não tenham essa vasta e leve espontaneidade que caracteriza todas as coisas grandes.

Pode ser que a sua perfeição venha mesclada de um quê de acanhado e tímido, com algo de teatral e violento.

O grande homem é silenciosamente bom...

É genial - mas não exibe gênio...
É poderoso - mas não ostenta poder...
Socorre a todos - sem precipitação...
É puro - mas não vocifera contra os impuros...
Adora o que é sagrado - mas sem fanatismo...
Carrega fardos pesados - com leveza e sem gemido...
Domina - mas sem insolência...
É humilde - mas sem servilismo...
Fala a grandes distâncias - sem gritar...
Ama - sem se oferecer...
Faz bem a todos - antes que se perceba...

"Não quebra a cana fendida, nem apaga a mecha fumegante - nem se ouve o seu clamor nas ruas..."

Rasga caminhos novos - sem esmagar ninguém...

Abre largos espaços - sem arrombar portas...
Entra no coração humano - sem saber como...

Tudo isso faz o grande homem, porque é como o Sol - esse astro assaz poderoso para sustentar um sistema planetário, e assaz delicado para beijar uma pétala de flor...

Assim é, e assim age o homem verdadeiramente bom - porque é instrumento nas mãos de Deus...

Desse Deus de infinita potência - e de supremo amor...
 
Desse Deus cuja força governa a imensidade do cosmos - e cuja preciência sabe das fraquezas do homem...

O grande homem é, mais do que ninguém, imagem e semelhança de Deus...

Huberto Rodhen


Adeus, Alma Querida!

Adeus, alma querida 

"Se você ama alguma coisa, deixe-a livre. Se voltar, é sua. 

Se não voltar, nunca foi." 

Se, no caminho do teu Saara, encontrares uma alma que te queira bem, 

aceita em silêncio o suave ardor da sua benquerença, mas não lhe peças coisa alguma,

não exijas, não reclames nada do ente querido.

Recebe com amor o que com amor te é dado, 

e continua a servir com perfeita humildade e despretensão.  

Quanto mais querida te for uma alma, tanto menos a explores, 

tanto mais lhe serve, sem nada esperar em retribuição. 

No dia e na hora em que uma alma impuser a outra alma um dever, 

uma obrigação, começa a agonia do amor, da amizade. 

Só num clima de absoluta espontaneidade pode viver esta plantinha delicada. 

E quando então essa alma que te foi querida se afastar de ti, não a retenhas. 

Deixa que se vá em plena liberdade. 

Faze acompanhá-la dos anjos tutelares das tuas preces e saudades, 

para que em níveas asas a envolvam e de todo mal a defendam, 

mas não lhe peças que fique contigo. 

Mais amiga te será ela, em espontânea liberdade, longe de ti, 

do que em forçada escravidão, perto de ti. 

Deixa que ela siga os seus caminhos, 

ainda que esses caminhos a conduzam aos confins do Universo, 

à mais extrema distância do teu habitáculo corpóreo. 


Se entre essa alma e a tua existir afinidade espiritual, não há distância, 

não há em todo Universo espaço bastante grande que de ti possa alhear essa alma. 

Ainda que ela erguesse vôo e fixasse o seu tabernáculo para além das últimas praias do Sírio, 

para além das derradeiras fosforescência da Via Láctea, 

para além das mais longínquas nebulosas de mundos em formação, 

contigo estaria essa alma querida... 

Mas, se não vigorar afinidade espiritual entre ti e ela, 

poderá essa alma viver contigo sob o mesmo teto 

e contigo sentar-se à mesma mesa, 

não será tua, nem haverá entre vós verdadeira união e felicidade. 

Para o espírito a proximidade espiritual é tudo, 

a distância material não é nada. 

Compreende, ó homem/mulher, e vai para onde quiseres!

 Ama, e estarás sempre perto do ente amado...

 Em todo o Universo... 

Dentro de ti mesmo... 

(De Alma para Alma, Humberto Rohden)



“Bem-aventurados os mansos porque herdarão a terra”.

Mais uma reflexão de nosso amigo
"Se todos os livros sagrados da humanidade se perdessem, mas não O Sermão da Montanha, nada se teria perdido".
Mahatma Gandhi, a Grande Alma da Índia e do Mundo


"Bem-aventurados os mansos porque herdarão a terra". 


