A JUVENTUDE ESPIRITUAL
A juventude não é um período da vida, mas um estado de espírito, um efeito da vontade, uma qualidade da imaginação, uma intensidade emotiva, uma vitória da coragem sobre a timidez, do gosto da aventura sobre o apego ao conforto.Não é por termos vivido um certo número de anos que envelhecemos. Envelhecemos porque abandonamos nosso ideal.Os anos enrugam o rosto. Renunciar ao ideal enruga a alma. As preocupações, as dúvidas, os temores e os desesperos são os inimigos que lentamente nos inclinam para a terra e nos tornam pó antes da morte.Jovem é aquele que se admira, que se maravilha e pergunta, como a criança insaciável: "E depois?". Quem desafia os acontecimentos, encontra alegria no jogo da vida.És tão jovem quanto a tua fé. Tão velho quanto a tua descrença. Tão jovem quanto a tua confiança em ti e a tua esperança. Tão velho quanto o teu desânimo.Serás jovem enquanto te conservares receptivo ao que é belo. Receptivo às mensagens da natureza, do homem e do infinito. E se um dia teu coração for atacado pelo pessimismo e corroído pelo cinismo, que Deus, então, se compadeça de tua alma de velho.
Ser jovem...
General Von Paulus no cerco de Stalingrado.
O General Frederich Von Paulus foi o comandante das forças alemãs que tomaram Paris no início da segunda grande guerra; ironicamente foi o primeiro marechal alemão a ser obrigado a se render no cerco de Stalingrado. Vejam a situação que ele estava expressa por uma frase dele em seu diário durante o cerco.
Stalingrado é uma cidade fantasma, que respira por tiros, dados por homens que não existem de lugares que ninguém acha.
Stalingrad ist eine Geisterstadt, die durch die Schüsse der Männer lebt, die nicht existieren an Orten, die niemand kennt.
A revolução da alma
"Revolução da Alma"
Aristóteles, filósofo grego, escreveu este texto "Revolução da
Alma" no ano 360 A.C. ... e é eterno.
Somos livres, não pertencemos a ninguém
e não podemos querer ser donos dos desejos,
das vontades ou dos sonhos de quem quer que seja.
A razão da sua vida é você mesmo.
A sua paz interior é a sua meta de vida.
Quando sentir um vazio na alma,
quando acreditar que ainda está faltando algo,
mesmo tendo tudo, remeta seu pensamento para os seus desejos mais íntimos
e busque a divindade que existe em você.
Pare de colocar sua felicidade cada dia mais distante de você.
Não coloque objetivos longe demais de suas mãos,
abrace os que estão ao seu alcance hoje.
Se anda desesperado por problemas financeiros,
amorosos ou de relacionamentos familiares,
busque em seu interior a resposta para acalmar-se.
Você é reflexo do que pensa diariamente.
Sorrir significa aprovar, aceitar, felicitar. Então abra um
sorriso para aprovar o mundo que quer oferecer a você o melhor.
Com um sorriso no rosto as pessoas terão as melhores impressões de você,
e você estará afirmando para você mesmo, que está "pronto" para ser feliz.
Trabalhe, trabalhe muito a seu favor.
Pare de esperar a felicidade sem esforços.
Pare de exigir das pessoas aquilo que nem você conquistou ainda.
Critique menos, trabalhe mais.
E, não se esqueça nunca de agradecer.
Agradeça tudo que está em sua vida neste momento,
inclusive a dor. Nossa compreensão do universo ainda é
muito pequena para julgar o que quer que seja na nossa vida.
A grandeza não consiste em receber honras, mas em merecê-las.
Se você anda repetindo muito: "eu preciso tanto de você" ou,
"você é a razão da minha vida" - cuide-se.
É lícito afirmar que são prósperos os povos cuja legislação se deve aos filósofos.
A inteligência é a insolência educada.
Nosso caráter é o resultado de nossa conduta.
Egoísmo não é amor, mas sim, uma desvairada paixão por nós próprios.
