Who's gonna tell you when It's too late Who's gonna tell you things Aren't so great You can't go on Thinking nothing's wrong Who's gonna drive you home tonight
Who's gonna pick you up When you fall Who's gonna hang it up When you call Who's gonna pay attention To your dreams Who's gonna plug their ears When you scream
You can't go on Thinking nothing's wrong Who's gonna drive you home tonight
Who's gonna hold you down When you shake Who's gonna come around When you break
You can't go on Thinking nothing's wrong Who's gonna drive you home tonight
Caros amigos, Ontem postei uma reprodução do Site do Paulo Coelho sobre porque as mulheres amam os homens. Hoje, assim como ele reproduzo a mensagem seguinte que tenta explicar o Contrário.
Por que as mulheres acham que as amamos?
Neste caso, o título da newsletter é impróprio. Como no Guerreiro da Luz Online anterior eu disse que me recusava a escrever sobre as razões pelas quais os homens amam as mulheres (seria considerado um escritor sul-americano machista, que despreza os movimentos de libertação do sexo oposto), uma leitora chamada Julia resolveu fazê-lo por mim. Assim, temos a versão feminina de porque nós amamos as mulheres. Evidente que não concordo com tudo, mas essa é uma tribuna (relativamente) livre. Vamos ler o que Julia tem para nos contar:
Nós, os homens, amamos as mulheres porque elas ainda se acham adolescentes mesmo depois que envelhecem.
Porque sorriem cada vez que passa por uma criança.
Porque caminham eretas pelas ruas, olhando sempre em frente, e jamais se viram para agradecer ou retornar o sorriso e o cumprimento que fazemos quando passam.
Porque na cama são ousadas, não porque tenham uma natureza perversa, mas porque desejam nos agradar.
Porque fazem tudo que é necessário para que a casa esteja arrumada e perfeita, e jamais esperam reconhecimento pelo trabalho feito.
Porque não lêem revistas pornográficas.
Porque se sacrificam sem reclamar em nome do ideal de beleza, enfrentando depiladores, injeções de botox, máquinas ameaçadoras em academias de ginástica.
Porque preferem comer saladas.
Porque desenham e pintam suas faces com a mesma concentração de um Michelangelo trabalhando na Capela Sixtina.
Porque se desejam saber algo sobre a própria aparência, procuram outras mulheres e não nos incomodam com este tipo de pergunta.
Porque tem suas próprias maneiras de resolver problemas, que jamais entendemos, e que nos enlouquece.
Porque tem compaixão, e dizem "eu te amo" precisamente quando começam a nos amar menos, para compensar o que estamos sentindo e notando.
Porque às vezes se queixam de coisas que também sentimos, como resfriados e dores reumáticas, e desta maneira entendemos que são pessoas iguais a nós.
Porque escrevem romances de amor.
Porque enquanto nossos exércitos invadem outros países, elas se mantêm firmes em sua guerra privada e inexplicável para acabar com todas as baratas do mundo.
Porque se derretem quando escutam os Rolling Stones cantando "Angie".
Porque são capazes de ir trabalhar vestidas como homens, em seus terninhos delicados, enquanto homem algum jamais ousou fazer o mesmo usando saias.
Porque nos filmes – e apenas nos filmes – elas jamais tomam banho antes de fazer amor com seus parceiros.
Porque sempre conseguem encontrar um defeito convincente quando dizemos que outra mulher é bonita, e desta maneira nos deixam inseguros a respeito de nosso gosto.
Porque realmente levam a sério tudo que está acontecendo na vida privada das celebridades.
Porque conseguem fingir orgasmos com a mesma qualidade artística da mais famosa e talentosa estrela de cinema.
Porque adoram coquetéis exóticos com cores diferentes e ornamentos delicados, enquanto tomamos nosso uísque de sempre.
Porque não perdem horas pensando como é que vão abordar o lindo rapaz que entrou no ônibus.
Porque nós viemos delas, voltaremos para elas, e enquanto isso não acontece, vivemos orbitando ao redor do corpo e da mente feminina.
E eu acrescento: nós, os homens, as amamos porque elas são mulheres. Simples assim.
Amigos, Este texto foi postado no "guerreiro da Luz On Line" o Site de Paulo Coelho. Reproduzo aqui para que meditem e vejam a beleza que é o amor. aproveito e deixo meu reconhecimento a este autor.