Prestem atenção: Os mansos herdando a terra. Numa primeira leitura, não nos parece muito convincente essa bem-aventurança. Em nossa experiência no mundo, verificamos seguidamente que são os agressivos, os prepotentes que conseguem as coisas que querem. Então, como Mestre Jesus estaria dizendo que os mansos vão levar a terra, já que a nossa experiência mostra que são os fortes, os agressivos, que ganham as coisas do mundo. Será que o Mestre Jesus estava errado ou será que há um sentido espiritual por trás disso?
Em primeiro lugar, não devemos pensar no conceito de manso, como normalmente prevalece em nossa sociedade, como sendo uma pessoa um pouco fraca, até mesmo covarde, que prefere se esconder, se encolher, em vez de lutar por seus direitos.
Não. O discípulo é sempre uma pessoa forte interiormente, forte a ponto de ser capaz de enfrentar situações para manter uma conduta previamente auto-estabelecida.
Então, o manso a que o Mestre Jesus se referia é aquele que alcançou a ausência de eu, é aquele iluminado que entende que deve conformar-se à vontade de Deus.
Ele expressa total inofensividade em sua vida. Por isso ele é manso.
E, logicamente, num sentido espiritual, quem é inofensivo, quem se conforma com a vontade de Deus, pode ser confiado pelo Supremo Bem com o poder sobre as coisas do mundo, o poder sobre a manifestação. Então, nesse sentido, os mansos herdam a terra.
Mostrando que tudo é um, encerro com uma fábula  Taoísta de que gosto muito.
Diz que o filete de água no alto da montanha é frágil, tem que dar a volta em qualquer pedrinha.
Mas a medida que desce e se junta a outros como este torna-se uma torrente e nada o impedirá de chegar ao mar.
Assim , mesmo sendo "manso"  o filete de água inexoravelmente cumprirá seu destino.

Desabafo

Interessante pensar, pois na minha opinião a evolução dos valores não acompanhou a evolução tecnológica que vivemos.


Na fila do supermercado, o caixa diz uma senhora idosa:
- A senhora deveria trazer suas próprias sacolas para as compras, uma vez que sacos de plástico não são amigáveis ao meio ambiente.
A senhora pediu desculpas e disse:

- Não havia essa onda verde no meu tempo.
O empregado respondeu:
- Esse é exatamente o nosso problema hoje, minha senhora. Sua geração não se preocupou o suficiente com  nosso meio ambiente.
- Você está certo - responde a velha senhora - nossa geração não se preocupou adequadamente com o meio ambiente. Naquela época, as garrafas de leite, garrafas de refrigerante e cerveja eram devolvidos à loja. A loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e esterilizadas antes de cada reuso, e eles, os fabricantes de bebidas, usavam as garrafas, umas tantas outras vezes.
Realmente não nos preocupamos com o meio ambiente no nosso tempo. Subíamos as escadas, porque não havia escadas rolantes nas lojas e nos escritórios. Caminhamos até o comércio, ao invés de usar o nosso carro de 300 cavalos de potência a cada vez que precisamos ir a dois quarteirões.
Mas você está certo. Nós não nos preocupávamos com o meio ambiente. Até então, as fraldas de bebês eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. Roupas secas: a secagem era feita por nós mesmos, não nestas máquinas bamboleantes de 220 volts. A energia solar e eólica é que realmente secavam nossas roupas. Os meninos pequenos usavam as roupas que tinham sido de seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre novas.
Mas é verdade: não havia preocupação com o meio ambiente, naqueles dias. Naquela época só tínhamos somente uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em cada quarto. E a TV tinha uma tela do tamanho de um lenço, não um telão do tamanho de um estádio; que depois será descartado como?
Na cozinha, tínhamos que bater tudo com as mãos porque não havia máquinas elétricas, que fazem tudo por nós. Quando embalávamos algo um pouco frágil para o correio, usamos jornal amassado para protegê-lo, não plástico bolha ou pellets de plástico que duram cinco séculos para começar a degradar. Naqueles tempos não se usava um motor a gasolina apenas para cortar a grama, era utilizado um cortador de grama que exigia músculos. O exercício era extraordinário, e não precisava ir a uma academia e usar esteiras que também funcionam a eletricidade.
Mas você tem razão: não havia naquela época preocupação com o meio ambiente. Bebíamos diretamente da fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar copos plásticos e garrafas pet que agora lotam os oceanos. Canetas: recarregávamos com tinta umas tantas vezes ao invés de comprar uma outra. Abandonamos as navalhas, ao invés de jogar fora todos os aparelhos 'descartáveis' e poluentes só porque a lâmina ficou sem corte.
Na verdade, tivemos uma onda verde naquela época. Naqueles dias, as pessoas tomavam o bonde ou ônibus e os meninos iam em suas bicicletas ou a pé para a escola, ao invés de usar a mãe como um serviço de táxi 24 horas. Tínhamos só  uma tomada em cada quarto, e não um quadro de tomadas em cada parede para alimentar uma dúzia de aparelhos. E nós não precisávamos de um GPS para receber sinais de satélites a milhas de distância no espaço, só para encontrar a pizzaria mais próxima.
Então, não é risível que a atual geração fale tanto em meio ambiente, mas não quer abrir mão de nada e não pensa em viver um pouco como na minha época?