O homem sábio não busca o prazer, mas a libertação das preocupações e sofrimentos.
Ser feliz é ser auto-suficiente.. .
Seja senhor de sua vontade e escravo somente da sua consciência.
Credo da paz
Sou responsável por atos de guerra
- quando orgulhosamente uso minha
inteligência para tirar vantagem do meu semelhante.
Sou responsável por atos de guerra
- quando distorço as opiniões dos outros
que são diferentes das minhas próprias.
Sou responsável por atos de guerra
quando demonstro desrespeito pelos
direitos e propriedades dos outros.
Sou responsável por atos de guerra
quando cobiço o que o outro adquiriu honestamente.
Sou responsável por atos de guerra
quando tento manter minha posição superior
privando os outros da sua oportunidade de progredir.
Sou responsável por atos de guerra
se imagino que eu e os meus somos um povo privilegiado.
Sou responsável por atos de guerra
se creio que a tradição me autoriza
a monopolizar os recursos da natureza.
Sou responsável por atos de guerra
quando penso que outras pessoas e povos
devem pensar e viver como eu.
Sou responsável por atos de guerra
quando penso que o êxito na vida depende
apenas de poder, fama e riquezas.
Sou responsável por atos de guerra
quando penso que as mentes das pessoas
devem ser reguladas pela força, e não pela razão.
Sou responsável por atos de guerra
- quando creio que o Deus que é concebido
por mim deve ser aceito pelos outros. [GRIFO NOSSO]
Sou responsável por atos de guerra
quando penso que a terra em que alguém
nasceu deve ser necessariamente o local em que ele viverá.
Harvey Spencer Lewis
Hino a Isis
Hino a Isis
de Maristela Bleggi Tomasini
Porque sou eu a primeira e a última
Eu sou a venerada e a desprezada
Eu sou a prostituta e a santa
Eu sou a esposa e a virgem
Eu sou a mãe e a filha
Eu sou os braços da minha mãe
Eu sou estéril, e os meus filhos são numerosos
Eu sou a bem casada e a solteira
Eu sou a que dá à luz e a que jamais procriou
Eu sou a consolação das dores de parto
Eu sou a esposa e o esposo
E foi o meu homem quem me criou
Eu sou a mãe do meu pai
Sou a irmã do meu marido
E ele é meu filho rejeitado
Respeitem-me sempre
Porque eu sou a escandalosa e a magnífica
Hino a Ísis, século III ou IV (?), descoberto em Nag Hammadi
Eu sou a venerada e a desprezada
Eu sou a prostituta e a santa
Eu sou a esposa e a virgem
Eu sou a mãe e a filha
Eu sou os braços da minha mãe
Eu sou estéril, e os meus filhos são numerosos
Eu sou a bem casada e a solteira
Eu sou a que dá à luz e a que jamais procriou
Eu sou a consolação das dores de parto
Eu sou a esposa e o esposo
E foi o meu homem quem me criou
Eu sou a mãe do meu pai
Sou a irmã do meu marido
E ele é meu filho rejeitado
Respeitem-me sempre
Porque eu sou a escandalosa e a magnífica
Hino a Ísis, século III ou IV (?), descoberto em Nag Hammadi
Confissão a MAAT
“Glória a Ti, Ó Grande Deus, Mestre de toda Verdade! Venho à Tua presença,
Ó meu Deus, para diante de Ti tomar consciência de Teus decretos.
Eu Te conheço e comungo contigo e com Tuas Quarenta e Duas leis que habitam contigo nesta Câmara de Maat...
E nessa verdade que venho comungar contigo, e Maat está em meu pensamento e em minha alma.
Por ti destruí a maldade.
Não fiz nenhum mal à humanidade.
Não oprimi os membros de minha família.
Não forjei o mal em lugar da Justiça e da Verdade.
Não convivi com homens indignos.
Não pedi para ser considerado o primeiro.
Não obriguei pessoa alguma a um trabalho excessivo em meu favor.
