Vai ficar solitário, e tudo bem.

 Vai ficar solitário, e tudo bem. 


 

Traduzido de: https://medium.com/@Vikramwrites/it-will-get-lonely-and-thats-ok-e4610e0bfa 

 

Aqui está a mais pura verdade. 

Quando você decide que quer viver de acordo com seu potencial mais verdadeiro, embarcar em sua jornada para a autodescoberta e encontrar sua auto expressão mais completa. Ficará solitário.

Quando você decide que não quer se sentir infeliz por nem mesmo tentar. Ficará solitário. 

Quando você decide fechar a lacuna entre o que você é e quem você deseja se tornar. Ficará solitário. 

Quando você decide que chega de culpar os outros por seus problemas, Ficará solitário.

Ficará solitário porque a única pessoa que o impede de ser sua melhor versão é você mesmo.

O trabalho necessário a ser feito é inteiramente interno, pessoal e, portanto, solitário. 

A mudança é difícil porque requer destruição de seu eu antigo. E a destruição é dolorosa. É aqui que a maioria de nós desiste. 

Como Jordan Peterson diz:


"Você vai pagar um preço por tudo aquilo que você faz e tudo o que você não faz. Você não pode optar por não pagar um preço. Você pode escolher qual veneno você vai tomar. É isso."

 

Você tem que entender que a dor e o desconforto de mudar seu “velho eu”, é melhor do que a dor que vem com permanecer o mesmo para o resto de sua vida. 

Você têm que se apropriar e se responsabilizar por si mesmo. 

Não se torna mais fácil, você tem que aceitar que é difícil e trabalhar com isso. 

Comece, foque no seu objetivo e continue trabalhando. 

Vai ficar difícil, vai ficar solitário... e tudo bem ....

....pois tornar-se o seu melhor eu, vale a pena!! 


Irmãos, Nosso momento é agora!

 Irmãos, nosso momento é agora! 



Irmãos e companheiros, estamos em um momento crítico para a Maçonaria. Nossa arte real precisa de nós agora, mais do que nunca.
À medida que nossas lojas e membros envelhecem, é imperativo que nós, como maçons modernos, façamos algo para reacender essa centelha que uma vez tornou nosso ofício tão atraente para os homens livres e de bons costumes.

Existem muitos graus e símbolos diferentes que compõem a jornada ao longo da vida de um maçom. Há uma infinidade de opções interessantes para continuar o seu caminho para a luz depois da loja simbólica. Esses graus e símbolos significam muito para seus respectivos corpos filosóficos e, com o tempo, terão esse significado para você, aumentando sua satisfação e aprendizado como maçom. Existem graus belíssimos dentro desses corpos com lições valiosas para a mente que o manterão cativado, desejando mais.

Nesses graus, você vê a história, a iluminação e as viagens daqueles que seguiram esse caminho antes de nós. Encorajo-vos a procurar novas viagens; O Rito de York, o Rito Escocês e os Shriners (no Brasil ainda teríamos o Rito Adonhiramita, o Escocês Retificado, o Moderno, o Brasileiro e os graus ingleses, N do T) oferecem oportunidades de praticar o amor fraterno expandindo a camaradagem que nós, como maçons, nos esforçamos para promover.


A Maçonaria é uma fraternidade envelhecida?

Como mencionei anteriormente, nossas lojas e membros estão envelhecendo em todo o mundo.

Isso é visto como um problema na maioria dos lugares, mas eu argumento que isso é uma bênção. Para os irmãos mais novos e futuros irmãos que estão lendo isso, pense nos benefícios de se juntar a uma loja com muitos membros mais velhos. O conhecimento, a experiência e as viagens desses membros estão além de qualquer valor material.

Eu gosto de ouvir as estórias sobre o caminho que esses senhores tomaram para a luz, e eu serei o primeiro a dizer-lhes que não há nada mais edificante do que a orientação maçônica que você pode obter de membros de longa data.

Na minha loja, os membros mais antigos gostam de se referir a si mesmos como experientes. Acredito que o crescimento de nossas lojas depende de seu tempero; afinal somos apenas tão bons quanto a nossa instrução.

A verdadeira questão para o nosso futuro é a falta de interesse das gerações mais jovens. É uma tarefa estranha que estamos enfrentando aqui nesta encruzilhada com a Maçonaria.