De onde vem as boas idéias

Uma boa análise sobre de onde vem as boas idéias em nosso ambiente moderno da internet.

Meditação Hooponopono.wmv


É uma técnica havaiana de se auto perdoar para se curar.
Mostra que somos sempre parte do problema e da solução, como dizem TB no jainismo "eu e Deus somos um" só temos que RE descobrir isso.
Experimente....

Não deixes morrer o amor...

Uma vez, no início da estória do mundo,


houve um dia terrível em que o ódio ,

que é o rei dos maus sentimentos,

convocou uma reunião urgente com seus súditos.

Todos os sentimentos negros do mundo

e os desejos mais perversos do coração

chegaram curiosos com o propósito da reunião.

Quando todos estavam lá o òdio falou:

" Os reuní aqui porque preciso de todos

é que desejo com todas as minhas forças,

matar alguém"

Ninguém estranhou,
pois o ódio estava sempre falando em matar alguém
mas todos se perguntaram quem o ódio queria matar
que necessitava da ajuda de todos.
" Quero que matem o AMOR."
Muitos sorriram pois também desejavam o mesmo.
O primeiro candidato foi o Mal caráter, que falou:
"Eu irei e lhes asseguro que em um ano o amor estará morto
Provocarei tal discórdia e raiva que ele não suportará."
Após um ano se reuniram outra vez para ver o resultado.
O Mal Caráter disse:
Sinto , tentei tudo mas cada vez que eu semeava a discórdia
o amor a superava e seguia adiante
Então a ambição se apresentou,
e elardeando seu poder disse:
"Já que o mal caráter fracassou eu irei
desviarei a atenção do amor pelo desejo de riqueza e poder,
isso ele não vai ignorar."
No início a vítima caiu ferida.
mas depois de lutar
renunciou ao desejo de poder.
e triunfou mais uma vez.
Furioso com o fracasso,
O ódio enviou os ciúmes.
que inventou várias artimanhas
para despistar o amor;
semeando dúvidas e incertezas
Mas o amor chorou
e pensou com valentia e fortaleza
que não queria morrer
e venceu outra vez.
Ano após ano o ódio seguiu sua luta
enviando seus companheiros à luta
mandou a friesa, o egoismo,
a indiferença, a pobreza
até mesmo a doença
todos fracassaram
pois quando o amor sentia desfalecer
retomava as forças e vencia.
o ÓDIO  convencido, que o amor era invencível desistiu
Mas la no canto uma voz disse:
"Eu matarei o amor!"
Era um sentimento pouco conhecido,
que se vestia de negro com um grande chapéu
e faces como a da morte.
"Pois então vá!" Disse o ódio
Tempos depois o ódio reuniu a todos novamente.
então o sentimento negro disse:
" Aqui os entrego o amor, morto e destroçado"
e sem mais falar saiu.
Espera disse o ódio.
"Você o destruiu tão rapidamente,
quem és ?"


O sentimento retirou o chapéu e
mostrando seu rosto horrendo disse:
" Eu sou a rotina!"


