A Maçonaria e a Lenda Noaquita
Traduzido de Square Magazine
Quando ouvimos os termos
"História Maçônica nos informa"... devemos estar menos focados na
precisão e mais nas lições que as cerimônias pretendem transmitir.
Se alguém perguntasse a um maçom sobre a história da
arte real, provavelmente seguiria uma narrativa sobre suas bases nas antigas
guildas de pedreiros. Pode haver uma discussão
sobre o que significam exatamente ferramentas e outros itens conectados a ritualística
como itens simbólicos que oferecem um lembrete de como viver uma vida reta.
Em algum momento haverá uma alusão à construção do
Templo do Rei Salomão. Essa identidade com um
construtor está profundamente arraigada durante o processo ritualístico de se
tornar um Mestre Mason.
Ao ascender pelos graus os iniciados são
incentivados a iniciar sua busca pessoal por mais conhecimento e é uma das
funções de um Mestre Maçom – pois pode ser considerado a forma com a qual ele é
'pago o salário de Mestre' ('Salários', 1933).
Durante esta busca, descobrirá que a maçonaria se
baseia mais na tradição que na história. Como muitas coisas no Ofício, essa
tradição é um baluarte da linha de sucessão de uma geração para outra. Mas as tradições começam, mudam e terminam com o
passar do tempo. Nos mais de 300 anos em que a fraternidade existe isso pode
ser encontrado no ritual e suas muitas revisões e versões. Às vezes, indicações de tradições muito mais
antigas podem ser descobertas em uma palavra, frase ou detalhe esquecido em um
texto. Uma dessas frases é o foco deste
estudo.
Constituição de Anderson
As
Constituições de Anderson são consideradas a base da maçonaria moderna e parte da sua fundação. Elas foram escritas para fornecer um método pelo
qual padronizar as práticas do Ofício. Foi escrito para a Primeira
grande loja da Inglaterra e seria aplicado às lojas dentro de Londres e Westminster que operavam
sob aquela Grande Loja.
Dentro deste trabalho está a Lenda Hirâmica junto
com o modelo organizacional da pirâmide da Maçonaria. O trabalho foi publicado
em 1723 e 1738. (Anderson & Franklin, 1734). As Constituições foram baseadas nas Constituições
góticas ou nos "Manuscritos Maçônicos Antigos", bem como nos
Regulamentos Gerais que foram compilados por George Payne em 1720 (Vibert,
1923).
O título completo da edição de 1723 foi As
Constituições dos Livres – Maçons, Contendo a História, Encargos, Regulamentos
&c. da Mais Antiga e Legítima Fraternidade Adorada, para o uso das lojas
(Anderson & Franklin, 1734).
Em 1738, a Grande Loja de Londres e Westminster
tornou-se a Grande Loja da Inglaterra e as Constituições de Anderson foram
utilizadas.
A Versão da História de
Anderson
As Constituições de Anderson oferecem um esboço da
história do Ofício e como seus mistérios foram transferidos de uma geração para
outra. Esta história começa com Adão:
Adão, nosso primeiro Pai, criado após a Imagem de
Deus, o grande Arquiteto do Universo, deve ter tido as Ciências Liberais,
particularmente geometria, escritas em seu Coração; pois mesmo desde a Queda,
encontramos os Princípios dele nos Corações de sua Prole, e que, ao longo do
tempo, foram levados adiante em um método conveniente de proposições,
observando as Leis de Proporção tomadas Ano do Mundo 4003 antes de Cristo do
Mecanismo: De modo que como as Artes Mecânicas deram ocasião ao Erudito para
reduzir os Elementos da Geometria em Método,
esta nobre Ciência, assim, é a Fundação de todas essas Artes,
(particularmente de Alvenaria[aqui usamos alvenaria para evitar confundir com a
fraternidade maçônica em si N do T] e Arquitetura) e a Regra pela qual são
conduzidas e realizadas.