Acredito que posso falar pela maioria das lojas, especialmente aquelas na minha área, que a falta de juventude em nossos templos tem trazido muitos efeitos negativos. Defendo que não se trata simplesmente de falta de interesse, mas de falta de conhecimento.

Eu ouço isso o tempo todo quando as pessoas veem meu anel ou meu enfeite de mesa:

"Isso não é um sinal maçom... Acho que meu avô era um ou algo assim".

Isso me diz que o conhecimento em algum lugar pulou uma geração.

Também temos de estar atentos à nossa linguagem. Se, como falamos, devemos aproveitar a experiência dos antigos, por outro lado de nada adianta acreditar que passaremos aquelas informações da mesma maneira que 300 anos atrás. Temos que usar os sólidos alicerces de nossos antepassados e utilizá-los para nos projetar para o futuro.

A Maçonaria Como Um Modo De Vida

Por muitos anos, a Maçonaria foi um modo de vida para a maioria.

Seu pai era um maçom, assim como seu avô, seu pai antes dele, e assim você naturalmente também era um homem de bons costumes e um maçom.

É aqui que nós, como maçons, mestres de nosso ofício e líderes de nossas lojas, precisamos intervir. Uma simples orientação tão pequena quanto uma conversa com esses homens poderia realmente trazê-los à luz. Algo tão simples como um diálogo poderia despertar o interesse que todos nós uma vez sentimos, e que começou nossas viagens maçônicas.

Agora, há alguns por aí que desejam não falar de maçonaria a tal ponto que nossos números estão diminuindo.

Concordo que os mistérios ocultos da Maçonaria devem permanecer assim; mas há muito que se pode falar sobre nosso ofício sem descumprir qualquer juramento. Mais que isso, há muito que se pode fazer para mostrar o que é a maçonaria em nossa sociedade e atrair os bons homens para nossa fraternidade.

No entanto, neste momento crítico, a maioria das lojas está em menos de 50% do que tinham há 10-20 anos. Isso deve nos dizer que precisamos fazer alguma coisa, que nossa conduta não está adequada ao nosso tempo.

Acredito que podemos fazer isso falando sobre maçonaria, não apenas no ritual ou trabalho de loja, mas nossa sociedade. Nós, como lojas fortes, precisamos fazer coisas publicamente para permitir que as pessoas nos vejam.

Não estamos falando aqui de propaganda ou divulgação como se fosse um simples clube ou curso. Falamos de sair para comer em grupo, participar de trabalho voluntário, fazer seminários e atividades públicas ou se reunir para tomar um café.

Apenas ser visto como um grupo com capacidade e ajudar permitirá que as pessoas vejam nossa organização. Os laços que muitos de nós formamos ao longo dos anos são obviamente fortes e relevantes, e outros verão e se perguntarão qual a razão.

Eu, pessoalmente, sou membro de alguns dos corpos paramaçônicos que realizam eventos "traga um irmão" onde irmãos que não pertencem ao Rito são convidados. Por que não fazer algo semelhante para potenciais candidatos? Essas atividades vão do churrasco, passando por palestras místicas até coisas tão simples quanto um passeio com as cunhadas.

Palavras de Encerramento


Em conclusão, meus irmãos, é nosso dever trabalhar na manutenção e no crescimento do quadro associativo. Se não formos proativos e buscarmos agora um ganho de crescimento, o futuro pode ver um grande declínio ou mesmo o fim de nosso amado ofício.

Espero que, ao ler isso, você entenda a necessidade de trabalhar a busca de novos membros e perceber aqueles que podem estar interessados.

Peço a todos que falem do nosso ofício e mostrem o quão grande ele pode ser.

Durante anos, falamos sobre tornar os homens bons ainda melhores.

Vamos encontrar esses homens bons para torná-los melhores. Eu digo que este esforço não deve ser apenas "para ser um (maçom) pergunte a um" (este mote é usado pela maçonaria americana para divulgar a novos membros N do T), mas também "ao ver um (candidato) fale com ele".

Se não falarmos sobre isso, continuaremos a cair anualmente em números, o que significa que nosso futuro é agora!

Se você se orgulha de ser maçom, fale disso!