O RECADO CONSCIENCIAL DE KUAN YIN


Na mitologia chinesa, Kuan Yin 观世音菩萨  é conhecida como a Deusa da Compaixão e da Misericórdia. Ela existiu como pessoa, igual a todos nós e somente depois de sua morte foi transformada em Deusa. Também conhecida como Quan'Am (no Vietnã), Kannon (no Japão), e Kanin (em Bali). Ela cobre as planícies alagadas do Oriente, do Egito à China. E é venerada em todo o mundo por milhões de pessoas, que a consideram o símbolo máximo da pureza espiritual.
Recentemente recebi esta mensagem atribuída a ela e decidi compartilha-la
Boa Meditação.




Não espere a compreensão dos outros, seja você essa compreensão.
Não espere ser feliz pela presença de alguém amado na sua vida; seja feliz só porque você existe, independentemente de qualquer um.
Não espere que um salvador celeste venha salvar sua alma, apenas evolua e cresça, para você ser salvo de sua própria ignorância.
Não espere o perdão de alguém, seja você esse perdão.
Não espere que alguém se desculpe de você, seja você essa desculpa.
Não espere que a morte surja para provar que você vive além dela; use o discernimento e saiba disso agora!
Não espere a vida passar para que você passe sem compreender coisa nenhuma.
Cada momento é importante, cada vida é importante, e cada coisa que se aprende é importante; por isso é muito importante viver e valorizar essa existência atual, que tem de ser a melhor de todas as existências, independentemente de vidas anteriores.


O que você possa ter sido lá atrás, já passou...
Se você foi Hitler ou Buda, não interessa!
O que interessa é essa vida, e que você seja feliz aqui e agora, sem jamais depender de algo (ou de alguém) fora de si mesmo.
E toda transformação que você quiser que ocorra, seja você mesmo essa transformação, em lugar de procurar pedir essa transformação fora de si mesmo, dos outros, do mundo ou do que quer que seja.
O que quer que aconteça na sua vida, seja lá o que for, a chegada de alguém ou sua partida, não dependa disso para que seu discernimento se acenda.
Independentemente de quem chega ou de quem parte, é você que está aí dentro e, ao longo da eternidade, você estará acompanhado por si mesmo, todo o tempo.
Então, se amanhã, ou em outras vidas, você quiser estar bem acompanhado, comece a crescer agora, para que você seja boa companhia para sempre, de você mesmo.

Gnoscete ipsum

Sempre ouvi esta citação reduzida.
Agora graças ao Frater Anubys posso posta-la completa.



Homo, gnoscete ipsum"
"Te advirto, quem quer que sejas,
Oh, tú! Que desejas sondar os Mistérios da Natureza.
Como esperas encontrar outras excelências,
Se ignoras as de tua própria casa?

Em ti, está oculto o tesouro dos tesouros.
Oh, homem! Conhece a Ti mesmo
E conhecerás o Universo e os Deuses"...

O plantio e a Colheita

O plantio e a Colheita

Adaptado de Louise Ray

O resfriado escorre quando o corpo não chora.
A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições.
O estômago arde quando as raivas não conseguem sair.
O diabetes invade quando a solidão dói.
O corpo engorda quando a insatisfação aperta.
A dor de cabeça deprime quando as duvidas aumentam.
O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.
A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.
As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.
O peito aperta quando o orgulho escraviza
O coração enfarta quando chega a ingratidão.
A pressão sobe quando o medo aprisiona.
As neuroses paralisam quando a"criança interna" tiraniza.
A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade.
  
Preste atenção!


O plantio é livre, a colheita, obrigatória ...
 Preste atenção no que você esta plantando,
pois será  a mesma coisa que irá colher!!

Tentações no Deserto de nossas vidas....

  Tentações no Deserto

Mestre Jesus, o Cristo é, então, levado ao deserto para ser tentado pelo diabo (Mt 4:1).



O diabo simboliza o lado sombra do homem, os resquícios de orgulho, egoísmo e ambição pelo poder. O deserto simboliza o período de aridez espiritual que se segue a toda experiência de exaltação espiritual, como é testemunhado por todos os místicos. Durante esse estado interior de aridez, simbolizado pelos quarenta dias de jejum de Jesus, a personalidade é tentada a usar seus novos poderes para saciar sua fome, para obter posses e prestígio.


O mesmo Jesus que mais tarde alimentaria com seus poderes teúrgicos cinco mil homens (Lc 9:14-17), recusa-se a usar seus poderes para transformar pedra em pão para satisfazer suas necessidades pessoais.


