Os Landmarks

LANDMARKS



O termo "Landmark" é encontrado em Provérbios 22:28: "Não remova o marco antigo que seus pais estabeleceram." Nos tempos antigos, era costume marcar os limites da terra por meio de pilares de pedra. A remoção destes pilares causaria muita confusão, pois os homens não teriam outro guia além desses para distinguir os limites de suas propriedades. Portanto, removê-los era considerado um crime hediondo. A lei judaica diz: "Não removerá o Landmark dos seus vizinhos, que eles antigamente estabeleceram em sua herança."

Portanto, os Landmarks são aquelas marcas peculiares pelas quais somos capazes de designar nossa herança. Eles definem o que está sendo passado para nós. No caso da maçonaria, eles são chamados de marcos da ordem. 

  Quais são os Landmarks da ordem? Quais são "essas marcas peculiares pelas quais somos capazes de designar nossa herança maçônica?"

Os Landmarks também são, por definição, intocáveis. "Os Landmarks são aqueles fundamentos da maçonaria sem qualquer um dos quais não seria mais maçonaria", disse o Ir⸫. Melvin M. Johnson, Ex-Grão-Mestre de Massachusetts em 1923.


Talvez o método mais seguro seja restringí-los aos costumes antigos e universais da ordem (Old Charges), que gradualmente cresceram em operação como regras de ação ou foram promulgados  há tanto tempo que não existe nenhum relato de sua origem.

Desta forma, Landmarks são usos e costumes, leis e regulamentos, universalmente reconhecidos, existentes desde os tempos imemoriais, considerados os fundamentais princípios da Ordem. Teve origem da palavra inglesa "land", que significa terra e "mark", marca. Antigamente, era a "marca-limite" de propriedade de terras (Landmark).

O problema é que os Landmarks foram compilados por vários irmãos em vários contextos e segundo visões filosóficas diferentes, resultando em listas diferentes, como por exemplo:

 

·    São somente 3 para Alexandre S. Bacon e Chetwood Crawley;

·    5 para Albert Pike, aceitos por Morivalde Calvet Fagundes e José Castellani;

·   6 para Jean Pierre Berthelon, para Carr e para a Grande Loja de Nova York, tomando por base os capítulos em que se dividem as Constituições de Anderson.

·   7 para Roscoe Pound e o cubano Carlos F. Betancourt, adotados pela Grande Loja da Virgínia;

·   8 para a Grande Loja de Massachusetts, repetindo a relação de Mackey, apenas diminuindo-lhe a numeração;

·   9 para J. G. Findel, aceitos pelo Rito Moderno;

·   10 para a Grande Loja de Nova Jersey;

·   12 para A. S. MacBride;

·   14 para Joaquim Gervásio de Figueiredo;

·   15 para John W. Simons adotados pela Grande Loja do Tennessee;

·   17 para Robert Morris;

·   19 para Luke A. Lockwood adotados pela Grande Loja de Connecticut;

·   20 para a Grande Loja Ocidental da Colômbia;

·    23 para a Grande Loja de Louisiana;

·   25 para Albert G. Mackey e Chalmers I. Paton, aceito pela maior parte da maçonaria Brasileira;

·   26 para a Grande Loja de Minnesota;

·    29 para Henri A. Lecerff;

·    31 para o Rev. George Oliver;

·    54 para H. G. Grant adotados pela Grande Loja de Kentucky.

e a lista segue........ 

Como vemos, fica difícil nos referirmos a uma lista definitiva de Landmarks imutáveis, o que dificulta a conciliação com a própria definição do termo Landmark. A verdade é que até 1858 nenhuma tentativa tinha sido feita  por qualquer escritor maçônico para escrever uma coletânia organizada de Landmarks. Naquele ano, Albert Mackey fez a primeira tentativa, quando publicou "A Fundação da Lei Maçônica" em uma revisão maçônica, onde ele estabeleceu vinte e cinco Landmarks. Posteriormente, publicou a lista em um livro intitulado “Text Book of Maçonic Jurisprudence”.  Talvez por serem uma primeira coletânea, estes vinte e cinco foram geralmente aceitos pelos maçons americanos da época e são hoje pelo Brasil.



“Os princípios fundamentais da antiga Maçonaria Operativa eram poucos e simples e não se chamavam Landmarks.”

Albert Pike 





Segundo alguns autores, para que uma regra ou norma seja considerada Landmark tem que reunir em si vários requisitos:

  • Antiguidade, isto é, deve existir desde um tempo imemorial. Por isso, se hoje as Autoridades maçônicas pudessem reunir-se e decretar juntas uma lei universal, esta não seria absolutamente um Landmark;
  • Espontaneidade e generalidade, isto é, o Landmark não tem autor conhecido, não se origina de nenhuma autoridade pessoal, só é Landmark todo uso universal, de origem desconhecida;
  • Invariabilidade e irrevogabilidade, isto é, todo Landmark é inalterável;
Ora, considerando-se esta visão, a adoção canônica de um conjunto de Landmarks sobre o outro seria naturalmente inválida, pois estaria dando à este ou aquele autor, a condição de "profeta" da maçonaria.