Porque amamos os homens
Uma amiga minha, Julia, me enviou o texto a seguir. Quando tentei entrar em contacto com ela para saber se era de sua autoria, ela viajou e não sei exatamente quando volta.
Fui procurar na internet, e sabem o que descobri? Que existem vários grupos de discussão a respeito! Ou seja, as mulheres hoje em dia estão procurando razões para se apaixonar pelo sexo oposto. Na qualidade de homem, que concorda com alguma destas razões, fiz uma lista baseada no que dizem:
Amamos os homens porque eles não conseguem fingir um orgasmo, mesmo que queiram.
Porque jamais vão nos entender, e mesmo assim continuam tentando.
Porque conseguem ainda ver nossa beleza, mesmo quando nós mesmos já somos incapazes de acreditar nisso.
Porque entendem equações, política, matemática, economia, e desconhecem o coração feminino.
Porque são amantes que só descansam quando nós temos (ou fingimos) prazer.
Porque conseguiram elevar o esporte a algo próximo a uma religião.
Porque jamais tem medo do escuro.
Porque insistem em consertar coisas que estão além de suas habilidades, e se dedicam a isso com o mesmo entusiasmo de um adolescente, e se desesperam quando não conseguem.
Porque são como romãs: grande parte é impossível digerir, mas as sementes são deliciosas.
Porque jamais ficam comentando o que o vizinho pode pensar.
Porque sabemos sempre o que estão pensando, e quando abrem a boca dizem exatamente o que imaginávamos.
Porque jamais sonharam em se torturar com saltos altos.
Porque adoram explorar nosso corpo, e conquistar nossa alma.
Porque uma garota de 14 anos pode deixá-los em silêncio, e uma mulher de 25 consegue domá-los sem muito esforço.
Porque são sempre atraídos por extremos: opulentos ou ascéticos, guerreiros ou monges, artistas ou generais.
Porque fazem o possível e o impossível para tentar esconder suas fragilidades.
Porque o maior medo de um homem é não ser um homem – o que jamais passa pela cabeça de uma mulher (não ser uma mulher).
Porque sempre terminam a comida que está no prato, e não sentem culpa por causa disso.
Porque acham uma graça imensa em temas completamente desinteressantes, como o que aconteceu no trabalho, ou marcas de carros.
Porque são dotados de ombros onde conseguimos dormir sem muito esforço.
Porque estão em paz com seus corpos, exceto pequenas e insignificantes preocupações a respeito de calvície e obesidade.
Porque tem uma coragem impressionante diante de insetos.
Porque jamais mentem sobre a idade que têm.
Porque apesar de tudo que tentam demonstrar, não conseguem viver sem uma mulher.
Porque quando dizemos a um deles "eu te amo", sempre pedem para que a gente explique exatamente como.
Kristen, uma leitora, afirma que não sabemos absolutamente nada a respeito da natureza feminina, e elabora a lista a seguir:
1 – Nós, mulheres, já nascemos detetives. Aos nossos olhos, todos os homens são suspeitos, e suas aventuras terminarão sendo descobertas; é apenas uma questão de tempo.
2 – Mesmo que não estejamos apaixonadas por você, escutar "eu te amo" é um bálsamo para nossas almas. E se você não disser isso, vamos notar e vamos ficar tristes.
3 – A mesma coisa acontece com "você está linda". Demora menos de dois segundos para pronunciar estas três palavras mágicas, que são capazes de transformar nossos pesadelos em verdadeiros contos de fadas.
4 – Se perguntarmos que roupa devemos usar, não fique chateado se decidirmos vestir exatamente o oposto que você escolheu; faz parte da nossa natureza.
5 – Em uma festa, somos capazes de escanear o salão em menos de um minuto, e saber quem nos interessa. Fique atento.
6 – Pensamos em sexo com a mesma compulsão que os homens, ou até mais. A única diferença é que não demonstramos isso.
7 – Se não aceitarmos imediatamente o convite para jantar em um primeiro encontro, não se preocupe; precisamos de alguns dias para perder os quilos extras que sempre julgamos estar destruindo nossas vidas.