Ao contrário de Jesus, que responde com sabedoria e determinação a todas as tentações do diabo interior, muitos iniciados não resistem às tentações do mundo, especialmente ao orgulho e à ambição.


Enquanto esses tentadores trevosos não forem definitivamente derrotados, o iniciado continuará marcando passo nessa etapa da senda. Por isso, é dito que o período entre a segunda e a terceira iniciação tende a ser um dos mais demorados a ser vencido pela maior parte dos iniciados.


Depois de receber seus novos poderes, o iniciado inicia sua missão no mundo, o que é simbolizado pela passagem em que:

 "Jesus percorria toda a Galileia, ensinando em suas sinagogas, pregando o Evangelho do Reino e curando toda e qualquer doença ou enfermidade do povo" (Mt 4:23).


A rica tradição esotérica cristã sempre esteve voltada para a transformação do homem velho num homem novo. O objetivo dessa tradição não é formar meros devotos, ou cristãos tradicionais, mas sim verdadeiros Cristos, nascidos na gruta do coração, sendo batizados, transfigurados, mortos e sepultados, ressurgindo dos mortos e, finalmente, ascendendo em glória aos céus, para permanecerem à direita do Pai.


Essa é a via mística, trilhada por tantos milhares de buscadores sinceros ao longo dos séculos. Nela todos os ensinamentos e passagens da vida do Cristo retratam a vida de sua própria alma.


Se for bem sucedido nesse propósito, o místico perceberá que as palavras do Cristo eram dirigidas a ele:


"Eu vos digo, verdadeiramente, que alguns que aqui estão presentes não provarão a morte até que veja o Reino dos Céus" (Lc 9:27).

Será excelsa a glória daqueles que alcançarem a perfeição, conforme se pode aquilatar nas palavras do Cristo registradas no Livro do Apocalipse:


"Ao vencedor concederei sentar-se comigo no meu trono, assim como eu também venci e estou sentado com meu Pai em seu trono" (Ap 3:21).




O Corpo (por Louise Hay)

O Corpo

 
Acredito que criamos todas as "doenças" de nosso corpo. Ele, como tudo o mais na vida, é um reflexo dos nossos pensamentos e crenças interiores. O corpo está sempre falando conosco, só precisamos parar para ouvi-lo. Cada célula sua reage a cada pensamento que você tem e cada palavra que fala.
 
Modelos contínuos de pensar e falar geram posturas, comportamentos, confortos ou desconfortos no corpo. A pessoa que tem um rosto sempre sombrio não criou essa condição tendo pensamentos alegres e carinhosos. Os rostos e corpos das pessoas revelam claramente os padrões de pensamento de toda sua vida. Qual será sua aparência quando você for velho?
 
Os CABELOS representam a força. Quando estamos tensos e assustados, muitas vezes criamos aquelas verdadeiras faixas de aço que se originam até os olhos. Quando existe muita tensão no couro cabeludo, o sangue não consegue irrigar adequadamente os folículos pilosos, que dão origem aos fios de cabelo. Se essa tensão é continuada e o couro cabeludo fica constantemente contraido, não há crescimento de novos fios.
 
A calvície feminina vem aumentando desde que as mulheres começaram a ingressar no "mundo dos negócios", com todas as suas tensões e frustrações, e cada vez mais elas estão procurando tratamentos e artifícios para disfarçar o problema.
A tensão resulta do fato de não se ser forte. A tensão é fraqueza. Estar relaxado, centrado e em paz é na verdade estar forte e seguro. Seria bom para todos nós relaxarmos mais nossos corpos, e muitos precisam também relaxar o couro cabeludo.
 
Os OUVIDOS representam a capacidade de ouvir. Distúrbios nos ouvidos geralmente significam que está acontecendo algo em sua vida que você não quer ouvir. Uma dor de ouvido indicaria que existe raiva no que está sendo escutado.
Dores de ouvido são comuns em crianças. Elas muitas vezes tem de escutar coisas em seu lar que na verdade não querem ouvir. Em geral as regras da família proíbem a expressão da raiva da criança, e ela, por causa da sua incapacidade de mudar a sua atitude mental em relação ao que a desagrada, cria uma dor de ouvido.
A surdez representa uma recusa continuada a ouvir alguém. Repare que em casais, quando um usa aparelho de surdez, o seu cônjuge fala muito.
 