Com isso, os Landmarks constituem, na verdade, um problema de difícil aplicação, além disso  nenhuma relação de Landmarks chegou a ser publicada com unânime aceitação. Filosoficamente talvez se devesse usar os princípios das Old Charges ou os conceitos mais abertos das listas mais curtas. Na prática, deve-se seguir o conjunto adotado pela sua obediência, ficando o resto para fins de estudo e meditação


 “Evidentemente, o problema dos Landmarks continuará sem solução possível, e de nada irá adiantar a melhor definição ou a melhor compilação apresentada, porque sempre será um trabalho estabelecido sobre a areia. Como já tivemos oportunidade de dizer para nós, os Landmarks, e particularmente os de Mackey, que obtiveram o maior sucesso, representam, ou para melhor dizer, pretenderam representar dentro da Maçonaria o mesmo papel que as Falsas Decretais desempenharam, outrora, dentro da Igreja Católica.”

Nicola Aslan


Para os maçons que adotam os Landmarks, esta palavra tem o mesmo sentido que na Bíblia; isto é, expressa a ideia de um grande rochedo sagrado e inamovível.

Por outro lado, não devemos esquecer que os próprios artigos da “Constituição” de 1723, dita de Anderson, e muito especificamente o primeiro artigo, foram várias vezes alterados pela Grande Loja da Inglaterra. E mais do que isso, apesar da referência para a observação dos Landmarks, estes nunca foram definidos por aquela Grande Loja. Assim, em seu “Freemasons Guide and Compendium”, Bernard E. Jones escreve:


“Seria impossível, portanto, alguém dogmatizar em matéria em que a Grande Loja não fez qualquer pronunciamento, e em que os Maçons com experiência não podem concordar. 

O que, com muita prudência,  a Grande Loja de Inglaterra não quis definir, alguns autores trataram de fazê-lo."

Bernard E. Jones


Conclusão

Com este artigo não desejamos "derrubar" ou diminuir a importância dos Landmarks. Nossa instituição necessita de um conjunto de parâmetros para se guiar. Todavia, temos de lembrar de sermos sempre livres e de bons costumes, e para ser livre é necessário pensar livremente e, para tal, é necessário conhecer.
É necessário saber que não existe "A" coletânea de Landmarks. Saber que cada uma delas tem sua perspectiva única e que nenhum deles é definitivo ou "sagrado". 
Apesar de a palavra "Landmark" reportar algo perene, a verdade é que não se chegou a um consenso. Assim, cada um deve seguir aquela que sua obediência simbólica elegeu, seja uma das listas clássicas, seja uma elaborada pela própria obediência (como a Grande Loja de Minessota fez). 
Enfim, não existe uma lista sagrada cujo cumprimento exima nossa consciência de avaliar os valores envolvidos, decidir e arcar com as consequências; afinal somos Livres e de bons costumes.


A História da Confissão a MAAT


A História da Confissão a MAAT



Maat era a deusa da verdade, da justiça e do senso de realidade.

Era a filha de Rá, o Sol, e de um passarinho que, apaixonando-se pelo calor e pela luminosidade dos raios solares, subiu por eles até morrer queimado. No momento em que foi incinerado, uma pena voou pelos ares.Essa era Maat!

No mundo dos deuses, ela ocupa um lugar muito importante, pois é a pena usada por Anúbis, o que julga os mortos, para pesar o coração daqueles que ingressam no Duad, o Reino do Além.

Como deusa do equilíbrio, Maat também era responsável pela união do Alto e do Baixo Egito, simbolizando com isso a força da união e os benefícios da justiça. Sem Maat, a criação divina, que é a Terra e seus habitantes, não poderia exitir, pois tudo se afundaria no caos inicial.


O culto de Maat foi difundido desde Tebas e o limite sul de Kemet até o delta do Nilo. Era ela ( Maat ) que na presença de Osíris, Guardião dos portões do além, pesava as consciências no momento da MORTE. Naquela circunstâncias, era costume recitar a Confissão a Maat para o Defunto, afim de atestar sua pureza no momento em que havia cruzado o Grande Umbral.

Durante a vida, ela (a Confissão a Maat) fazia parte das preces que os egípcios recitavam todos os dias, no momento do DESPERTAR E ANTES DE ADORMECER



Confissão a MAAT



Glória a Ti, Ó Grande Deus, Senhor de Toda a Verdade!
Venho a Ti, Ó meu Deus, à Tua presença trago o meu ser, para que possa tomar consciência dos Teus decretos.
Eu Te conheço, e estou harmonizado Contigo e com Tuas Quarenta e Duas leis, que Contigo se manifestam nesta Câmara de Maat…
Em verdade, me coloquei em harmonização Contigo, trouxe Maat em minha Alma.