Não apresentei meu nome para ser objeto de honrarias.
Não espoliei os pobres tomando seus bens.
Não fiz homem algum passar fome.
Não fiz ninguém chorar.
Não infligi qualquer sofrimento a um homem ou animal.
Não espoliei nenhum templo de suas oblações.
Não adulterei nenhum padrão de medida.
Não invadi os terrenos de outros.
Não roubei terras.
Não adulterei os pesos da balança para enganar o vendedor.
Não falsifiquei a indicação do ponteiro para enganar o comprador.
Não tirei o leite da boca das crianças.
Não desviei a água de onde ela devia correr.
Não apaguei a chama quando ela devia queimar.
Não repeli Deus em Suas manifestações.”
“Sou puro! Sou puro! Sou puro!
Minha pureza é a pureza da Divindade do Templo Sagrado.
Por isso o mal não me acometerá neste mundo, eis que conheço as leis de Deus que são Deus.
Cro-Maat!
Que prevaleça a verdade!!!
Boa Meditação!
Relacionamentos
Em geral não posto nada longo; mas este vale...
Boa Meditação
Quiron - FRC
Depois de muito meditar sobre o assunto concluí que, os casamentos (relacionamentos) são de dois tipos: Há os casamentos do tipo tênis e há os casamentos do tipo frescobol.
Os casamentos do tipo tênis são uma fonte de raiva e ressentimentos e terminam sempre mal. Os casamentos do tipo frescobol são uma fonte de alegria e têm a chance de ter vida longa.
Explico-me.
Para começar, uma afirmação de Nietzsche com a qual concordo inteiramente.
Dizia ele: “Ao pensar sobre a possibilidade do casamento, cada um deveria se fazer a seguinte pergunta: Você crê que seria, capaz de conversar com prazer com esta pessoa até sua velhice”?
Tudo o mais no casamento é transitório, mas as relações que desafiam o tempo são aquelas construídas sobre a arte de conversar.
Sheerazade sabia disso. Sabia que os casamentos baseados nos prazeres da cama são sempre decapitados pela manhã, terminam em separação, pois os prazeres do sexo se esgotam rapidamente, terminam na morte, como no filme “O Império dos Sentidos”.
Por isso, quando o sexo já estava morto na cama e o amor não mais se podia dizer através dele, ela o ressuscitava pela magia da palavra: começava uma longa conversa sem fim, que deveria durar mil e uma noites.
O sultão se calava e escutava as suas palavras como se fosse música.
A música dos sons ou da palavra - é a sexualidade sob a forma da eternidade: é o amor que ressuscita sempre, depois de morrer.
Há os carinhos que se fazem com o corpo e há os carinhos que se fazem com as palavras. E contrariamente ao que pensam os amantes inexperientes, fazer carinho com as palavras não é ficar repetindo o tempo todo: ”Eu te amo...”
Barthes advertia: “Passada a primeira confissão, “eu te amo” não quer dizer mais nada. É na conversa que o nosso verdadeiro corpo se mostra, não em sua nudez anatômica, mas em sua nudez poética”.
Recordo a sabedoria de Adélia Prado: “Erótica é a alma”.
O tênis é um jogo feroz. O seu objetivo é derrotar o adversário. E a sua derrota se revela no seu erro: o outro foi incapaz de devolver a bola.
Joga-se tênis para fazer o outro errar. O bom jogador é aquele que tem a exata noção do ponto fraco do seu adversário, e é justamente para aí que ele vai dirigir sua “cortada”, palavra muito sugestiva, que indica o seu objetivo sádico, que é o de cortar, interromper, derrotar.
O prazer do tênis se encontra, portanto, justamente no momento em que o jogo não pode mais continuar porque o adversário foi colocado fora de jogo.
Termina sempre com a alegria de um e a tristeza de outro.
O frescobol se parece muito com o tênis: dois jogadores, duas raquetes e uma bola. Só que, para o jogo ser bom, é preciso que nenhum dos dois perca.