Sem dúvida, Adão ensinou a seus filhos geometria, e
o uso dela, nas várias Artes e Ofícios convenientes, pelo menos para aqueles
primeiros tempos; para Caim, encontramos, construiu uma cidade, que ele chama
de CONSECR ATED, ou DEDICADO, em homenagem ao nome de seu filho mais velho
Enoch; e tornando-se o Príncipe de uma Metade da Humanidade, sua Posteridade
imitaria seu exemplo real em melhorar tanto a nobre Ciência quanto a arte útil. (Anderson & Franklin, 1734, p. 7-8)
Essa informação foi então passada através das
gerações para Noé:
Mas sem considerar relatos incertos, podemos concluir
com segurança que o velho mundo, que durou 1656 anos, não poderia ignorar a
alvenaria; e que ambas as famílias de Seth e Caim ergueram muitas obras
curiosas, até que finalmente Noé, o nono de Seth, foi comandado e dirigido por
Deus para construir a grande Arca, que, tho' de Madeira, foi certamente
fabricada pela Geometria, e de acordo com as Regras da Maçonaria.
Noé, e seus três filhos, Japhet, Shem, e Ham, todos
verdadeiros construtores[maçons verdadeiros no texto original N do T],
trouxeram consigo para além do Dilúvio as Tradições e Artes dos Antedeluvianos,
e amplamente os comunicaram aos seus filhos em crescimento. (Anderson & Franklin, 1734, p. 8-9)
Ele afirma que foi através desta transmissão de Noé
que as artes e ciências foram preservadas através do Dilúvio e continua até
hoje.
A Importância da 'Lei
Moral'
Então por que essa conexão com Noé? Noé e seus
filhos eram "todos os maçons verdadeiros" (Anderson &
Franklin, 1734, p. 9) e diz-se que um maçom é obrigado por seu mandato a observar
a lei moral como um verdadeiro Noachida (Anderson & Hughan, 2004).
Este termo faz alusão a um descendente de Noé,
aqueles que preservaram o que seriam chamados de as "Sete Leis de Noé". Então,
parece que para ser um "Maçom verdadeiro" deve-se seguir os
preceitos ou pelo menos o espírito dessas leis.
Anderson descreve a importância de obedecer à
"lei moral". Esta lei pode ser
considerada universal, compartilhada minhas muitas crenças – sob as quais os
homens são julgados.
O sistema Noachide poderia ser considerado como
aquele que se encaixa com o ponto teológico universal da maçonaria. De acordo
com as escrituras, havia um dilúvio no qual a humanidade foi punida por
corromper a lei de Deus. A figura central desta lenda é Noé. Diz a lenda que
ele foi apontado por Deus devido à sua justiça insuperável, e como tal ele se
tornou o progenitor do mundo pós-inundação.
Como se sente que ele era justo, entende-se
que ele devia ter seguido algum código moral.
Houve inúmeras tentativas ao longo da história de se
definir este código de moral e ético. O Livro dos Jubileus, cujas cópias foram encontradas nas cavernas
do Mar Morto são um exemplo. Este código universal foi delineado em sete
categorias, conhecidas como "as sete leis de Noé" ou o "Pacto Noaquita"
('Retorno às nossas Raízes', 2009).
O arco-íris é o símbolo não oficial do Noaquismo, lembrando a narrativa do dilúvio gênesis em que um arco-íris aparece para Noé após o
Dilúvio, indicando que Deus não inundaria a Terra e destruiria toda a vida
novamente.
Esses sete preceitos estão listados como uma
injunção positiva para estabelecer um sistema de justiça, proibições contra
idolatria, blasfêmia (profananar o nome de Deus), imoralidade sexual,
derramamento de sangue, roubo e o consumo de sangue (ou "um membro
arrancado de um animal vivo").
Quando se lista ou classifica as leis morais
universais, seria lógico que se torna uma responsabilidade de todos manter
esses deveres morais e éticos. É esse código antigo e ético que Anderson, Oliver e Dermott encontram o básico da prática maçônica
('Return to our Roots', 2009).
Esses códigos parecem anteceder um sistema
particular de teologia e podem ser encontrados como blocos básicos de
construção em muitas crenças, incluindo judaísmo, cristianismo e islã. Anderson
defendeu sua inclusão no "código moral" de um maçom:
Um Maçom é obrigado por seu mandato a observar a
lei moral como um verdadeiro Noaquita; e se ele entender corretamente o Ofício,
ele nunca será um ateu estúpido nem um libertino irreligioso, nem agirá contra
a consciência.