Por Ti destruí a maldade
Não fiz mal a seres humanos
Não oprimi os membros da minha família.

Não pratiquei o mal no lugar do direito e da verdade.
Não convivi com homens indignos.
Não exigi consideração especial.
Não decretei que um trabalho excessivo fosse feito para mim.
Não apresentei meu nome para enaltecimento.
Não privei de bens os oprimidos.
Não fiz ninguém chorar.
Não causei dor a nenhum ser humano ou animal.
Não espoliei os Templos de suas oferendas.
Não adulterei os padrões de medida.
Não invadi campos alheios.
Não usurpei terras.
Não adulterei os pesos da balança para enganar o vendedor.
Não fiz leitura errada do fiel da balança para enganar o comprador.
Não afastei o leite da boca das crianças.
Não fechei a água num momento em que ela devia correr.
Não repeli a Deus em suas manifestações.

Sou puro…! Sou puro…! Sou puro…!
Minha pureza é a pureza da Divindade do Templo Sagrado.
Portanto, o mal não me acometerá neste mundo, porque eu, eu mesmo, conheço as leis de Deus, que são o próprio Deus.

Cro-Maat!!!!

Porque Estamos aqui?

Porque estamos aqui?


Traduzido de Masonic Society


A condição humana: representaas características, eventos-chave e situações que compõem o essencial da existência humana, como nascimento, crescimento, natureza emocional, aspiração, conflito e mortalidade”. Um elemento-chave foi deixado de fora desta definição tirada da Wikipedia: criação. O ser humano nasceu para criar. Morremos esperando ter criado o suficiente. Os humanos nasceram para construir, ajustar, renovar, melhorar, nascer, cuidar, cultivar – para criar.

Esta pode ser a percepção geral dos leitores aqui, mas estamos todos em busca do "sentido da vida". Porque estamos aqui? Se você é Neil Peart, a resposta é “porque estamos aqui? Tente a sorte!" (Roll the bones, uma expressão em Inglês. N do T). Se você é Jung, diria que é para “realizar uma visão”. A Bíblia (Isaías 43:7) nos diz que o propósito da existência do homem é “glorificar a Deus”. 

Dor, frustração, fraqueza e caos são o resultado da falta de propósito em nossas vidas, ou de não ter um objetivo pelo qual nos esforçamos. Chegamos à Mesa do Mundo com expectativas, complicações e bagagem. Quando estamos prontos para criar algo, tropeçamos. O que estamos fazendo aqui na Terra neste momento e lugar? Nós pensamos demais na pergunta. Nosso propósito é criar. É realmente muito simples.

CRIAÇÃO

TODOS os exemplos acima podem ser sintetizados na criação. De bebês à empresas, da comunidade ao caos e às reservas de dinheiro – os humanos não podem deixar de construir algo. Mesmo que seja uma pilha de latas de cerveja ao lado do sofá, enquanto relaxamos estamos construindo. Nossas mentes querem tornar as coisas melhores, maiores, mais rápidas, mais altas, mais agradáveis, mais caóticas, diferentes e novas. Construímos drogas melhores, carros mais rápidos e prédios mais altos. Pense com cuidado, quando você *não* está criando? Até mesmo seu corpo está criando enquanto você dorme.

Uma conversa recente com alguns amigos envolveu discutir os atributos de avatares, arquétipos e virtudes. Isso foi em conjunto com uma pergunta feita a uma platéia: Você quer ser Deus?

Que pergunta audaciosa! Eu quero ser Deus ou um Deus? Ah, não. A arrogância derrubou muitos homens e mulheres, e não tenho desejo de experimentar essa dor. Isso me trouxe de volta à questão de “por que estou aqui, então?” Tendo pensado nisso com frequência, acho difícil destilar uma vida inteira de pensamentos em uma pergunta tão simples. Estou aqui para ser um deus, ou O Deus? A resposta à isso é um firme “não” em minha mente. A própria ideia me faz estremecer. Estou aqui para ser um ser humano: a melhor expressão da minha própria forma de ser humano que posso ser. Sim é isso. Muito firme “não” na coisa de “deus”. E então os pensamentos mesquinhos, pequenos e repetitivos de humanidade e divindade não me deixariam em paz.




O que é um “deus”? Para Webster, é: “um ser ou objeto que se acredita ter mais do que atributos e poderes naturais e que requer adoração humana; especificamente: um que controla um aspecto particular ou parte da realidade (do livro Deuses gregos do amor e da guerra).” Curiosamente, se a inicial for maiúscula, significa “a realidade suprema ou última”. Uau. Espere. Então deus NÃO é, necessariamente, uma pessoa? Então, alguém que é um “deus” controla parte da realidade, mas Deus controla toda a realidade. Deuses e deuses criam realidades. Eles criam.