Os OLHOS representam a capacidade de ver. Quando existem distúrbios na visão, geralmente há algo que não queremos ver, seja em nós mesmos ou em nossa vida, presente, passada e futura.
Sempre que vejo crianças pequenas usando óculos sei que está acontecendo algo em sua casa que elas não querem olhar. Como não podem modificar a experiência, tornam a vista difusa para não ter de vê-la claramente.
Muitas pessoas tiveram curas dramáticas na vista quando se dispuseram a voltar ao passado e dissolveram o que não quiseram ver um ou dois anos antes de começarem a usar lentes.
Você está negando o que está acontecendo agora? O que não deseja enfrentar cara a cara? Tem medo de ver o presente ou o futuro? Se você pudesse ver claramente sem óculos, o que enxergaria que não enxerga agora? Você pode ver o que está fazendo a si mesmo?
 
DORES DE CABEÇA resultam da falta de auto-valorização. Na próxima vez em que você tiver uma dor de cabeça, pergunte-se em que acha que errou. Perdoe-se, deixe o erro ir e a dor de cabeça se dissolverá no nada, que é de onde ela veio.
Enxaquecas são criadas por pessoas que querem ser perfeitas e criam muita pressão em torno de si. Há muito de raiva reprimida envolvida. As enxaquecas quase sempre podem ser aliviadas pela masturbação, se ela for feita logo nos primeiros sinais. A descarga sexual dissolve a tensão e a dor. Você talvez não sinta vontade de se masturbar nessa hora, mas vale a pena tentar. Ninguém sairá perdendo.
 
O PESCOÇO e a GARGANTA são fascinantes porque a maior parte das "coisas" acontece ali. O pescoço representa a capacidade de ser flexivel no pensamento, ver o outro lado da questão e entender o ponto de vista de outros. Quando há problemas no pescoço, em geral estamos sendo teimosos em nosso conceito sobre uma situação.
Sempre que vejo alguém usando um "colar" ortopédico sei que essa pessoa está convencida do seu ponto de vista sobre uma questão e teima em não ver o outro lado.
 
A GARGANTA representa nossa capacidade de "falar em favor de nós mesmos", "pedir o que queremos", dizermos "eu sou" etc.
Quando temos um problema na garganta, em geral significa que não nos sentimos no direito de expressarmos essas coisas. Não estamos à vontade para defendermos a nós mesmos.
Garganta inflamada é sempre sinal de raiva. Quando há também um resfriado, existe confusão mental junto com ela. A LARINGITE em geral significa que você está tão bravo que não consegue falar.
 
A garganta também representa o fluxo criativo no corpo. É nela que expressamos a criatividade. Quando nossa criatividade está sufocada ou frustrada, temos constantemente problemas de garganta. Isso acontece também com pessoas que vivem só para os outros, nunca fazendo o que querem, sempre tentando agradar a mães, pais, cônjuges ou chefes. AMIGDALITE ou distúrbios da TIRÓIDE refletem criatividade frustrada por não se poder fazer o que se quer.
 
O centro energético da garganta, o quinto chacra, é o lugar do corpo onde ocorrem as mudanças. Quando estamos resistindo a elas, no meio delas ou tentando mudar, muitas vezes temos muita atividade na garganta. Repare quando você tosse, ou quando outra pessoa tosse. O que acabou de ser dito? A que estamos reagindo? Trata-se de resistência e teimosia, ou o processo de mudança está em andamento? Nos meus cursos, uso a tosse como instrumento para a auto-descoberta. Sempre que alguém tosse, faço com que ele toque a frente do pescoço e diga em voz alta: "Estou disposto a mudar" ou "Estou mudando".
 
As COSTAS representam nosso sistema de apoio. Problemas nas costas geralmente significam que estamos carentes de apoio. É frequente pensarmos que contamos apenas com o apoio de nosso cargo, família ou cônjuges, porém, na realidade, contamos com o apoio total do Universo, da Vida em si.
 