8 – Mulheres sempre se lembram de tudo. Se você perguntar quando nos conhecemos, nenhuma de nós vai dizer: "em uma festa". Diremos: foi em uma terça-feira, logo depois de um jantar onde foi servido salada e canja de galinha, você usava um paletó negro e seus sapatos eram de tal marca, etc.
9 – Por mais amor que sejamos capazes de dar, existem sete dias onde queremos estar longe de tudo e de todos. Você tem duas opções: amarrar-se em um poste e esperar que a tempestade passe, ou ir até a joalheria mais próxima e comprar um presente. Recomendamos a segunda opção.
10 – Temos tanto poder de raciocínio como um homem. Mas não precisamos deixar isso evidente, ou você vai ficar inseguro. As mulheres que fizeram isso terminaram sozinhas.
11 – Adoramos todo tipo de cabelo no corpo masculino, embora a depilação seja a nossa tortura favorita.
12 – Detestamos fazer amor quando não estamos com vontade, mas fazemos assim mesmo, e você será incapaz de perceber a diferença.
12ª – Brinque com nossos animais domésticos e com nossas crianças, e brincaremos com você. Ignore-os, e nós o ignoraremos também.
14 – Mulheres são dotadas de visão Raio X. Podemos olhar para olhos negros, duros, e descobrir a criança que se esconde atrás deles. Podemos nos fixar em angelicais olhos azuis, e descobrir o demônio que está ali. Sabemos quando os homens estão fingindo dormir de cansaço, ou – o que é mais evidente – quando estão fingindo não dormir com outra pessoa.
15 – Nem todas as mulheres querem casamento e filhos. Muitas desejam apenas orgasmos e animais domésticos.
16 – Delicadeza, quando é genuína, é capaz de derreter nossos corações empedernidos.
17 – Se temos algum problema para discutir com você, não tente nos dar a solução, nós já temos. É apenas um pretexto para evitar que a relação termine em tédio.
Ainda pior que a convicção do não é a incerteza do talvez, é a desilusão de um quase.
É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi.
Quem quase ganhou ainda joga,
quem quase passou ainda estuda,
quem quase morreu está vivo,
quem quase amou não amou.
Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas ideias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.
Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto.
A resposta eu sei de cor, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados.
A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai.
Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são.
Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza.
O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.
Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.
Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo.
De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma.
Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance.
Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar.
Desconfie do destino e acredite em você.
Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.
Serapião era um velho mendigo
que perambulava pelas ruas da cidade. Ao
seu lado, o fiel escudeiro, um vira-lata que atendia pelo nome de Malhado.
Serapião não pedia dinheiro. Aceitava sempre
um pão, uma banana, um pedaço de bolo ou um almoço feito com sobras de comida
dos mais abastados.
Quando suas roupas estavam
imprestáveis, logo era socorrido por alguma alma caridosa. Mudava a
apresentação e era alvo de brincadeiras.
Serapião era conhecido como um
homem bom, que perdera a razão, a família, os amigos e até a identidade. Não
bebia bebida alcoólica, estava sempre tranqüilo, mesmo quando não estava.
Dizia sempre
que Deus lhe daria um pouco na hora certa e, sempre na
hora que Deus determinava, alguém lhe estendia uma porção de alimentos.
Serapião agradecia com reverência e rogava a Deus pela pessoa que o ajudava.
Tudo que ganhava, dava primeiro
para o malhado, que, paciente, comia e ficava a esperar por mais um pouco. Não
tinha onde dormir, quando anoiteciam, lá dormiam. Quando chovia, procuravam
abrigo embaixo da ponte e, ali o mendigo ficava a meditar, com um
olhar perdido no horizonte.
Aquela figura me deixava sempre
pensativo, pois eu não entendia aquela vida vegetativa, sem progresso, sem
esperança e sem um futuro promissor. Certo dia, com a desculpa de lhe oferecer
umas bananas fui bater um papo com o velho Serapião Iniciei a conversa falando
do Malhado, perguntei pela idade dele, o que Serapião, não sabia. Dizia
não ter ideia, pois se encontraram um certo dia quando ambos andavam pelas ruas
e falou:
Nossa amizade começou com um
pedaço de pão, ele parecia estar faminto e eu lhe ofereci um pouco do meu
almoço e ele agradeceu, abanando o rabo, e daí, não me largou mais. Ele me
ajuda muito e eu retribuo essa ajuda sempre que posso. Curioso perguntei:
Como vocês se ajudam?