Se nosso desejo é criar, nossa própria necessidade de existência é criar, e Deus é comumente conhecido como “o criador, o controlador da realidade”, [por assim dizer] estamos tentando ser como Deus? Estamos tentando SER deuses? Parece que nós humanos não fazemos nada além de tentar criar e viver em nossas próprias realidades. Em Gênesis 1:26 a 28, a Bíblia fala sobre Deus fazendo a humanidade à “sua” imagem, e “ele os fez homem e mulher”.

Vamos deixar de lado a pluralidade disso por enquanto, mas a divinização existe há 2.000 anos como um conceito cristão. No século II, Irineu, bispo de Lyon (c. 130-202), disse que Deus “tornou-se o que somos para nos fazer o que ele mesmo é”. Irineu também escreveu: “Se o Verbo se tornou homem, foi para que os homens se tornassem deuses”.


DESTINO

Talvez não tenhamos escolha. Nosso destino como espécie é nos tornarmos deuses, ou semelhantes a Deus. Ou até mesmo nos reintegrarmos a Deus. Estamos inevitavelmente indo para lá, através de nossa experiência de criação, seja ela qual for. Por mais ginástica mental que façamos via teologia, psicologia, astronomia ou astrologia, tudo acaba no mesmo destino: vivemos, criamos e morremos para encaminhar a espécie humana para retornar ao seu lar divino. 


Estamos criando nossas realidades. Nós controlamos nossa realidade. As pessoas atribuem tal reverência, deferência, temor e glória ao termo Deus; Acho, no entanto, que é a mesma coisa com
sorvete e cachorrinhos, dinheiro e fama: é uma lente humana vendo e interpretando, mas simplesmente fica aquém. Há uma lente cor-de-rosa cobrindo nossa ideia de Deus, via religião ou não, e essa cor rosa torna tudo bonito. E se simplesmente for só isso, e fizermos parte do “Isso?” Podemos categorizar como Arquétipos ou manifestar como avatares ou incorporar ideais e, no final, criamos o que quer que seja nosso próprio aspecto especial do Divino. A voz individual de Deus ou o que quer que você entenda que ele seja, torna-se uma pintura, uma música, uma criança, um poema, um lar, uma organização, uma comunidade ou uma nova maneira de pensar.

A conversa acima mencionada inevitavelmente se transformou em algo como “Bem, ou devemos ser deuses ou não, e daí?” Se devemos nos tornar expressões mais elevadas de nós mesmos, então isso é ótimo. Mas estamos perdidos. O ponto é... A humanidade está em constante mudança. Talvez não iríamos tão longe a ponto de dizer “evoluindo”, mas talvez isso esteja errado. Talvez a tal evolução não seja uma “coisa” consciente. Ou seja, evoluímos, independentemente do que pensarmos sobre isso. Não se trata de estar consciente de evoluir; não é nem mesmo sobre a evolução da consciência.

A espécie humana continua a avançar através da criação. A evolução será um reflexo dessa criação. Acho que podemos ter que esquecer o quê (evolução em si) e trabalhar em direção às criações que estão dentro do nosso aspecto de “retorno ao divino".

Em outras palavras, se meu dom “dado por Deus” é a fala, então fale. Fale o melhor que voce puder, busque causar um impácto positivo no mundo a sua volta.  Inspire pessoas. Encontre aquele verdadeiro pedaço de Deus dentro de você e faça-o frutificar.  Esqueça a fama e a aprovação: faça o melhor que puder, não importa o que seja.


LEGADO

Na verdade, não é esse o Legado que estamos deixando para nossos descendentes? Para os Humanos que nos seguem, estamos deixando o que criamos, sejam mais humanos ou mais livros, belas artes, os ecos da música ou belos jardins. Talvez propiciemos que uma vida seja  salva porque nos importamos o suficiente para escrever as políticas para a Cruz Vermelha que permitiram que isso acontecesse ou porque operamos o equipamento de som que gravava os discursos de Martin Luther King. 

É a diferença entre alguém encontrar um novo caminho a seguir porque você dedicou um tempo para trazer seus dons para uma organização, como a Maçonaria, ou não encontrar nenhum tipo de luz orientadora. Talvez o fizessem, eventualmente através de alguma outra organização ou grupo; ainda assim, não seria o mesmo, não é?

Ou talvez fosse  diferente, e ainda assim lançaria uma virada diferente na evolução da Humanidade. A melhor expressão de quem somos são as criações à que nós dedicamos nossos talentos, sejam eles quais forem. Como a luz em um prisma, somos cores individuais que se juntam para formar um todo. A ideia é que contribuímos com as qualidades divinas que temos para tecer um todo que ajude nossos descendentes a se aproximarem de uma melhor expressão das qualidades divinas, e assim por diante.