Se a bola veio meio torta, a gente sabe que não foi de propósito e faz o maior esforço do mundo para devolvê-la gostosa, no lugar certo, para que o outro possa pegá-la.
Não existe adversário porque não há ninguém a ser derrotado. Aqui, ou os dois ganham ou ninguém ganha. E ninguém fica feliz quando o outro erra, pois o que se deseja é que ninguém erre. E o que errou pede desculpas, e o que provocou o erro se sente culpado. Mas não tem importância: começa-se de novo este delicioso jogo em que ninguém marca pontos...
A bola: são nossas fantasias, irrealidades, sonhos sob a forma de palavras.
Conversar é ficar batendo sonho prá lá, sonho prá cá...
Mas há casais que jogam com os sonhos como se jogassem tênis. Ficam à espera do momento certo para a cortada.
Tênis é assim: recebe-se o sonho do outro para destruí-lo, arrebentá-lo, como bolha de sabão...
O que se busca é ter razão e o que se ganha é o distanciamento.
Aqui, quem ganha sempre perde.
Já no frescobol é diferente: o sonho do outro é um brinquedo que deve ser preservado, pois se sabe que, se é sonho, é coisa delicada, do coração.
O bom ouvinte é aquele que, ao falar, abre espaços para que as bolhas de sabão do outro voem livres. Bola vai, bola vem - cresce o amor...
Ninguém ganha para que os dois ganhem. E se deseja então que o outro viva sempre, eternamente, para que o jogo nunca tenha fim...
RUBEM ALVES
Os casamentos do tipo tênis são uma fonte de raiva e ressentimentos e terminam sempre mal. Os casamentos do tipo frescobol são uma fonte de alegria e têm a chance de ter vida longa.
Explico-me.
Para começar, uma afirmação de Nietzsche com a qual concordo inteiramente.
Dizia ele: “Ao pensar sobre a possibilidade do casamento, cada um deveria se fazer a seguinte pergunta: Você crê que seria, capaz de conversar com prazer com esta pessoa até sua velhice”?
Tudo o mais no casamento é transitório, mas as relações que desafiam o tempo são aquelas construídas sobre a arte de conversar.
Sheerazade sabia disso. Sabia que os casamentos baseados nos prazeres da cama são sempre decapitados pela manhã, terminam em separação, pois os prazeres do sexo se esgotam rapidamente, terminam na morte, como no filme “O Império dos Sentidos”.
Por isso, quando o sexo já estava morto na cama e o amor não mais se podia dizer através dele, ela o ressuscitava pela magia da palavra: começava uma longa conversa sem fim, que deveria durar mil e uma noites.
O sultão se calava e escutava as suas palavras como se fosse música.
A música dos sons ou da palavra - é a sexualidade sob a forma da eternidade: é o amor que ressuscita sempre, depois de morrer.
Há os carinhos que se fazem com o corpo e há os carinhos que se fazem com as palavras. E contrariamente ao que pensam os amantes inexperientes, fazer carinho com as palavras não é ficar repetindo o tempo todo: ”Eu te amo...”
Barthes advertia: “Passada a primeira confissão, “eu te amo” não quer dizer mais nada. É na conversa que o nosso verdadeiro corpo se mostra, não em sua nudez anatômica, mas em sua nudez poética”.
Recordo a sabedoria de Adélia Prado: “Erótica é a alma”.
O tênis é um jogo feroz. O seu objetivo é derrotar o adversário. E a sua derrota se revela no seu erro: o outro foi incapaz de devolver a bola.
Joga-se tênis para fazer o outro errar. O bom jogador é aquele que tem a exata noção do ponto fraco do seu adversário, e é justamente para aí que ele vai dirigir sua “cortada”, palavra muito sugestiva, que indica o seu objetivo sádico, que é o de cortar, interromper, derrotar.
O prazer do tênis se encontra, portanto, justamente no momento em que o jogo não pode mais continuar porque o adversário foi colocado fora de jogo.