 



Sobre o Autor: O presente trabalho foi adaptado pelo Irmão Paulo Maurício M. Magalhães sobre o artigo homônimo do irmão Thomas Whitney, VM da Loja Cortlandville 470, membro do Capítulo 29 de maçons do Real Arco e grau 32 do REAA. 

 

Wabi-Sabi como antídoto para o perfeccionismo

 Wabi-Sabi como antídoto para o perfeccionismo 



Tradução de: https://betterhumans.pub/wabi-sabi-on-the-perfection-of-imperfection-and-the-understated-benefits-of-acceptance-f7d468d4a9fd 


Além do minimalismo:A humildade graciosa e os benefícios discretos da aceitação 

 

Quando eu estava crescendo, eu ia regularmente à casa do meu amigo Paul. Seu quarto ficava no porão, mas para chegar lá, você tinha que andar por um pequeno corredor com um velho baú no caminho – que funcionava como um banco onde você podia tirar os sapatos. À medida que eu fazia essa viagem mais e mais vezes, eu vinha ansioso para ver aquele Baú. 

Era um velho Baú com uma lona e uma estrutura de madeira. Tinha descolorações, marcas de arranhões e áreas onde a tela estava um pouco esfarrapada e a madeira lascada. Não muito tempo atrás, eu me deparei com o que parecia ser uma nova versão desse mesmo baú- com lona nova e brilhante e estrutura de madeira nova, polida e imaculada. O latão era amarelo brilhante e brilhante, cada rebite claramente visível. Foi impressionante. Mas não conseguia deixae de preferir aquele velho baú. Havia algo sobre aquele baú antigo, algo que o tornava exponencialmente mais agradável de se ver do que um novo baú brilhante. 


Isso não é uma anomalia. A estética "desgastada" vem encontrando seu caminho em várias arenas nas últimas décadas. No final dos anos 90 / início dos anos 2000, era o movimento de roupas "angustiadas". À medida que a década de 2010 chegou, antiguidades e materiais de construção reaproveitados tornaram-se a opção no repertório de muitos designers de interiores. Coisas que são antigas e parecem nos dão um tipo diferente de sentimento – um que coisas novas e brilhantes simplesmente não podem replicar. 


Mas o que está por trás disso? Bem, não é apenas marketing e, embora pareça moda, o conceito em si não está desaparecendo. Na verdade, o conceito tem menos a ver com roupas e design, e mais a ver com uma abordagem diferente da vida – uma que se concentra na simplicidade, imperfeição e relaxamento. Essa abordagem é chamada de wabi-sabi. 


Este é o grande ponto sobre Wabi-Sabi é que não é apenas uma estética. Na verdade, a parte estética é apenas uma representação superficial de algo mais profundo e significativo – algo que, quando abraçado, pode nos guiar em direção a um modo de vida mais simples e gratificante. 


O que é Wabi-Sabi? 

O termo Wabi-Sabi consiste em dois conceitos combinados em um. Cada palavra tem seu próprio significado rico, mas elas se juntam para formar um conceito único que explica o calor que irradia de certas coisas (ou pessoas) que a incorporam. 


Wabi 

Wabi é um termo que significa algo como "paz ou realização tranquila com simplicidade intencional". Ao mesmo tempo, foi usado para descrever os monges do Japão no século 14. Eles tinham vestes simples, muitas vezes usadas e um pouco esfarrapadas. Eles viviam em moradias simples, faziam seus rituais com pouco adorno e pompa, e assim exemplificavam um modo de existência que era respeitado por sua simplicidade e tranquilidade. 

Wabi passou a ser associado a uma espécie de minimalismo e humildade. As pessoas são frequentemente descritas como wabi quando exemplificam uma profunda compreensão e conforto com quem são, e não anseiam ou desejam ser outra coisa. 


Sabi 

Sabi (que convenientemente rima com sua palavra parceira) conota a dignidade graciosa e silenciosa de algo (ou alguém) que persiste ao longo do tempo. Aplica-se principalmente a objetos, mas pode ser facilmente estendido a uma pessoa também. É a oxidação verde na Estátua da Liberdade, o bigode em um par de jeans velhos, o tempero escuro em uma frigideira de ferro fundido. 