Por mais estranho que seja, talvez seja isso que nossos ancestrais estavam tentando dizer quando disseram que "Deus fez os humanos à sua imagem", e Deus se tornou “Palavra” para que pudéssemos entender como era ser Deus. Em nossa capacidade limitada como seres humanos, em um mundo mortal, vemos apenas parte do todo.

Semelhante ao funcionamento de uma Loja Maçônica, onde muitos desempenham seus papéis, mas apenas um pode ver o TODO, nós humanos somos muitos. Somos parte do Todo, mas ainda não conseguimos vê-lo. Não podemos alcaçar esta percepção até que chegue a hora certa. Quando for a hora para nosso eu individual? Não! Apenas quando for a hora de Todos. Aí podemos avançar em conjunto. Nosso progresso é medido em épocas. Quando o relógio da evolução bater, não parecerá evolução, mas o caminho natural que sempre deveria ter sido.





As cores na Maçonaria

  As Cores na Maçonaria


Tem importância extraordinária em Maçonaria, o simbolismo das cores, pois figuram na maior parte das decorações, graus e símbolos, aos quais dão um significado análogo ao que possuíam nos antigos Mistérios. Sem estudar o simbolismo das cores, um Maçom jamais poderá compreender o seu significado nas faixas, nos aventais, nos colares multicores, e na decoração dos Templos, principalmente nos dos Altos Graus. Conforme afirma Luís Umbert Santos:

 “Segundo os ritos e graus, as cores se deslizam, combinam e explicam de vários modos e no fundo de tudo isto a Maçonaria costuma afirmar que as cores se combinam por três, cinco, sete e nove”.(Catecismo Maçônico, pp. 80)


       Talvez  a primeira cor na qual a humanidade atrubuiu significado tenha sido o Vermelho. É provável que o homem tenha começado a utilizar cores há uns 150 ou 200 mil anos atrás. E começou pelos pigmentos naturais à sua disposição, branco da cal, preto do carvão, ocre e vermelho da argila - rica em óxidos de ferro. Segundo A. Kornerupe  e J.H. Wanscher, "o homem da Idade do Gelo enterrava seus mortos em argila vermelha ou pintava-os de vermelho; ele já tinha observado que o fluxo de sangue vermelho significava a diferença entre vida e morte e possivelmente acreditava que a cor vermelha tinha propriedades capazes de sustentar a vida."
A seguir, vamos falar um pouco das origens históricas do uso das cores e seu significado utilizado na maçonaria

 ORIGEM DAS CORES

 

Então qual a origem histórica das cores na maçonaria? Por que foram adotadas estas cores?

Para entender isso recorremos a León Zeldis, Soberano Grande Comendador do REAA do Supremo Conselho de Israel, em um artigo para a revista Engenho & Arte nº 12 (1995).

   Praticamente não há dúvidas de que os Maçons operativos usavam aventais brancos, sem decoração. Muitas pinturas e ilustrações antigas demonstram este fato.
    No retrato de Anthony Sayer, o primeiro Grão-Mestre da Grande Loja de 1717, copiado  de uma pintura de Joseph Highmore, o avental é evidentemente branco, sem qualquer adereço, mostrando a ausência de cor ser universal a todas as patentes.
   No início, a primeira Grande Loja continuou sua tradição operativa. Uma resolução da Grande Loja, de 24 de junho de 1727, ordena que os Veneráveis Mestres e Vigilantes das Lojas usassem “as jóias maçônicas penduradas em uma fita branca.

Nas atas da Grande Loja, de 17 de março de 1731, lemos que “O Grão-Mestre, seu Adjunto e os Vigilantes usarão jóias em ouro ou folheadas em ouro, pendentes de faixas azuis no pescoço, e aventais brancos, orlados de seda azul”.

Os Grand Stewards (Grandes Mordomos) e Past Grand Stewards teriam seus aventais orlados de seda vermelha e faixas vermelhas. Os Stewards (com “D” - preste atenção pois isso será importante no futuro) eram os anfitriões do banquete anual no dia de São João, um cargo de muita honra.

O Azul também é visto como a sequência natural da lenda do Templo do Rei Salomão. Porque os judeus receberam o comando divino de usar [...] uma fita azul” (Números 15:38).


Quanto ao matiz exato de azul, informa-nos o Manuscrito Rawlinson, de 1734, que o azul do avental do Grão-Mestre é caracterizado como garter blue (azul Jarreteira), como também o do Grão-Mestre Adjunto. A cor escolhida para os Grandes Stewards foi o vermelho, da segunda Ordem na hierarquia Nacional inglesa, a Ordem do Banho.