Termina sempre com a alegria de um e a tristeza de outro.
O frescobol se parece muito com o tênis: dois jogadores, duas raquetes e uma bola. Só que, para o jogo ser bom, é preciso que nenhum dos dois perca.
Se a bola veio meio torta, a gente sabe que não foi de propósito e faz o maior esforço do mundo para devolvê-la gostosa, no lugar certo, para que o outro possa pegá-la.
Não existe adversário porque não há ninguém a ser derrotado. Aqui, ou os dois ganham ou ninguém ganha. E ninguém fica feliz quando o outro erra, pois o que se deseja é que ninguém erre. E o que errou pede desculpas, e o que provocou o erro se sente culpado. Mas não tem importância: começa-se de novo este delicioso jogo em que ninguém marca pontos...
A bola: são nossas fantasias, irrealidades, sonhos sob a forma de palavras.
Conversar é ficar batendo sonho prá lá, sonho prá cá...
Mas há casais que jogam com os sonhos como se jogassem tênis. Ficam à espera do momento certo para a cortada.
Tênis é assim: recebe-se o sonho do outro para destruí-lo, arrebentá-lo, como bolha de sabão...
O que se busca é ter razão e o que se ganha é o distanciamento.
Aqui, quem ganha sempre perde.
Já no frescobol é diferente: o sonho do outro é um brinquedo que deve ser preservado, pois se sabe que, se é sonho, é coisa delicada, do coração.
O bom ouvinte é aquele que, ao falar, abre espaços para que as bolhas de sabão do outro voem livres. Bola vai, bola vem - cresce o amor...
Ninguém ganha para que os dois ganhem. E se deseja então que o outro viva sempre, eternamente, para que o jogo nunca tenha fim...
RUBEM ALVES
educador, escritor, psicanalista e professor emérito da Unicamp.
Boa Meditação
Quiron - FRC
Depois dos 40
Já conhecia o texto, e nem sei se já não postei aqui... mas merece Bis
Amor não se implora, não se pede não se espera...
Amor se vive ou não.
Ciúmes é um sentimento inútil. Não torna ninguém fiel a você.Animais são anjos disfarçados, mandados à terra por Deus para
mostrar ao homem o que é fidelidade.
Crianças aprendem com aquilo que você faz, não com o que você diz.
As pessoas que falam dos outros pra você, vão falar de você para os outros.
Perdoar e esquecer nos torna mais jovens.
Água é um santo remédio.
Deus inventou o choro para o homem não explodir.
Ausência de regras é uma regra que depende do bom senso.
Não existe comida ruim, existe comida mal temperada.
A criatividade caminha junto com a falta de grana.
Ser autêntico é a melhor e única forma de agradar.
Amigos de verdade nunca te abandonam.
O carinho é a melhor arma contra o ódio.
As diferenças tornam a vida mais bonita e colorida.
Há poesia em toda a criação divina.
Deus é o maior poeta de todos os tempos.
A música é a sobremesa da vida.
De tudo, o que fica é o seu nome e as lembranças a cerca de suas ações.
Obrigada, desculpa, por favor, são palavras mágicas, chaves que
abrem portas para uma vida melhor.
O amor... Ah, o amor...
O amor quebra barreiras, une facções,
destrói preconceitos,
cura doenças...
Não há vida decente sem amor!
E é certo, quem ama, é muito amado.
E vive a vida mais alegremente...
Boa Meditação
Quiron - FRC
Coisas que a vida ensina depois dos 40
Artur da Távola
Artur da Távola
Amor não se implora, não se pede não se espera...
Amor se vive ou não.
Ciúmes é um sentimento inútil. Não torna ninguém fiel a você.Animais são anjos disfarçados, mandados à terra por Deus para
mostrar ao homem o que é fidelidade.
Crianças aprendem com aquilo que você faz, não com o que você diz.
As pessoas que falam dos outros pra você, vão falar de você para os outros.
Perdoar e esquecer nos torna mais jovens.