Sabi tem como raiz um abraço dos ensinamentos budistas sobre a impermanência e uma aceitação da passagem do tempo e da efemeridade da nossa existência. E essa é a coisa sobre o sabi: ele não pode ser embutido em algo ou fabricado; ela deve ser conquistada ao longo do tempo. 


"Wabi-Sabi" 

Reunindo os termos, wabi-sabi é sobre uma existência simples, humilde e graciosa – compreender e abraçar plenamente a si mesmo e a verdade inegável da impermanência. Encontra representação em qualquer coisa que aceite as fortunas ou infortúnios do tempo, e carrega todos eles com dignidade e graça inabaláveis. 

Nos objetos, você pode vê-lo na presença de imperfeições e evidências de uso e desgaste. Os objetos foram claramente usados, cuidados e mantidos. Eles nunca poderiam ser confundidos com novos, mas esse é precisamente o ponto. Eles passaram por casos de uso únicos e, portanto, agora são únicos - e distinguíveis de outros como eles, produzidos há muito tempo. 


Nas pessoas, você pode vê-lo em jeans simples e uma camiseta velha, sapatos velhos arranhados, cabelo descuidadamente arrumado, mas não obsessivamente, e um sorriso discreto, mas inegavelmente genuíno. Há uma graça discreta e riqueza de experiência, um conforto e falta de desejo agressivo e ambição (não uma total falta de ambição, apenas aquele tipo agressivo de ambição – aquela que geralmente se manifesta em um aperto de mão de esmagar os ossos). 


Lendo tudo isso, você pode ficar confuso e pensar que o wabi sabi seria permissivo à negligência e a uma melancólica falta de cuidado. Nada poderia estar mais longe da verdade. Na verdade, wabi-sabi é tudo sobre cuidado e apreciação. Coisas que mostram a pátina do tempo não são o mesmo que coisas que mostram falta de cuidado e manutenção. A negligência das coisas – sejam elas materiais ou não – mostra-se de maneiras particulares. Essas maneiras são diferentes de como o simples desgaste do tempo se mostra. A apreciação também se mostra de maneiras importantes, e a apreciação é uma grande parte do que é o wabi-sabi. 



Como o Wabi-Sabi pode mudar sua vida para melhor? 



Cada um de nós quer ser a melhor versão de si mesmo que podemos ser. Esse é o ponto de ler qualquer coisa como este post. Mas parece haver infinitas rotas diferentes que prometem chegar lá. 

Para mim, wabi-sabi é uma maneira de voltar ao básico. Considere-o como minimalismo para aqueles que estão cansados de ouvir sobre minimalismo. Não é uma obsessão em se livrar das coisas. Não é uma série ostensiva de postagens no Instagram mostrando sua mesa quase vazia. É a antítese de tudo isso. 

Abraçar o wabi-sabi é tão fácil (ou tão difícil) quanto entender e aceitar a si mesmo – imperfeições e tudo mais. Trata-se de ser compassivo consigo mesmo como você é, e construir apartir o que quer que seja – não febrilmente tentando se reconstruir para posar como algo totalmente diferente, mas apenas evoluindo. Se isso pode soar um pouco vago, é porque é. Talvez uma citação de um artigo fantástico no Utne Reader possa dizer isso melhor do que minhas próprias palavras: 


Trazer wabi-sabi para sua vida não requer dinheiro, treinamento ou habilidades especiais. É preciso uma mente quieta o suficiente para apreciar a beleza silenciosa, coragem para não temer a nudez, disposição para aceitar as coisas como elas são – sem ornamentação. Depende da capacidade de desacelerar, de mudar o equilíbrio do fazer para o ser, para apreciar em vez de aperfeiçoar. 



Assim, aquiete sua mente, entenda, aceite e aprecie. Isso é o mais simples possível. Infelizmente, pode levar (e muitas vezes leva) uma vida inteira para ser cultivado. 

A apreciação é uma arte perdida. É como gratidão, mas muito mais rico e poderoso. Requer uma compreensão mais profunda – o tipo que vem através da experiência, trabalho e uso. Quanto mais pudermos nos tornar apreciativos das coisas, pessoas e experiências que tecem a tapeçaria de nossas vidas, melhores serão essas vidas e melhores seremos. 

Então vá em frente e seja wabi e sabi. 

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