O CORAÇÃO, claro, representa o amor. O sangue representa a alegria. Nossos corações bombeiam alegremente a alegria por todo o nosso corpo. Quando nos negamos amor e alegria, o coração se encolhe e torna-se frio. Como resultado, a circulação torna-se vagarosa e começamos a nos arrastar para a anemia, angina e infartos.
Falamos em "ataque do coração", mas o coração não nos ataca. Somos nós que o prejudicamos, pois nos envolvemos tanto nas ilusões que criamos que muitas vezes nos esquecemos de notar as pequenas alegrias que nos cercam.
Pessoas que sofrem ataques cardíacos nunca são alegres e, se não aprenderem a apreciar o que há de bom na vida, recriarão outro infarto em pouco tempo.
 
O ESTÔMAGO digere todas as novas idéias e experiências que temos. O que seu estômago aceita ou não aceita? O que lhe dá um nó no estômago?
Quando temos perturbações de estômago, geralmente significa que não sabemos como assimilar a nova experiência. Sentimos medo dela.
 
ÚLCERAS não passam de medo, um medo terrivel de não ser "bom o bastante". Tememos não ser bastante bons para um parente ou superior. Não conseguimos engolir o que somos. Rasgamos nossas entranhas para agradar aos outros. Não importa qual seja o cargo que ocupamos, nossa auto-estima é muito pequena. Temos medo do que vão descobrir sobre nós.
    A resposta para isso é amor. Pessoas que se amam e se aprovam jamais tem úlceras. Seja delicado e amoroso com a criança interior e dê-lhe todo o apoio e encorajamento que você desejava quando era pequeno.
 
Os ÓRGÃOS GENITAIS representam nosso princípio masculino/feminino.
Quando não nos sentimos à vontade em ser um homem ou uma mulher, quando rejeitamos nossa sexualidade, quando rejeitamos nosso corpo por considerá-lo sujo ou pecaminoso, frequentemente temos problemas na área genital.
Nossos órgãos sexuais não foram criados só para a procriação. Nossos órgãos sexuais foram também criados para nos dar prazer. Negar isso é criar dor e castigo. É tão normal para nós fazer sexo como respirar e comer.
 
Os JOELHOS, como o pescoço, tem a ver com a flexibilidade e expressam o orgulho, o ego e a teimosia. Muitas vezes, ao irmos em frente, ficamos com medo de sermos obrigados a nos dobrar. Desejamos mudar, mas não queremos modificar nossas atitudes. Isso leva à inflexibilidade e causa o enrijecimento das articulações. De todas as nossas juntas, a mais dificil de sarar quando atingida é o joelho, pois nele sempre há o envolvimento do ego e do orgulho.
Na próxima vez em que você tiver um problema no joelho, pergunte-se onde está sendo teimoso, onde está se recusando a dobrar. Abandone essa inflexibilidade. A vida é fluxo, a vida é movimento e, para nos sentirmos bem, temos de ser flexíveis e nos movimentar com ela.
 
ACIDENTES. Como tudo o mais em nossa vida, nós os criamos. O fato é que temos padrões de pensamento que podem atrair acidentes para nós. Há pessoas que parecem ter "tendência para acidentes", enquanto outras pessoas passam a vida inteira sem nem mesmo um arranhão.
Acidentes são expressões de raiva. Indicam frustrações represadas diante da sensação de não ter a liberdade de falar por si. Eles também indicam rebelião contra a autoridade. Ficamos tão furiosos que queremos atingir alguém e, em vez disso, nós é que somos atingidos.
 
O CÂNCER é uma doença causada por um ressentimento profundo abrigado por tanto tempo que ele literalmente começa a comer o corpo. Algo aconteceu na infância que destruiu o sentido de confiança da pessoa. Essa experiência jamais é esquecida e o indivíduo vive com auto-piedade, encontrando dificuldade em estabelecer e manter relacionamentos duradouros e significativos. Por causa desse sistema de crenças, a vida parece ser uma série de decepções. Uma sensação de impotência, desesperança e perda permeia o pensamento e torna-se facil culpar os outros por todos os problemas. As pessoas que tem câncer também são muito críticas em relação a si mesmas. 
    Para mim, a base da cura do câncer é aprender a amar e aceitar a si mesmo.
 
O EXCESSO DE PESO representa a necessidade de proteção. Procuramos proteção contra mágoas, desdém, crítica, maus-tratos, sexualidade e avanços sexuais, procuramos proteção por termos medo da vida tanto em geral como num aspecto específico.
Lutar contra a gordura é perda de tempo e energia. Dietas não funcionam, pois no instante em que se pára, o peso sobe de novo. O melhor regime que conheço é amar-se e aprovar-se, confiando no processo da vida e sentindo-se seguro por conhecer o poder da própria mente. Entre numa dieta que corta todos os pensamentos negativos sobre sua auto-estima e seu peso cuidará de si mesmo.
 