Água é um santo remédio.
Deus inventou o choro para o homem não explodir.
Ausência de regras é uma regra que depende do bom senso.
Não existe comida ruim, existe comida mal temperada.
A criatividade caminha junto com a falta de grana.
Ser autêntico é a melhor e única forma de agradar.
Amigos de verdade nunca te abandonam.
O carinho é a melhor arma contra o ódio.
As diferenças tornam a vida mais bonita e colorida.
Há poesia em toda a criação divina.
Deus é o maior poeta de todos os tempos.
A música é a sobremesa da vida.
De tudo, o que fica é o seu nome e as lembranças a cerca de suas ações.
Obrigada, desculpa, por favor, são palavras mágicas, chaves que
abrem portas para uma vida melhor.
O amor... Ah, o amor...
O amor quebra barreiras, une facções,
destrói preconceitos,
cura doenças...
Não há vida decente sem amor!
E é certo, quem ama, é muito amado.
E vive a vida mais alegremente...
Boa Meditação
Quiron - FRC
Cavaleiro Rosacruz
Cavaleiro R+C
Quisera ter o dom de saber usar a palavra,
esgrimindo-a como verdadeiro cavaleiro.
poder vestir-me com a armadura da virtude,
e ter como manto, a capa da coragem.
Quisera ter o dom de saber usar a palavra,
para que ela ajude a quem precisar de auxílio.
poder calar, quando a raiva passageira me atar,
e lutar, mesmo que a morte seja o meu fim.
Quisera ter o dom de saber como lutar,
para que a morte se transforme numa vitória.
encontrando o caminho da virtude da luz e da paz,
e através de nossos mistérios, chegar à dignidade.
Quisera ter o dom de conhecer meus limites,
para poder morrer para os vícios, erros e paixões.
renascer no amor e na verdade que dignificam,
e praticar no dia a dia as virtudes que sublimam.
Quisera ter o dom de guiar-me pela razão e pela fé.
a razão que trata do que pode ser demonstrado.
a fé que vem de dentro de nós, que rege o intangível,
e juntos indicam ao homem a sua vereda.
Quisera ter o dom de trilhar o caminho da luz.
a cruz representando a parte material do eu.
a rosa representando a alma do homem,
e entender a R + C no seu simbolismo e alegoria.
Quisera ter o dom da prudência e da coragem,
nunca ser temerário ou subserviente, mas obediente.
poder escutar a voz da consciência e seguir a razão,
e cultuar o trabalho, para d'ele extrair a sabedoria.
Quisera ter o dom de saber usar a palavra,
esgrimindo-a como verdadeiro cavaleiro.
poder vestir-me com a armadura da virtude,
e ter como manto, a capa da coragem.
Quisera ter o dom de saber usar a palavra,
para que ela ajude a quem precisar de auxílio.
poder calar, quando a raiva passageira me atar,
e lutar, mesmo que a morte seja o meu fim.
Quisera ter o dom de saber como lutar,
para que a morte se transforme numa vitória.
encontrando o caminho da virtude da luz e da paz,
e através de nossos mistérios, chegar à dignidade.
Quisera ter o dom de conhecer meus limites,
para poder morrer para os vícios, erros e paixões.
renascer no amor e na verdade que dignificam,
e praticar no dia a dia as virtudes que sublimam.
Quisera ter o dom de guiar-me pela razão e pela fé.
a razão que trata do que pode ser demonstrado.
a fé que vem de dentro de nós, que rege o intangível,
e juntos indicam ao homem a sua vereda.
Quisera ter o dom de trilhar o caminho da luz.
a cruz representando a parte material do eu.
a rosa representando a alma do homem,
e entender a R + C no seu simbolismo e alegoria.
Quisera ter o dom da prudência e da coragem,
nunca ser temerário ou subserviente, mas obediente.
poder escutar a voz da consciência e seguir a razão,
e cultuar o trabalho, para d'ele extrair a sabedoria.