Bernard Jones, ao discutir cores dos paramentos dos Grandes Oficiais, usa o termo azul Oxford (escuro) para eles e o azul Cambridge (claro) para Lojas. Será que devemos concluir daí que a Maçonaria Simbólica tem algo a ver com as duas universidades? Certamente não!  Crowe acredita que o azul claro das Lojas foi adotado para “contrastar com a cor mais escura dos paramentos da Grande Loja, não muito depois que esta cor tornou-se regra”. Apenas por curiosodade, a Grande Loja Escocesa, acompanhou a faixa verde da Ordem do Cardo e a Grande Loja da Irlanda antecipou a formação da Ordem de S.Patrício, em 1788, selecionando o azul claro como cor da Grande Loja (Foi também sugerido que essa tonalidade teve sua origem na bandeira irlandesa à época: azul, com uma harpa em ouro).


Ordem do Cardo


O Simbolismo Maçônico das Cores



a) Branco

Branco, a cor original do avental maçônico, sempre foi considerada um emblema de pureza e inocência, exemplificada em imagens como o lírio branco ou a neve.  Platão declara que o branco é a cor dos deuses. Na Bíblia, Daniel vê Deus como um homem muito velho, vestido com um manto, branco como a neve (Daniel 7: 9).

Branco significa início, virtude, a página branca encarando o escritor, “o espaço onde o possível pode tornar-se realidade”. Compreende-se, assim, que o branco seja a cor da iniciação. É um símbolo de perfeição, como representado pelo cisne na lenda de Lohengrin.

b) Azul

Azul é a cor da abóbada celeste. Dizemos azure (em heráldica), cerúleo ou azul celeste. Universalmente, denota imortalidade, eternidade, castidade, fidelidade. O azul claro, em particular, representa prudência e bondade. No Real Arco (inglês), diz-se ao Terceiro Principal que é o emblema da beneficência e da caridade.

Nos tempos bíblicos, o azul era estreitamente associado ao púrpura. Gerações de eruditos há muito confundiam-se, sem chegar a qualquer conclusão satisfatória, quanto ao significado correto de tchelet (azul claro) e argaman (púrpura).

Somente há pouco foi resolvido o problema, através da pesquisa dos métodos de tingimento e dos materiais corantes utilizados pelos antigos hebreus e fenícios. Descobriu-se que ambas as cores, eram produzidas com corantes extraídos do Murex, um molusco abundante na costa do Líbano. O tchelet era obtido da espécie de espinhos curtos, Murex trunculus, enquanto o argaman vinha de duas espécies, o Murex brandaris, de um só espinho, e também, menos freqüentemente, o Thais hemastoma, de boca vermelha.

c) Púrpura

Púrpura é o símbolo do império e da riqueza, mas tem conotações com penitência e com a solenidade da Quaresma na liturgia cristã. Embora descrito (como no Real Arco, por exemplo) como ”um emblema de união, sendo composto de escarlate e azul”, acredito que essa tenha sido uma explicação algo arranjada. Um fato interessante, que aparentemente escapou à maioria dos escritores sobre o assunto, é que na Cabala a palavra hebraica para púrpura, argaman, é mneumônica, representando as letras iniciais dos nomes dos cinco anjos principais no esoterismo judaico.

d) Vermelho

Vermelho ou escarlate, a cor do fogo e do calor, é tradicionalmente associada à guerra e aos militares. Em Roma, o paludamentum, a veste usada dos generais, era vermelha. A cor do sangue é naturalmente associada à idéia de sacrifício, luta e heroísmo. Também significa caridade, devoção, abnegação, talvez relembrando o pelicano que alimenta a prole com seu próprio sangue.

No hebraico, o nome do primeiro homem, Adão, é associado a vermelho, sangue e terra. Essa conexão com terra pode explicar, talvez, a associação do vermelho com as paixões, o amor carnal e os cosméticos usados pelas mulheres para atrair os homens.

e) Verde

“O verde tem sido associado diretamente às idéias de ressurreição e imortalidade. A acácia maçônica tem sido um símbolo de vida moral, renascimento e também imortalidade.

Para os antigos egípcios, verde era a cor da esperança. Como já dissemos, a Grande Loja da Escócia adotou o verde como sua cor emblemática. Em várias tonalidades, o verde está incorporado nas vestimentas e paramentos de Graus e Ordens associadas à Maçonaria na Inglaterra, Escócia e Irlanda.

f) Amarelo

O amarelo só é visto raramente na Loja. É uma cor ambivalente, representando tanto o melhor como o pior. É a cor do latão (brass, liga de metal) e do mel, mas também do enxofre e da covardia. Amarelo é a perfeição da Idade do Ouro, da qualidade sem preço do Tosão de Ouro e das maçãs douradas das Hespérides. É também a cor do retalho costurado às roupas, imposto aos judeus como marca de infâmia.

No século XVI, a porta da casa de um traidor era pintada de amarelo. Mas o simbolismo mais memorável do amarelo é aquele que nos lembra o ouro e o Sol.

g) Preto

As três cores fundamentais de todas as civilizações européias, até a Idade Média, eram o branco, o vermelho e o preto. Essas, também, podem ser consideradas as principais cores da Francomaçonaria: o branco dos Graus Simbólicos, o vermelho do Real Arco e de certos Graus do Rito Escocês Antigo e Aceito e o preto de outros Graus deste mesmo Rito e dos Cavaleiros de Malta.