Ele me vigia quando estou
dormindo; ninguém pode chegar perto que ele late avisa. Também
quando ele dorme, eu fico vigiando para que outro cachorro não o incomode.
Continuando a conversa, perguntei:
Serapião, você tem algum desejo na vida? Sim, respondeu ele - tenho vontade de
comer um cachorro-quente, daqueles que a Zezé vende ali na esquina. Só isso?
Indaguei.
É, no momento é só isso
que eu desejo.
Pois bem, vou satisfazer
agora esse grande desejo.
Saí e comprei um cachorro-quente
para o mendigo. Voltei e lhe entreguei.
Ele arregalou os olhos, deu um
sorriso, agradeceu a dádiva e em seguida tirou a salsicha, deu para o
Malhado, e comeu o pão com os temperos. Não entendi aquele gesto do
mendigo, pois imaginava ser a salsicha o melhor pedaço, não contive e perguntei
intrigado:
Por que você deu para o
Malhado, logo a salsicha?
Ele com a boca cheia
respondeu:
Para o melhor amigo, o
melhor pedaço!
E continuou comendo,
alegre e satisfeito.
Despedi-me do
Serapião, passei a mão na cabeça do
Malhado e sai pensando...
Aprendi como é bom ter
amigos.
Pessoas em que possamos
confiar.
Por outro lado, é bom ser
amigo de alguém e ter a satisfação de ser reconhecido como tal.
Tenho sonhado muito ultimamente. E eles são impressionantemente reais. Acredito que nessa dimensão onírica, tudo é possível... ...e pode tornar-se real, se assim for para ser!
Achei esse texto, de autoria de António Gedeão, e gostaria de compartilhar:
Eles não sabem que o sonho é uma constante da vida tão concreta e definida como outra coisa qualquer, como esta pedra cinzenta em que me sento e descanso, como este ribeiro manso, em serenos sobressaltos como estes pinheiros altos que em verde e ouro se agitam como estas aves que gritam em bebedeiras de azul.
Eles não sabem que o sonho é vinho, é espuma, é fermento, bichinho alacre e sedento, de focinho pontiagudo, que fossa através de tudo num perpétuo movimento.
Eles não sabem que o sonho é tela, é cor, é pincel, base, fuste, capitel. arco em ogiva, vitral, pináculo de catedral, contraponto, sinfonia, máscara grega, magia, que é retorta de alquimista, mapa do mundo distante, rosa dos ventos, Infante, caravela quinhentista, que é Cabo da Boa Esperança, ouro, canela, marfim, florete de espadachim, bastidor, passo de dança, Colombina e Arlequim, passarola voadora, para-raios, locomotiva, barco de proa festiva, alto-forno, geradora, cisão do átomo, radar, ultra som televisão desembarque em foguetão na superfície lunar.
Eles não sabem, nem sonham, que o sonho comanda a vida. Que sempre que um homem sonha o mundo pula e avança como bola colorida entre a mãos de uma criança.
Este texto é do Paulo Coelho. Foi publicado em suas colunas em O GLOBO.
É uma bela estória sobre o amor... apoveitem..