A tortura do Espelho
Caros Amigos,
O Espelho, ver o nosso defeito no outro incomoda muito
Acho que a maioria das pessoas já ouviu dizer que, quando temos algo que não aceitamos em nós, e vemos esse defeito em outra pessoa, isso nos causa um incomodo intenso. E muitas pessoas vão externar esse incomodo atacando o outro, criticando, julgando.
Há quem fale até que tudo, absolutamente tudo, que você não gosta em outra pessoa, tudo que você critica, é exatamente um defeito que você tem. O outro é apenas um espelho seu, refletindo o que você não gosta em si mesmo.
Esse é um ponto de vista interessante. Acredito que a necessidade de criticar e julgar o outro, nem sempre é porque carregamos o mesmo defeito, mas certamente está diretamente ligada a questões de autoestima que nós temos. Já escrevi um texto que fala sobre "O que nos leva a falar mal dos outros":
A necessidade de se elevar, de se sentir superior levando a uma irresistível vontade de falar dos defeitos alheios como se disséssemos "eu sou melhor do que fulano que tem tal defeito".
Quero também dizer que quando eu escrevo esses textos e falo sobre esses temas, me baseio em análises que faço do meu próprio comportamento inclusive, dos meus defeitos, e não só de defeitos de clientes e outras pessoas. Algumas pessoas lêem o que eu escrevo, e as vezes tem a impressão de que tenho algo de mais elevado ou "espiritualizado" por enxergar essas coisas. Impressão equivocada...
Mas vamos voltar a teoria do espelho. Certamente é verdade que quando vemos o nosso defeito no outro, o incômodo é grande.. Ainda mais quando esse defeito está semi consciente ou inconsciente, ou quando é algum defeito que tentamos reprimir, mas que no nosso intimo está latente. Hum... quando vemos no outro, sentimos raiva, vontade de falar mal, pensamentos de julgamento vem a tona. Algumas pessoas expressam, outras não.
Vemos uma pessoa muito julgadora, e aí falamos: fulano é muito critico, muito julgador. E o que estamos fazendo ao fazer esse comentário? Julgando e criticando, exatamente o defeito que apontamos no outro.
O que não gostamos no outro, certamente revela coisas muito importantes a nosso respeito. Sempre que estou aplicando terapia de EFT em alguém, pergunto aos clientes as pessoas que mais a incomodam. Nossa! Como surge material para trabalhar, que revela defeitos do cliente que ele não aceita, alem de varias outras questões de autoestima.
O interessante é que alguns clientes falam "mas eu não quero falar de fulano, ou tratar fulano na terapia". Sentem como se fosse uma perda de tempo. Estão pagando para "tratar" de outra pessoa. Mas o que sempre explico é que, falar do outro é falar de si mesmo. Você está na verdade, falando dos sentimentos que VOCÊ SENTE ao falar do outro. Então, estamos tratando 100% você, e não a outra pessoa.
Tive um exemplo assim recentemente. A cliente falava sempre da sogra: ela é julgadora, desdenha dos outros, acha que sabe tudo e etc.... Ela tinha resistência em falar dela durante a sessão de EFT, pois sempre dizia sentir como se perdesse tempo, que valia a pena "falar dela".
Depois de tratarmos a raiva em várias sessões, ela mesma chegou a conclusão e falou "nossa, tudo isso só eu que carrego: eu sou julgadora, eu desdenho, eu acho que sei de tudo...". Fico bem claro e consciente teve um efeito terapêutico excelente.
E como é difícil lidar com pessoas difíceis, e como é difícil lidar com a critica. Essas situações e pessoas trazem a tona nossos defeitos mais profundos. Por isso é tão importante dar atenção ao que você sente ao lidar com essas situações. Se você sentiu algo de negativo, se você se incomodou, então o problema é seu, e não do outro, (mesmo que a pessoa tenha criticado você ou tenha sido desagradável). Ai você revida, e outro se sente incomodado – também é problema dele, de autoestima, por isso que se incomodou.