Tradicionalmente, o preto é a cor da escuridão, da morte e dos mundos subterrâneos, embora não tenha sido usada para luto até meados do século XIV.

Acreditam os muçulmanos que a Pedra Negra (Caaba), em Meca, foi branca, um dia; os pecados do homem é que a enegreceram. Preto tem também aspectos positivos, como a gravidade e a sobriedade.

A Reforma protestante, na Europa, desdenhava as vestes de cores alegres. O traje formal para dia e noite continua a ser preto até hoje.


O Vermelho do REAA


J. Boucher, em sua obra “Le Symbolique Maçonnique” - Paris 1953, afirma que o Escocismo se divide, segundo as cores, em quatro grandes grupos:

  1. Maçonaria Azul (Lojas Simbólicas)
  2. Maçonaria Vermelha (Capítulos Rosacruz)
  3. Maçonaria Negra (Conselhos de Kadosch).
  4. Maçonaria Branca (Consistórios - Supremos Conselhos) 

    O Rito Escocês Antigo e Aceito, somente surgiria em terras brasileiras no dia 20 de maio de 1822. Segundo o historiador argentino, nosso Irmão Alcibíades Lappas, através de um trabalho intitulado “Algumas Revelações Sobre o Início da Maçonaria no Brasil”, com base em pesquisas na Sessão de Manuscritos da Biblioteca Nacional de Paris, apresentado no 1º Congresso da Academia Brasileira Maçônica de Letras, realizado nos dias 19 a 21 de março de 1981. 

    Os Ingleses e americanos por sua vez veem o simbolismo como azul (Blue Lodges) e os filosóficos como vermelho.  Por outro lado o Congresso de Lausanne, em 1875, aprovou um monitor, indicando que a cor do REAA seria o Vermelho, estabelecendo inclusive um avental, segundo a imagem ao lado.

Mas de onde teria vindo esta cor? Bem, inicialmente temos que pontuar algumas coisas, o REAA nasceu em 1801 apenas como graus filosóficos e foi receber um simbolismo apenas em 1804 na França. Em muitos países (como a Inglaterra) trabalha sem simbolismo até hoje. Assim, sua associação com o azul simbólico mais antigo não era tão forte.

   Por outro lado o vermelho é a cor dos Stuarts e está até no brasão deles, não é? Não! O Brasão Stuart, como se vê ao lado, não tem vermelho!

Mas então porque o vermelho ficou relacionado à eles e acabou sendo escolhido em Lousanne?  Há várias teorias para isso, talvez nenhuma verdadeira ou talvez todos tenha contribuido. Vamos a algumas delas.

Caslelanni nos fala que o Vermelho seria a cor cardinalícia, dos príncipes da Igreja e que, como os Stuarts eram católicos, isso teria sido associado a eles. 

Outra teoria diz respeito aos Straigth ou square masons ou maçons das retas em comparação aos Round ou Arch masons, os maçons das curvas. Segundo Neville B. Cryer,  os primeiros eram os encaregados das paredes e dos cantos, eram mais simples e em maior quantidade. Os Roud Masons construíam os arcos e abóbadas, naturalmente eram mais caros e especializados. 

A questão é que Azul era a cor dos maçons das retas e vermelho a cor dos maçons das curvas. Esta noção hierárquica pode ter levado os Jacobitas Franceses a optar pelo vermelho, como a indicar serem uma categoria superior de maçons, dedicados aos altos graus. 

Outra hipótese é a de que quando  Walter Fritz Alan casou-se com a filha de Robert The Bruce dando inicio à dinastia Stewart (prestem atenção na grafia, pois a o afrancesamento gerou a palavra Stuart) ele era Hight Steward (com D) da casa real da escócia.  Só que, como visto acima, o Grande Mordomo (Steward) da Grande Loja usava vermelho como distinção desde 1731.  Considerando que o REAA se formou inicialmente na França e que a padronização de cores se deu em Lausanne, da confusão dos nomes para a confusão das cores teria sido um pulo. 

De uma maneira pragmátrica,  João Guilherme Ribeiro em "Os Fios da Meada", nos apresenta uma divisão interessante. Para os Americanos, a maçonaria teria uma divisão horizontal, ou seja, a maçonaria azul para os graus simbólicos e a vermelha para os filosóficos. Por outro lado a visão francesa que prevaleceu no  Congresso de Lausane (1873) foi vertical,  enxergando o REEA  vermelho de um lado e os demais ritos em azul. 