"Tudo mundo sabe que a vida das nuvens é muito movimentada, mas também muito curta", escreve Bruno Ferrero. E vamos a mais uma história: Uma jovem nuvem nasceu no meio de uma grande tempestade no Mar Mediterrâneo. Mas sequer teve tempo de crescer ali; um vento forte empurrou todas as nuvens em direção à Africa. Assim que chegaram ao continente, o clima mudou: um sol generoso brilhava no céu, e embaixo se estendia a areia dourada do deserto de Sahara. O vento as continuou empurrando em direção as florestas do sul, já que no deserto quase não chove. Entretanto, assim como acontece com os jovens humanos, também acontece com as jovens nuvens: ela resolveu desgarrar-se do seus pais e amigos mais velhos, para conhecer o mundo. - O que voce está fazendo? – reclamou o vento. - O deserto é todo igual! Volte para a formação, e vamos até o centro da África, onde existem montanhas e árvores deslumbrantes! Mas a jovem nuvem, rebelde por natureza, não obedeceu; pouco a pouco, foi baixando de altitude, até conseguir planar em uma brisa suave, generosa, perto das areias douradas. Depois de muito passear, reparou que uma das dunas estava sorrindo para ela. Viu que ela tambem era jovem, recem-formada pelo vento que acabara de passar. Na mesma hora, apaixonou-se por sua cabeleira dourada. - Bom dia – disse. - Como é viver aí embaixo? - Tenho a companhia das outras dunas, do sol, do vento, e das caravanas que de vez em quando passam por aqui. As vêzes faz muito calor, mas dá para aguentar. E como é viver aí em cima? - Também existe o vento e o sol, mas a vantagem é que posso passear pelo céu, e conhecer muita coisa. - Para mim a vida é curta – disse a duna. – Quando o vento retornar das florestas, irei desaparecer. - E isso lhe entristece? - Me dá a impressão que não sirvo para nada. - Eu também sinto o mesmo. Assim que um novo vento passar, irei para o sul e me transformarei em chuva; entretanto, esse é meu destino. A duna hesitou um pouco, mas terminou dizendo: - Sabe que, aqui no deserto, nós chamamos a chuva de Paraíso? - Eu não sabia que podia me transformar em algo tão importante – disse a nuvem, orgulhosa. - Já escutei várias lendas contadas por velhas dunas. Elas dizem que, após a chuva, nós ficamos cobertas de ervas e de flores. Mas eu nunca saberei o que é isso, porque no deserto chove muito raramente. Foi a vez da nuvem ficar hesitante. Mas logo em seguida, tornou a abrir seu largo sorriso: - Se voce quiser, eu posso lhe cobrir de chuva. Embora tenha acabado de chegar, estou apaixonada por voce, e gostaria de ficar aqui para sempre. - Quando lhe vi pela primeira vez no céu, também me enamorei – disse a duna. – mas se voce transformar sua linda cabeleira branca em chuva, terminará morrendo. - O amor nunca morre – disse a duna. – Ele se transforma; e eu quero mostrar-lhe o Paraíso. E começou a acariciar a duna com pequenas gotas; assim permaneceram juntas por muito tempo, até que um arco-íris apareceu. No dia seguinte, a pequena duna estava coberta de flores. Outras nuvens que passavam em direção à África, achavam que ali estava parte da floresta que andavam buscando, e despejavam mais chuva. Vinte anos depois, a duna havia se transformado num oásis, que refrescava os viajantes com a sombra de suas árvores. Tudo porque, um dia, uma nuvem apaixonada não tivera medo de dar sua vida por causa do amor.
Hoje encerrarei esta série de Humberto Rhoden. Longe de esgotar o assunto sobe ele queria apenas provocá-los para buscar contato com este autor de ideias tão interessantes. Para finalizar compilarei ideias expressas por ele nos comentários ao Bhagavad Gita e no Evangelho de Thomé.
Mas quem permanece sereno e imperturbável no meio de prazer e sofrimento, somente este é que atinge a imortalidade.
Quem não se integrar ao cosmo será desintegrado.
Quem não se esvaziar do EU não será plenificado. Quem não morrer para o profano não nascerá para o divino.
O não agir, O Falso agir O Reto agir
No princípio todo o verso era uno. O Uno criador manifestou-se no verso criado. Agora o universo existe como realidade uno e factidade verso. Quando o verso morre volta ao uno, o vivo se dilui na vida.
A alma humana não vive em sua pátria, mas em um campo de imigração terrestre.
Nosso corpo não é nosso, é da natureza. Nosso espírito, porém, não é sepultado ou cremado, O espírito não é meu, o espírito SOU eu.
Caros amigos, Continuamos hoje com esta série do Humberto Rhoden. Desta vez vamos apresentar comentários dele no livro "A Sabedoria das Parábolas" A vida é a quintessência do Universo. A vida é a divindade Brahman, Tao Yahveh. A realidade do Universo é a vida
Aos Olhos dos profanos os Homens espirituais são coxos. Quem não corre atrás de bens materiais, prazeres carnais e divertimentos é considerado tolo e digno de compaixão.
O Homem é o criador do seu céu - e seu inferno. O Livre - arbítrio é o maior privilégio e perigo do homem.
Jesus não era nem um materialista profano e nem um espiritualista místico, ele era um homem cósmico.
Espero que estejam gostando da série... já estou preparando a outra, Boa meditação Quiron - FRC