Vejam este caso que ocorreu comigo recentemente. Uma pessoa leu um texto meu e eu recebi este email que dizia assim:
"André Lima - EFT Practitioner, Terapeuta Holístico, Mestre de Reiki e Engenheiro"
Meu caro André Lima
Para quê, ou melhor, por quê, o inglesismo "Practitioner" no meio de tanto portuguesismo – terapeuta, Mestre de..., engenheiro?
É MANIA MESMO DE SE METER A "BESTA" COMO SE DIZ AQUI NO CEARÁ.
HAJA COERÊNCIA NO QUE SE ESCREVE…
E O SENHOR NÃO DEMONSTRA QUALQUER COERÊNCIA…
HAJA TAMBÉM PACIÊNCIA PARA TANTA PETULÂNCIA…
Um leitor atento
(nome suprimido)
PS. – minha mulher está aqui a segredar-me que isso é "coisa de gentinha"…E é…e é…"
Pois bem, o que leva alguém a criticar outra pessoa assim? Dificil ter certeza. Mas respondi:
"Olá,
Certamente, algumas pessoas devem me julgar por vários motivos: minha gramática e ortografia é imperfeita, meu jeito de escrever não agrada a 100%, e outras coisas mais...
O mais importante, no meu ponto de vista, é o trabalho que eu faço, e que a maioria das pessoas sentem-se satisfeitas, dão um retorno positivo dos textos, e do trabalho terapêutico que faço. E é isso que me move cada vez mais. Julgamentos e criticas, sempre vão existir. E quanto mais o meu trabalho cresce, maior a chance de receber um email como esse seu. Mas isso faz parte.
Me pego muitas vezes julgando outras pessoas, e quando percebo, em parte são meus defeitos que estou projetando no outro e por isso que me incomodo.
Talvez, tudo que vc esteja dizendo e vendo a meu respeito (sem me conhecer nem um pouco), sejam defeitos que vc tem e não gosta em vc – petulância, metido a besta, julgador (quando fala de forma tão pejorativa "coisa de gentinha") e etc... ou talvez não... Vou aproveitar e escrever um texto sobre esse tema.
Obrigado por compartilhar sua opinião.
Abraços,
André"
Bem, o que acontece é o seguinte. O leitor, por questões próprias de autoestima, ou sei por lá quais motivos que não me cabe julgar, tem a necessidade de mandar um email desagradável. Eu leio o email, e como também tenho minhas questões de autoestima, me sinto incomodado, com raiva e com vontade de dar uma resposta (uma lição).
Mas por que isso? Se eu estiver 100% seguro de mim mesmo, não deveria sentir nada. Iria apenas observar, ler, e aceitar o que foi dito sem que isso me incomodasse. E se fosse assim, talvez eu nem respondesse nada, ou quem sabe (como costumo responder a todos os emails, sejam críticos ou não), eu poderia concordar em parte com ele sobre a uso de estrangeirismos titulos e nomes, que talvez aquilo denotasse uma insegurança minha. Ponto final.
Depois desse email ele me respondeu, mais suave, reconhecendo algo, mais ainda também com certas criticas... Enfim resolvi então escrever apenas me desculpando pela forma como respondi a primeira vez, que também certamente foi julgadora (apesar de ter sido uma resposta suave) e no intimo tinha uma intenção de provar algo, dar uma lição, fazer o outro ficar com raiva também.
Bem, e o que tudo isso ensina? Quando não gostamos de alguém, quando falamos mal de alguém, o quando nos sentimos incomodados com o jeito de ser, escrever, olhar, ou com comentários e criticas, isso significa, 100% das vezes, que o problema está em nós mesmos, na nossa autoestima. Talvez sejam defeitos que a gente tenha, talvez estejamos inseguros do que somos, talvez estejamos com inveja, ciúmes, etc... Ou seja, se você se incomodou, quem precisa se trabalhar, é você! Pra tudo isso, tem EFT pra ajudar.
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