DERRAMES são causados por coágulos sanguíneos que impedem a circulação adequada do sangue no cérebro.
O pensamento negativo entope o cérebro, não deixando lugar para que o amor e a alegria fluam livremente. A vida só é sombria se a tornamos assim, se escolhemos encará-la dessa maneira. Podemos encontrar um desastre total no menor distúrbio e um pouco de alegria na maior das tragédias. Só depende de nós.
Às vezes tentamos forçar nossa vida a tomar uma determinada direção que não é para nosso mais alto bem e então criamos derrames para nos obrigar a tomar uma direção totalmente diferente, a reavaliar nosso estilo de vida.
Lembre-se:
«O importante não é o que acontece, mas o modo como reagimos a isso».
 


Extraido do livro: «VOCE PODE CURAR A SUA VIDA» (Louise L. Hay)


O Paradoxo do nosso tempo

O Paradoxo do nosso tempo



Hoje temos casas maiores,

porém famílias menores. 

Mais  conforto, mas menos tempo

Temos um grau educacional maior

com mais conhecimento,

mas menos entendimento humano sadio

e menos capacidade de julgamento.

Nós temos mais especialistas, mas mais problemas.

Mais medicina, mas menos boa saúde!

Rimos despreocupadamente muito pouco,

ficamos com raiva muito depressa,

nos levantamos muito tarde, lemos muito pouco,

ficamos demais à frente da TV

e somos menos escrupulosos.

Aprendemos como se ganha a vida,

mas não como vivê-la.

Multiplicamos os nossos patrimônios,

mas reduzimos os nossos valores.

Falamos demais, amamos pouco e

mentimos com frequência crescente.

Temos anos para viver,

mas não sabemos como acrescentar anos à vida.

Temos prédios mais altos,

mas temperamentos mais rasteiros.

Temos estradas mais largas,

mas pontos de vista mais estreitos. 

Gastamos mais, mas adquirimos menos.

Compramos mais, usufruímos ainda menos. 

Fomos e voltamos da Lua,

mas temos dificuldade em atravessar a rua

para bater um papo com o nosso vizinho.

Desintegramos o átomo,

mas não o nosso preconceito.

Escrevemos mais, aprendemos menos,

planejamos mais,  realizamos menos.

Aprendemos a apressar, mas não a esperar.

Temos salário mais alto, mas moral mais baixa. 

Fabricamos mais computadores,

para armazenarmos mais informações,

para produzir mais cópias

para termos menos comunicação pessoal.

Temos mais quantidade

ao invés de qualidade.

Estes são os tempos de Fast Food

e de grandes homens com pouco caráter.

Mais tempo livre, mas menos lazer, 

mais artes culinárias – mas pior alimentação. 

Dois ordenados – porém mais divórcios.

Casas mais bonitas – mais lares desfeitos.



Por isso eu hoje sugiro que você

nada guarde para uma ocasião especial,

mas que faça de cada dia que viver uma ocasião especial.. 

Procure pelos seus relacionamentos,

leia mais. Sente-se e maravilhe-se com a paisagem.

Passe mais tempo com sua Família e Amigos,

saboreie sua comida predileta e

visite os lugares de que mais deseja

A vida são momentos para se desfrutar

e não momentos para sobreviver.

Beba no mais fino copo de cristal

e não economize seu melhor perfume ou colônia,

mas use-os todos os dias.

Elimine desculpas

do tipo " mais tarde",

"qualquer hora dessas"

ou  "agora não" do seu vocabulário. 

Diga aos seus familiares e amigos

o quanto Você os ama.

Não hesite em levar o seu riso

e a sua alegria às vidas deles. 

Reconheça que cada dia,

cada hora e cada minuto são únicos.

Se estiver muito ocupado para tomar um tempo

e passar esta mensagem a alguém de quem você  gosta

e por quem você se preocupa,

e pensar em dizer a si próprio que

mandará "mais tarde"

Acredite-me, "mais tarde"

Você jamais irá mandá-la.

CARPE DIEM!!!!!

FAÇA-O AGORA!!


 

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