O momento em que você decide parar de sofrer

 O momento em que você decide parar de sofrer 



Você tem que ser você mesmo e seguir o seu coração. É assim que se deve ser feliz. Há muito sofrimento por aí.  Estou falando de sofrimento emocional. Pessoas que se odeiam porque não são felizes. Eles sofrem porque odeiam o que fazem de suas vidas e os resultados que ela tem lhe oferecido. 

E eles só estão se machucando. Pessoas que não conseguem encontrar a felicidade em algum lugar no fundo de seu coração. É uma forma de sofrimento emocional. Eu também conheço esse sentimento! 


Aquele buraco escuro dentro da gente que sempre procura cavar ainda mais.   Eu sinto esse buraco como um sentimento pesado entre o meu coração e a área do plexo solar.  Parece um corpo emocional que às vezes tenta dominar minha mente e me influenciar, fazendo-me pensar demais e analisar demais algo.  E parece um poço faminto no referido local que precisa ser preenchido. Eu sinto fortemente quando estou em pensamentos negativos, pensando demais, me debatendo demais, quando sinto que algo não está certo por mais que eu me esforce, pensando que as pessoas não me levam a sério, ou quando estou tentando agradar a todos.  

MAS eu acho que isso faz parte de um processo de cura. 

Integrar a sombra faz parte da liberação de pedaços desse "corpo emocional negativo": o processo de cura de feridas, traumas passados ou frustrações presentes; enfim, a cura da dor emocional através dessas feridas é um processo.  Geralmente leva muito tempo, muito trabalho interno contínuo e autorreflexão. 

Assim que você percebe que você é um ser que está crescendo em estados mais elevados de consciência com mais paz, amor e luz interior, então você começa a curar. Você começa a curar seu coração perturbado, você começa a deixar ir as feridas do passado, perdoando os outros e a si mesmo. 

Se você realmente quer se curar e ser verdadeiramente feliz, você tem que deixar ir o passado e desfrutar de viver sua vida.  Eu não acho que temos que procurar muito para encontrar algo que possamos curar, apenas observe seus pensamentos, ações e emoções ao longo do dia e você encontrará algo para trabalhar.  Todos nós temos coisas para curar, mas na maioria das vezes não queremos nos confrontar com elas. 

Às vezes, sinto que minha mente está desmoronando. Às vezes eu me sinto absolutamente ótimo e como se eu pudesse voar. Outros momentos eu sinto que alguém está tentando me empurrar para baixo, contra a minha vontade. Mas eu estou ficando muito mais forte, e minha mente está se tornando mais sábia. 

Estou ficando melhor em não reagir à voz do mundo. Às vezes, sinto que estou saindo da minha perspectiva visual e sensorial e observando a mim mesmo e às formas-pensamento de nossa sociedade. Estou observando como discutimos o significado das coisas, como nos apropriamos de significados e fazemos afirmações sobre a verdade. 

Na verdade, essa cura às vezes passa por parar de resistir, parar de brigar, deixar os outros com suas escolhas (e as consequências delas) e seguir com sua vida.  


Um mártir se sacrifica por uma causa e muda tudo.

Um tolo se sacrifica a troco de nada.

Ser o primeiro é uma opção nobre, ser o segundo é inútil. 


No momento em que você decide parar de se debater;  

No momento em que você decide deixar tudo fluir;  

No momento em que você decide parar de se esforçar tanto;  

No momento em que você não busca mais ser mais forte;  

No momento em que você decide parar de resistir;

No momento em que você para de empurrar e se apartar do mundo, não de uma maneira ruim, mas de uma maneira amorosa;

Este é um momento em que tudo se torna cristalino. Que você vê que não é responsável pelo mundo todo. Que você não consegue resolver todos os problemas. 

Este é o momento em que você finalmente começa a transcender a ilusão, a parede da separação, a ilusão do tempo e do espaço.

Você começa a entender que a vida é apenas um processo de cura, que tudo se desenrola de uma certa maneira e em um determinado ponto no tempo e que você sempre estará crescendo no processo. 