Nos tempos antigos, os maçons cristãos eram
acusados de cumprir os usose costumes dos cristãos de cada país onde viajavam
ou trabalhavam; sendo encontrados em todas as nações, mesmo de diversas
religiões.
Os maçons são geralmente encorajados de aderir a
essa religião universal na qual todos os homens concordam (deixando cada irmão
com suas próprias opiniões particulares); ou seja, para serem bons homens e
verdadeiros, homens de honra e honestidade, por quaisquer nomes, religiões ou fé
que possam ser professar; pois todos concordam nos três grandes artigos de Noé,
o suficiente para preservar a união da loja.
Assim, a Maçonaria é o Centro da União, e local de conciliação de pessoas que de outra forma teriam
permanecido separadas. (Anderson & Hughan, 2004)
As Velhas Tradições
A este ponto,
historiadores maçônicos citariam que a importância de Noé para o Ofício envolve
sua linhagem de Adão, "o primeiro Maçom", sua importância na
preservação do conhecimento após o Dilúvio e por sua contribuição para o
estabelecimento de um código moral universal.
Mas Anderson não é o
único lugar em que encontramos menção de Noé e suas possíveis conexões com a
Maçonaria. Um estudo das tradições que podem ter influenciado Anderson pode
lançar alguma luz sobre isso.
Uma pista está
contida em uma obra conhecida como Constituição de York. A data reivindicada
deste manuscrito é 926 D.C., embora se suspeite que isso seja muito exagerado e
os estudiosos sugerem uma data do início do século XVIII para este manuscrito.
Este manuscrito foi um dos três documentos
maçônicos contidos na obra do Dr. Krause (1781-1832) intitulado, "Os Três
Documentos Mais Antigos da Irmandade dos Maçons" (Gould, 1884).
Citando a História da Maçonaria de Mackey ele diz:
"no manuscrito Krause., sob o título de "As Leis ou Obrigações assumidas
diante de seus irmãos Maçons pelo Príncipe Edwin", encontramos o seguinte
artigo.
"A primeira obrigação é que você honre
sinceramente a Deus e obedeça às leis dos noaquitas, porque são leis divinas,
que devem ser observadas por todo o mundo. Portanto, você deve evitar todas as heresias e, assim,
não pecar contra Deus." (Mackey, 1898, p. 410)
Harvey A. Eysman em seu artigo "Referências
Maçônicas a Noé como o Mestre Construtor",
descreve algumas outras fontes
históricas para a inclusão de Noé na Maçonaria. Ele afirma que "as
primeiras referências a Noé são geralmente associadas com o mundo antediluviano
ou com as subidas das marés.
Já em 1700, referências à "marca de
inundação" devem ser encontradas em fragmentos como o manuscrito Chetwode Crawley , e mais tarde em seu gêmeo, o manuscrito Kevan (c. 1714), no qual uma alusão a uma
penalidade ligada a uma "marca de inundação" é detalhada. Versões
posteriores, como o manuscrito Wilkinson (c.
1727), fazem referência direta à "maré" e ao seu ciclo de vinte e
quatro horas, que é uma imagem que é atual hoje no ritual maçônico' (Eysman,
n.d.)
Algumas conexões iniciais com Noé foram feitas mais
em um sentido histórico para conectar Noé à "ciência do construtor". Tanto
o manuscrito Graham (1726) quanto o Purjur'd Free Mason Detected (1730) fazem
referência direta a Noé e seus filhos. O Perjur'd Free Mason Detected foi um
panfleto escrito anonimamente publicado em Londres em 1730. O documento, quando se refere a Noé, contém uma
parte sobre Ham, o segundo filho de Noé, "tendo um
Gênio da Arquitetura (sic)", e menciona o Dilúvio. O documento ainda alude que Ham comunicou o
conhecimento da arte necessária para erguer a Torre de Babel. (Eysman, n.d.)
Shem, Ham e Japheth –
Filhos de Noé – Por James Tissot
O Manuscrito Graham contém menção direta de Noé e
seus filhos e uma descrição de uma lenda descrevendo sua morte. O manuscrito
contém uma série de eventos que contém elementos que são familiares aos maçons,
incluindo cinco pontos e a busca por uma palavra. O texto descreve que Shem, Ham e Japheth estavam em busca de obter os segredos que
Deus confiou a Noé.