É impossivel afirmar qual destas teorias está certa ou errada. Nosso objetivo aqui é marcar dois pontos. Primeiro, a História é tão incerta que não seria sábio afirmar  definitivamente porque o REAA é vermelho; foi um processo no qual, certamente, contribuíram vários fatores. Segundo, é que todas as razões místicas e filosóficas parecem ter sido estabelecidas DEPOIS. Isso não invalida os ensinamentos e a mensagem das cores, na maçonaria e no REAA. Afinal, no começo, todo o símbolo é arbitrário. Que esta dúvida sirva exatamente para apaziguar as discussões e nos focarmos naquilo que realmente importa: o ensinamento.


A Cor do simbolismo do REAA no Brasil

É fato sabido que os Grandes Orientes independentes da COMAB, após a sua cisão, escolheram o vermelho no simbolismo como um retorno histórico, mas como o REAA no Brasil ficou azul, afinal de contas? 

Segundo a Revista Astréa 118, o Rito Escocês Antigo e Aceito,  surgiria em terras brasileiras no dia 20 de maio de 1822. Segundo o historiador argentino, nosso Irmão Alcibíades Lappas, um grupo de 15 Irmãos estrangeiros, composto por intelectuais, artistas, negociantes, políticos, nobres, como Jean Baptiste Debret, Mariano Pablo Rosquellas, Johan Mortiz (Mauricio) Rugendas, dentre outros, que vieram organizar e constituir a Academia Real de Artes e Ofícios, no Rio de Janeiro, criaram a primeira Loja a trabalhar no REAA, com o título distintivo de “Bouclie D’honneur”, cuja tradução para o português é “Escudo de Honra”, fundando, também, no mesmo dia, um Capítulo Rosa Cruz com o mesmo nome. 

Já para outros historiadores,  a primeira Loja a trabalhar no REAA no Brasil, tinha sido a Loja “Educação e Moral”, fundada por Gonçalves Ledo, em 17 de março de 1829, trabalhando clandestinamente, devido ao fechamento da Maçonaria por D. Pedro, em 25 de outubro de 1822. A “Loja Educação e Moral”, e a seguir as Lojas “Reunião Brasileira” e “Amor da Pátria”, foram instaladas no REAA, jurisdicionada ao Grande Oriente da França, pelo Irmão João Paulo dos Santos Barreto, que possuía uma Carta de Autorização do Grande Oriente da França, expedida em 29 de agosto de 1822.

Seja qual a versão que adotemos, o REAA não foi o primeiro Rito a chegar ao Brasil. Nossas primeiras lojas era adonhiramitas; o rito havia se originado na França, que seguia a Grande Loja dos Modernos e usava o azul (claro). Quando houve a fundação do Grande Oriente Brasílico optou-se pelo Rito Moderno, que também é Françês e azul. Assim, quando o REAA chegou ao Brasil, pode ter sido apenas natural seguir usando o azul Claro no Simbolismo.  Ainda mais lembrando que o REAA nasceu  apenas como filosófico, o que contribuiria ainda mais para ver esta separação com naturalidade.  

Se avançarmos no tempo, esta vinculação fica ainda mais sólida, com a subordinação do Supremo Conselho à potência simbólica; tornando ainda mais natural manter o azul.

Outra visão nos coloca que o Azul teria sido adotado por Mario Behring quando da cisão de 1927 a fim de se aproximar dos americanos e ingleses. Se por um lado Behring, de fato, fez ajustes no rito com essa finalidade, como a troca dos painéis dos graus e a adoção das colinetas para os vigilante, por outro lado, não há indício anterior de uso de aventais vermelhos (no simbolismo). Todavia, observa-se que era a cor mais usada na decoração das Lojas escocesas, como se vê na imagem do Templo da Loja União Constante, de Rio Grande-RS, fundada em 1840.

Adicionalmente não há registro de que esta mudança tenha sido feita por Behring, o que reforça a teoria de que prevaleceu o uso pela influência dos Ritos Franceses na fundação das obediências Simbólicas. Isso se perpetuou até o surgimento dos Grandes Orientes independentes, que resgataram o Congresso de Lausanne.


Conclusão

    Ao final deste nosso passeio, creio que podemos tirar algumas conclusões, sintetizando o que falamos.
    Em primeiro lugar, vemos que a escolha das cores na maçonaria acabou ocorrendo de maneira mais ou menos arbitrária, levando em consideração várias outras coisas, antes do simbolismo em si.
    A despeito disso, o simbolismo das cores é muito antigo no ser humano, sendo parte de nosso inconsciente coletivo, merecendo meditação e estudo.
    A cor do REAA, enquanto Rito, é vermelha. Não por ser a cor dos Stuarts, mas, possivelmente, por uma confusão de tradução que acabou se fixando. Por outro lado, a cor  usada no simbolismo acaba dependendo da Potência Simbólica e não do Rito em si. 
    Em resumo, a escolha da cor de uma obediência maçõnica varia muito, seja pela evolução histórica daquela potência (caso do Brasil),  ou por conotações políticas daquela escolha (Inglaterra). Apesar disso, há uma grande prevalência do azul.



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