Você se move para esse lugar mais calmo e profundo dentro de si mesmo. O ponto em que não há ruído, nem pressão, nem preocupações tolas sem sentido. É o ponto em que você pode ser livre para pensar, sentir e apenas ser. 

O ponto em que há apenas o sentimento mais profundo de atemporalidade, paz e consciência pura. Não há mais nada neste momento. 

Supere sua síndrome de salvador do mundo, entenda que você não é responsável e muito menos controla todas as coisas.

Respeite que você só pode se dar até um certo ponto e que, à partir daí, cabe aos outros.


Liberte-se de sua dor e vá ser feliz!!!
 

Para ser o substantivo, você tem que fazer o verbo

 Para ser o substantivo, você tem que fazer o verbo 



Você não pode se tornar algo(ou alguém) sem fazer algo!

Todo mundo quer ser alguma coisa. 

Mas nem todo mundo quer colocar o trabalho e o esforço necessários para se tornar algo. 

Austin Kleon colocou isso melhor quando escreveu: "muitas pessoas querem ser o substantivo sem fazer o verbo". Em parte, é compreensível. É ótimo dizer que você é um escritor ou um artista. É o tipo de declaração que chama a atenção das pessoas. Isso faz com que você se sinta bem consigo mesmo e traz junto uma ilusão de realização. Depois de escolher um título, você provavelmente o espalhará por suas redes sociais para "provar" e o usará como um distintivo de honra. 

A triste realidade é que dizer que você é algo não tem sentido se você não vai sustentar isso com o sangue, suor e lágrimas necessárias para torná-lo bem-sucedido. 

Você não pode ser um escritor se você não escreve. 

Você não pode ser um músico se você não praticar. 

Você não pode ser um artista se você não criar. 

Eu fui culpado de cair nessa armadilha. Quando decidi co-fundar um negócio, fiquei animado para me marcar como um "empreendedor", e queria que todos soubessem. Então eu dei um ajuste em todas as biografias sociais que eu tinha. Eu as usei para sinalizar aos outros que minha vida tinha direção e propósito e estava destinada a grandes coisas. Mas eu estava apenas no início de um despertar.

Os primeiros anos foram difíceis, cheios de tudo, menos empreendedorismo; falsos começos, falta de trabalho e muito pouca renda. Somente depois de dedicar quatro anos da minha vida ao negócio é que me senti qualificado o suficiente para me chamar de empreendedor.


Esta não é simplesmente a síndrome do impostor em jogo; é a realidade da vida. Eu estava no degrau mais baixo de uma escada muito alta, e somente depois que eu comecei dar passos pequenos, mas consistentes todos os dias é que eu comecei a usar o título um pouco mais confortavelmente.
 

Quando a pandemia chegou em casa, eu mudei para uma carreira na escrita, e por uma das poucas vezes na minha vida, eu não cometi o mesmo erro duas vezes. Eu me dei tempo para efetivamente me desenvolver antes de anunciar ao mundo que eu era um escritor. Eu o transformei de um hobby para um hobby remunerado antes de fazer a transição para uma "atividade", e então, depois de alguns anos de progresso, vi promessa suficiente em minhas habilidades e perspectivas para me declarar como escritor. 


Você não pode começar algo dando a si mesmo um título e esperando um bom trabalho a seguir. Você não pode acordar uma manhã depois de uma epifania, escrever "empreendedor" em sua biografia do LinkedIn e atirar para o estrelato. Em vez disso, você tem que colocar as horas e o trabalho, rtrabalhar muito para ganhar os títulos. É preciso um compromisso inabalável com o aprendizado e dedicação para se manter, não importa o que surja em seu caminho. 

Com certeza, declare suas paixões e deixe o mundo saber quem você é. Mas não se esqueça de que este é apenas o primeiro passo em sua jornada. Definir-se não é um requisito(e muito menos garantia) para o sucesso futuro. Em vez disso, isso se assinala o quanto você deseja aquilo, a diferença é o quanto você está disposto a se sacrificar para alcançá-lo. 

O substantivo é o começo, é a manifestação, a confiança. 

O verbo é a verdadeira história. 




author Stephen Moore Contato: stephen@sjmblog.com 

Tradução: Paulo Maurício Magalhães

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