A história esboçou sua busca por seu túmulo.
Nota-se que eles decidiram que se os verdadeiros segredos não pudessem ser
encontrados que eles incorporariam a primeira coisa que encontrassem. A
história continua que o corpo foi encontrado. Houve duas tentativas mal
sucedidas, e uma bem sucedida, de elevá-lo. Da mesma forma, o método para as duas primeiras
falhas e o sucesso final com a elevação do corpo são familiares aos membros
atuais:
Eles não duvidavam, mas acreditavam mais firmemente
que Deus era capaz e se mostraria disposto, através de sua fé, oração e
obediência, a fazer com que o que eles acharam fosse tão valioso para eles como
se tivessem recebido o segredo desde o início do próprio Deus.
[trecho suprimido por fazer referência direta ao
ritual N do T]
Os Pilares
Outra conexão interessante pode ser encontrada no
simbolismo dos pilares. A Maçonaria Moderna tem uma forte conexão com os dois
pilares que foram encontrados na entrada do Templo do Rei Salomão. O uso de dois pilares também é encontrado na Lenda
de Noé que foram construídos por Lamech.
Em uma versão da criação dos dois pilares, os
descendentes de Seth, Enoch e Lamech, levaram vidas justas. Pesquisas nesta
parte da lenda podem ser confusas, pois Caim também tinha descendentes também
chamados Enoch e Lamech.
Os descendentes de Seth são creditados com o
desenvolvimento da astronomia, e a divisão do tempo em semanas, meses e anos,
bem como a evolução dos caracteres hebraicos. A lenda afirma que eles foram avisados
por uma profecia de que o mundo acabaria e por isso tornou-se importante
preservar esse conhecimento.
A solução foi inscrever esse conhecimento em dois
pilares, cada um contendo informações idênticas com a esperança de que um ou
outro sobrevivessem à destruição do Mundo. O primeiro foi dito ter sido feito
de tijolo, o outro de pedra. ('Pilares', 2016)
Em outra versão são os filhos de Lamech – os
descendentes de Caim – que desenvolvem o conhecimento e inscrevem as
informações sobre os pilares.
Lamech se casa com duas mulheres, a primeira foi
Adah. Esta união produziu Jubal e Jabal.
Jubal é dito ter sido o pai da música. Jabal era o
pai de "aqueles que vivem em barracas e criam gado". – a ciência da
agricultura.
A segunda esposa de Lamech era Zilla. Eles tinham
um filho, TubalCain, que era um trabalhador de bronze e ferro. TubalCain
também tinha uma irmã Naamah (às vezes soletrada Na'amah) que a lenda sustenta
era a mãe da tecelagem.
Bronze e ferro de TubalCain - Por Phillip Medhurst
O método da destruição não é claro em nenhuma das
profecias. As histórias indicam inundação (inundação ou dilúvio) ou
conflagração (fogo ou queima). É a motivação para inscrever as informações
sobre os dois pilares em um esforço para garantir sua sobrevivência. É
interessante que este conceito se aplique aos pilares de Salomão. Isso se
conecta à história antediluviana – a salvaguarda do conhecimento acumulado –
semelhante à que está sendo armazenada nos pilares do Templo do Rei Salomão.
('Pilares', 2016)
A Mudança
Alexander Horne, em seu trabalho O Templo do Rei
Salomão na Tradição Maçônica cita um artigo de George Bullimore que examina uma
teoria que oferece que "os primeiros construtores das igrejas, usando
muita madeira poderiam ter baseado suas tradições nos filhos de Noé",
enquanto os cortadores de pedra estabelecidos em Westminster podem utilizar uma
lenda ligada ao Templo de Salomão que foi construída de pedra.. Esta teoria pode explicar como as lendas
transformaram uma para a outra. (Horne, 1972, p. 342)
Bernard Jones, em Guia e Compêndio de seus Maçons
(1950), oferece outra teoria.
Ele afirma que a natureza da lenda necromântica de
Noé pode ter sido uma razão para a mudança. Ele sugere que os Rosacruzes, que entraram na maçonaria na década de
1700, provavelmente estavam cientes da história de Noé e deram-lhe um cenário
dramático. (Jones, 1950, p. 317). Editores posteriores podem ter introduzido o nome de Hiram, que estava
ligado ao projeto de Salomão. Foi aqui que Hiram foi transformado em arquiteto
e o centro da história.
Os elementos necromanticos foram suavizados, e a
história foi dada uma moral (Jones, 1950). Conde Goblet d'Alviella em sua obra
A Migração dos Símbolos (1894) examina que através da linguagem e cultura os
nomes são muito mais facilmente alterados ou trocados do que a própria lenda; o
herói pode variar, mas o mito parece permanecer (D'Aviella, 1894).
A personalidade de Noé se funde à personalidade de
Hiram. Com apenas uma mudança de nome o mito, mas nos detalhes importantes,
permanece o mesmo.
John Theophilus Desaguliers (1683 -1744), filósofo francês. Gravura após Hans Hysing
Legado
A Lenda Noachite pode ter sido substituída, mas sua
influência ainda pode ser sentida no Ofício.
Irmãos podem encontrar inspiração e alguma
orientação na pesquisa das Leis Noachite. Remanescentes da Lenda podem ser
encontrados nos símbolos da Arca e Âncora em Terceiro Grau.
Em algumas jurisdições, o símbolo dos Diáconos é a
pomba.
Dentro do Rito Escocês há o 21º grau – o de Noaquita
ou Cavaleiro Prussiano – embora além do nome haja muito pouco mais de conexão
com a Lenda.
Emblema do Royal Ark Mariner Degree
Talvez o maior remanescente da Lenda possa ser
encontrado nos Graus Maçônicos
Aliados, [
ligados ao rito de York e graus ingleses N do T] especificamente o grau de Royal Ark Mariner.
O cenário é uma representação simbólica da Arca com
os três principais oficiais sendo Noé, Shem e Japheth. Os candidatos à
Iniciação no Royal Ark Mariner Degree são denominados como "Elevados"
e esta cerimônia é baseada na história de eventos antes, durante e depois da
Inundação Bíblica.
Cinco Virtudes Cardeais características da
maçonaria são inculcadas: Vigilância, Discrição, Amor Fraternal, Verdade e
Caridade são ilustradas. O candidato é presenteado com um avental e uma joia. A
joia da Ordem tem a forma de um arco-íris com uma Pomba com um ramo de oliveira
anexado e, em uma fita, tendo as cores de um arco-íris.
Esta referência à Pomba portando um ramo de
oliveira testemunha as ligações passadas com a Arca e hoje os Diáconos carregam este mesmo emblema.
(Jackson, 2007) Para encerrar, eu ofereço isso. A maçonaria é um sistema de
moralidade, velado em alegoria e ilustrado por símbolos.
As lições que oferece, as oportunidades de
autoaperfeiçoamento que apresenta estão entrelaçadas no método pelo qual se transmite sua mensagem. O estudo da história
de Noé, os eventos do Dilúvio e os esforços dos sobreviventes oferece ao estudante
a oportunidade de encontrar outras fontes de contemplação.
Ela nos lembra da importância de "obedecer à
lei moral", nossas obrigações com nosso Criador, bem como uma ênfase na
fé. Também oferece ao estudante maçônico um lembrete de que as verdadeiras
origens do Ofício nunca serão conhecidas.
Também pode servir como um lembrete de que quando
ouvimos os termos "História Maçônica nos informa" que devemos estar
menos focados na precisão e mais nas lições que as cerimônias pretendem
transmitir.
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history: the first two pillars. (2016). Retrieved from https://www.masonrytoday.com/index.php?new_month=5&new_day=13&new_year=2016
Artigo original por: Steven Joyce
Professor Adjunto, University of Pittsburgh –
Graduate School of Social Work.
Past Master, da Loja Enchanted
Mountains #252, Membro da Loja de pesquisa Western NY, membro da loja de
pesquisa de Buffalo, NY Pensilvânia, Membro Associado da Loja Living Stones #4957, Companheiro da GLUI, Membro do Grande Colégio
dos ritos.
Tradução : Paulo Maurício Magalhães